Política

POLÍTICA INTERNACIONAL

Canadá e México se posicionam contra 'tarifaço' de Donald Trump

Ontário removerá produtos americanos de atacadista governamental de bebidas alcoólicas e Claudia Sheinbaum anuncia "Plano B" em resposta às tarifas de 25% impostas pelos EUA

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Primeiro-ministro de Ontario, Doug Ford, afirmou que removerá produtos americanos das prateleiras do Conselho de Controle de Bebidas Alcoólicas de Ontário (LCBO, na sigla em inglês), a agência governamental responsável por vender e distribuir bebidas na maior província do Canadá, enquanto presidenta do México rejeita acusações de Trump e e prepara "plano B".

"Como o único atacadista de álcool na província, a LCBO também removerá produtos americanos de seu catálogo para que outros restaurantes e varejistas de Ontário não possam pedir ou repor produtos dos EUA", disse Ford, em publicação no X (antigo Twitter).

A medida entra em vigor a partir desta terça-feira, 4, mesma data em que vigorará o decreto assinado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de taxar importações do Canadá de produtos em 25% e da energia em 10%.

"Todo ano, a LCBO vende quase US$ 1 bilhão em vinho, cerveja, destilados e seltzers americanos. Não mais", disse Ford.

"Nunca houve um momento melhor para escolher um produto incrível feito em Ontário ou no Canadá. Como sempre, beba com moderação."

Da fronteira para baixo

Já a presidente do México, Claudia Sheinbaum, rejeitou neste domingo (2), as acusações do governo americano sobre supostos vínculos entre seu governo e o crime organizado, chamando-as de "terrivelmente irresponsáveis".

Em mensagem ao país, ela anunciou que apresentará amanhã as primeiras medidas do chamado "Plano B" em resposta às tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos.

"Rejeitamos categoricamente a calúnia que faz a Casa Branca contra o governo do México de ter alianças com organizações criminais, assim como qualquer intenção intervencionista em nosso território. A soberania não se negocia", afirmou Sheinbaum em vídeo publicado em suas redes sociais.

A líder mexicana contra-atacou citando dados do próprio Departamento de Justiça americano, que em 8 de janeiro reconheceu que 74% das armas utilizadas pelo crime organizado no México vêm ilegalmente da indústria militar dos EUA.

Ela também destacou que seu governo apreendeu mais de 40 toneladas de drogas nos últimos quatro meses, incluindo 20 milhões de doses de fentanil.

Em tom conciliatório, Sheinbaum propôs a criação de uma mesa de trabalho bilateral com "as melhores equipes de segurança e saúde pública" de ambos os países. "O México não quer confrontação. Partimos da colaboração entre países vizinhos", disse. "Coordenação sim, subordinação não."

As tarifas americanas, que não eram impostas há 30 anos devido ao acordo de livre comércio entre os países, devem entrar em vigor na próxima terça-feira (4). A medida ocorre em meio a tensões crescentes sobre questões migratórias e o tráfico de fentanil.

 

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Política

Rio terá ponto facultativo na quarta em dia com finais envolvendo Flamengo e Vasco, diz Paes

Prefeito disse que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas

15/12/2025 23h00

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro Foto: Tiago Ribeiro / Agif

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu uma boa notícia para os torcedores de Flamengo e Vasco. Ele anunciou em seu perfil no X, que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas.

Campeão da Libertadores, o rubro-negro entra em campo às 14h, em Doha, no Catar, para disputar o troféu da Copa Intercontinental em jogo único contra o Paris Saint-Germain, vencedor da Champions League. O confronto acontece no estádio Ahmad Bin Ali.

Já o Vasco inicia a briga pelo título da Copa do Brasil pelo compromisso de ida das finais do torneio contra o Corinthians. O duelo está marcado para as 21h30, em São Paulo, na Neo Química Arena. O confronto de volta será no próximo domingo, às 18h30, no Maracanã.

"Ainda bem que o prefeito é vascaíno, e o governador Cláudio Castro (PL) é flamenguista! Então é isso: quarta-feira tem ponto facultativo a partir do meio-dia. Aproveitem, torçam bastante, mas com responsabilidade e respeito. Boa semana e bons jogos", diz o texto da postagem.

Maiores detalhes sobre o assunto vão ser publicados em um decreto nesta terça-feira no Diário Oficial do Município.

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Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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