Política

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Cômoda: para organizar espaços

Cômoda: para organizar espaços

Redação

16/07/2010 - 07h56
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Daniela Pessoa, Bolsa de Mulher
 
Com os ambientes cada vez menores, os locais das casas modernas pedem móveis multifuncionais com design direto. Aí pode ocorrer aquela dúvida: o que fazer então com aquela cômoda que é uma antiguidade entre os parentes? Com grandes gavetas e desenhos às vezes chamativos, esses móveis são difíceis de combinar em qualquer lugar da casa. Mas decoradores estão usando a cômoda em projetos de interiores nos mais variados ambientes. Eles explicam que é uma maneira de utilizar aquele móvel da família. Por exemplo, numa sala de jantar, a cômoda pode funcionar como um aparador, onde serão armazenadas as toalhas e os apoios de mesa.

A cômoda, integrante de vários quartos nos anos 50, ainda é um móvel de grande utilidade para aproveitar espaços e organizar uma casa. Seja um móvel moderno – são comercilizados em separado dos dormitórios e podem ser escolhidas entre vários materiais e tamanhos – ou ainda um móvel mais antigo que você consegue recuperar, personalizando-o.

Seu uso vai além do quarto. Com adaptações mínimas podem ser usadas na sala, no ambiente de trabalho, fazendo de vez em quando de um aparador, um gaveteiro, um gabinete no banheiro. Servem para fazer a organização dos brinquedos nos dormitórios das crianças, gerar uma área de estudo e trabalho. As gavetas extras para a roupa da casa são importantes e as peças podem se adaptar às áreas menores de um apartamento onde um outro móvel não poderia caber.

Entre os modelos de cômodas estão as bombês, em que seus formatos são redondos e pertencem ao estilo clássico. As versões com marchetaria são ainda mais sofisticados e incrementam o móvel. Segundo os decoradores, as cômodas podem ser as figuras principais em halls de entrada ou em locais como salas. Nesses casos, a recomendação é guardar fotografias e documentos, já que por definição uma cômoda é um armário baixo com gavetas.
Há ainda peças tradicionais com linhas retas e formato retangular, muito usadas antigamente em quartos de crianças e bebês. Se a vontade for de reaproveitar a cômoda, o revestimento em laca ou a pintura feita à mão pode dar uma segunda chance ao móvel. Outra dica é trocar os puxadores por modelos mais modernos. Essas peças contam história. Vale a pena combiná-los. Hoje existem opções de acabamento feito em laca com variadas cores e texturas.

Cômoda infantil
As cômodas devem ficar preferencialmente perto do berço e da poltrona de amamentação, para facilitar as trocas de fraldas e de roupas. O tamanho ideal das cômodas é que tenham 90cm de altura, 55cm de profundidade e em média 1 metro de largura.
O ideal é que tenham grandes gavetas com corrediças e locais para guardar o kit de higiene, fraldas e outros detalhes que se fazem necessários para as trocas dos bebês. As cômodas também devem ser pintadas com tinta atóxica, feitas de madeira resistente, que não tenham quinas vivas e que os puxadores sejam embutidos ou arredondados. Também não podem soltar farpas. Nunca devemos instalar as cômodas perto das janelas, evitando assim acidentes e também que o bebê possa sofrer com as correntes de vento.

Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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TROCA DE COMANDO

Secretária de Fazenda pode não voltar ao cargo após licença

O Correio do Estado apurou que o futuro da titular da Sefaz será a exoneração e o substituto deve sair da própria equipe

15/12/2025 08h00

A secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, está no cargo desde abril de 2022

A secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, está no cargo desde abril de 2022 Marcelo Victor

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À frente das finanças da Prefeitura de Campo Grande desde abril de 2022, a secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, não vai mais retornar ao cargo depois da prorrogação da licença médica por estresse e ansiedade iniciada em 20 de novembro deste ano e com previsão de encerrar no dia 8 de janeiro de 2026.

O Correio do Estado obteve a informação com exclusividade por meio de fontes do alto escalão da administração municipal de Campo Grande, que ainda explicaram que a prefeita Adriane Lopes (PP) teria sido comunicada da impossibilidade de a titular da Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz) reassumir as funções por conta de suas condições mentais.

Diante disso, a chefe do Executivo da Capital já teria determinado a procura por um substituto e, por enquanto, a tendência é de que o atual secretário-adjunto da Sefaz, Isaac José de Araújo, seja elevado a titular da Pasta por fazer parte da equipe técnica que foi montada por Márcia Hokama, considerada muito competente por Adriane Lopes.

A reportagem também foi informada de que a decisão da secretária de participar da corrida de rua de Bonito, realizada no dia 6, durante o afastamento por questões de saúde e o fato ter ganhado repercussão na mídia municipal teria pesado para que a continuidade dela no cargo após o fim da licença médica ficasse insustentável.

Márcia Hokama chegou a ser fotografada ao concluir um percurso de 10 km e conquistar o 23º lugar na categoria (competidores com idade entre 50 e 59 anos), e a imagem dela sendo publicada pelos principais órgãos de imprensa “pegou” muito mal até mesmo a imagem da prefeita, que é uma grande defensora do trabalho da secretária.

Porém, como a mulher de César não basta ser honesta, ela também precisa parecer honesta, a corrida foi a gota d’água para fim dos mais de três anos dela à frente das finanças municipais, período marcado por muito desgaste político e pressões decorrentes de crises no transporte coletivo urbano, na saúde e nas finanças, chegando a ser cobrança publicamente pela Câmara Municipal de Campo Grande.

O ponto alto desse desentendimento com os vereadores foi quando Márcia Hokama faltou à convocação para dar explicações sobre a crise, e, na época, ela já chegou a alegar problemas de saúde. Em novembro, a situação mental dela teria chegado no fundo do poço, obrigando o pedido de licença médica.

A partir da oficialização da concessão do afastamento, os boatos começaram dando conta de que ela não retornaria mais ao cargo, porém, a prefeita Adriane Lopes assegurava o retorno da titular da Sefaz após o fim da licença médica.

Entretanto, depois da divulgação da participação de Márcia Hokama da corrida de rua de Bonito a prorrogação da dispensa das funções foram decisivas para que a chefe do Executivo Municipal cedesse à pressão pela exoneração da secretária.

Procurada pelo Correio do Estado, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, não quis comentar até o fechamento desta edição. O espaço continuar aberto para a manifestação da chefe do Executivo Municipal.

*SAIBA

A trajetória de Márcia Hokama começou em abril de 2022, quando foi nomeada pela prefeita Adriane Lopes como titular da Secretária Municipal de Finanças (Sefin), ficando responsável pelas finanças do município de Campo Grande e deixando o cargo de secretária-adjunta, o qual ocupava desde 2021.

Em janeiro deste ano, a prefeita reconduziu Márcia Hokama ao cargo, mas com novo nome Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz). Portanto, ela já está na função de liderança na Sefin/Sefaz desde 2022.

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