Política

SEGURO-DPVAT

Congresso mantém veto e dispensa multa de trânsito para quem não pagar DPVAT

O DPVAT foi extinto no final de 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi restabelecido neste ano sob a nomenclatura de SPVAT

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O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à imposição de multa de trânsito para os motoristas inadimplentes com o novo seguro DPVAT, agora denominado SPVAT, foi mantido pelo Congresso Nacional nesta terça-feira (28).

Para evitar alterações no projeto de lei, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), havia concordado com o veto presidencial ao dispositivo que previa a aplicação de multa. O governo justificou o veto alegando que impor uma multa representaria um ônus excessivo aos motoristas, uma vez que o pagamento do seguro de trânsito já é obrigatório. Inicialmente, o projeto previa uma multa considerada grave, resultando em cinco pontos na carteira de habilitação e uma penalidade financeira de R$ 195,23.

"A obrigatoriedade de quitar o prêmio do SPVAT para o licenciamento anual, transferência de propriedade e baixa de registro de veículos automotores de vias terrestres já está contemplada no Projeto de Lei Complementar", afirmou a justificativa do veto.

O DPVAT foi extinto no final de 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi restabelecido neste ano sob a nomenclatura de SPVAT, que significa Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito.

Os valores a serem pagos pelos motoristas, bem como os de indenização, serão determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados. Além disso, o projeto de lei não especifica a data de início da cobrança, o que possibilita uma cobrança proporcional ainda este ano.

De acordo com o governo, as estimativas do Ministério da Fazenda oscilam entre R$ 50 e R$ 60 por ano por condutor, sem distinção. Anteriormente, os motociclistas pagavam mais do que os motoristas de carro.

O valor do DPVAT sofreu cortes consecutivos entre 2016 e 2020, reduzindo de R$ 292,01 para R$ 12,30 no caso de motos e de R$ 105,65 para R$ 5,23 no caso de carros. A indenização estabelecida era de R$ 13.500 por morte ou invalidez permanente.

 

** Com FolhaPress

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Política

Conversa com Lula sobre corte de gastos está avançando, diz Haddad

Governo está fazendo contas para ajustar medidas

29/10/2024 21h00

Conversa com Lula sobre corte de gastos está avançando, diz Haddad

Conversa com Lula sobre corte de gastos está avançando, diz Haddad Agência Brasil

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As conversas entre a equipe econômica e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em torno do corte de gastos obrigatórios estão avançando, disse nesta terça-feira (29) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele, no entanto, afirmou que não há números nem previsão de data para o anúncio das medidas.

“Estamos fazendo as contas para ele [o presidente Lula] para fazer uma coisa ajustadinha”, revelou o ministro ao sair para reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Haddad disse que voltará a se reunir com Lula mais vezes nesta semana, com um encontro já nesta quarta-feira (30). Nesta segunda-feira (28), o ministro conversou por cerca de 2 horas com Lula sobre as medidas de revisão e de corte de gastos.

Segundo Haddad, a reunião foi “realmente boa”, e o presidente não vetou nenhuma medida até agora. Apenas pediu esclarecimentos, cujas respostas os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento estão preparando.

O ministro informou desconhecer uma estimativa publicada pelo jornal O Globo na semana passada, segundo a qual as medidas de corte de gastos resultariam em uma economia de R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões. “Não sei de onde saiu esse número. Nunca divulguei um número para vocês. Não divulgo número por que número você só divulga depois da decisão tomada”, ressaltou Haddad.

Dourados

Vereadora eleita, conhecida como 'dona de zona', manda recado para servidor

A cavala, Isa Marcondes, afirmou (sem citar nomes) que a indicação de um vereador estaria trabalhando em quatro locais diferentes em Dourados

29/10/2024 17h45

Reprodução Redes Sociais

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Por meio de suas redes sociais, a vereadora eleita com o maior número de votos em Dourados, Isa Marcondes (Republicanos), em linhas curtas, disse a um suposto servidor indicado que “ir colocando a barba de molho”.

Marcondes ainda deixou claro que, caso a situação do alegado servidor indicado seja real e ele não deixe o cargo assim que assumir a vereança no pleito de 2025, irá procurar as autoridades cabíveis.

Após passar uma semana sabática descansando em Campo Grande, onde concedeu entrevistas, Isa afirmou aos políticos que “a farra acabou”.

Posperiormente retornou para Dourados a pedido do prefeito eleito, Marçal Filho, para uma reunião.

No município, seguiu atendendo a chamados de munícipes, dando atenção especial à questão de saúde e publicando vídeos com denúncias sobre a demora no atendimento e até a falta de vagas no hospital do município.

Fiscal do Povo

Neste ínterim, a vereadora (que assume o cargo no dia 1º de janeiro de 2025) recebeu uma denúncia de um suposto encontro entre um vereador e servidores indicados.

No vídeo em questão, Isa Marcondes diz que o vereador esteve reunido com os contratados por indicação, afirmando que poderiam ficar tranquilos.

“Que eu saiba, vereador não indica, por lei não. Então, onde ele foi com essa reunião, esse diretor dele aí, está todo irregular. Trabalhando em quatro lugares e recebendo”, disse Isa, e completou:

“Se esse diretor dele ficar no ano que vem no dia 3 de janeiro, eu já vou para o Ministério Público. Pode ter certeza disso.”

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