Política

Votação

Conheça os candidatos à Presidência da Câmara dos Deputados

Votação na segunda-feira será presencial e o voto é secreto

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Na segunda-feira (1°), os 513 deputados se no reúnem para definir quem será o novo presidente da Câmara dos Deputados para os próximos dois anos. A eleição para suceder o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está prevista para iniciar as 19h. O pleito será presencial e o voto é secreto. Na ocasião, também serão escolhidos os demais ocupantes da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e os respectivos suplentes.

Até o momento, nove deputados concorrem ao cargo, dois concorrendo por blocos partidários, dois candidatos de partidos e cinco candidaturas avulsas. Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.

Pelo regimento da Câmara, será eleito em primeiro turno, o deputado que conseguir a maioria absoluta dos votos, isto é, 257, dos 513 deputados.

Caso isso não ocorra, os dois mais votados disputam o segundo turno para a presidência. Vence a disputa quem obtiver a maioria simples dos votos.

Na ocasião, também haverá a escolha dos cargos da Mesa Diretora da Câmara, conforme o critério de proporcionalidade partidária. Pelo regimento, os cargos são distribuídos aos partidos na proporção do número de integrantes dos blocos partidários.

A Mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os votos para os cargos da Mesa só são apurados depois que for escolhido o presidente.

Conforme o Regimento Interno, a eleição dos membros da Mesa ocorre em votação secreta e pelo sistema eletrônico, exigindo-se maioria absoluta de votos no primeiro turno e maioria simples no segundo turno.

As candidaturas

A disputa está polarizada entre as candidaturas dos deputados Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). Com o apoio de 11 (PP, PL, PSL, Pros, PSC, Republicanos, Avante, Patriota, PSD, PTB e Podemos) partidos, Lira, foi o primeiro parlamentar a se lançar na disputa. O deputado também conta com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Já Rossi conta com o apoio do atual presidente da Casa e também de 11 legendas (MDB, DEM, PSDB, PT, PDT, Solidariedade, Cidadania, PV, PCdoB, Rede e PSB).

Os deputados Luiza Erundina (PSOL-SP) e Marcel Van Hatten (Novo-RS) disputam a presidência da Casa por indicação de seus respectivos partidos. Já os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), Capitão Augusto (PL-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG) e General Peternelli (PSL-SP) disputam a vaga de maneira avulsa.

Após a escolha da nova mesa diretora, no dia 3 de fevereiro, o Congresso Nacional (deputados e senadores) se reúne para a solenidade de Abertura dos Trabalhos Legislativos, que acontece todo ano. Nessa cerimônia serão apresentadas as mensagens dos chefes dos Três Poderes falando sobre as prioridades para 2021.

Confira quem são os candidatos à presidência da Câmara:

Arthur Lira (PP-AL): natural de Maceió (AL), advogado e agropecuarista. Está em seu terceiro mandato como deputado Federal. Antes exerceu os cargos de deputado estadual (AL) e vereador, em Maceió. Atualmente é o líder do PP na Câmara.

Alexandre Frota (PSDB-SP): natural do Rio de Janeiro, ator. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

André Janones (Avante-MG): natural de Ituiutaba (MG), advogado. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Baleia Rossi (MDB-SP): natural de São Paulo (SP), empresário. Eleito vereador em Ribeiro Preto (SP), em 1992, ocupando o cargo por mais duas vezes. Foi deputado estadual em São Paulo por três mandatos e agora está no segundo mandato como deputado federal. É o presidente nacional do MDB e também o líder do partido na Câmara.

Capitão Augusto (PL-SP): natural de Ourinhos (SP), policial militar. Está em seu segundo mandato como deputado federal.

Fábio Ramalho (MDB-MG): natural de Brasília, empresário. Está em seu quarto mandato como deputado federal.

General Peternelli (PSL-SP): natural de Ribeirão Preto (SP), militar. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Luiza Erundina (PSOL-SP): natural de Uiraúna (PB), assistente social. Foi a primeira mulher a ser eleita prefeita de São Paulo e está no seu sexto mandato como deputada federal.

Marcel Van Hatten (Novo-RS): natural de São Leopoldo, cientista político. Já exerceu os cargos de vereador no município de Dois Irmãos e também de deputado estadual no Rio Grande do Sul. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Eleições 2026

Com retorno das obras, nome de Miglioli se fortalece para disputar Senado pelo PP

Na legenda, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos tem a concorrência dos deputados Gerson Claro e Dr. Luiz Ovando

11/04/2025 08h30

O secretário municipal Marcelo Miglioli é um dos nomes do PP para disputar uma vaga ao Senado

O secretário municipal Marcelo Miglioli é um dos nomes do PP para disputar uma vaga ao Senado Arquivo

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Com o início dos serviços de recuperação das ruas e avenidas de Campo Grande nesta semana e a viabilização de recursos para a retomada de grandes obras estruturantes para o município, o nome do secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ednei Marcelo Miglioli, ganhou força para disputar uma das duas vagas ao Senado pelo PP nas eleições gerais de 2026.

Titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), ele já tem concorrência interna do deputado federal Dr. Luiz Ovando e do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), Gerson Claro. Porém, por conta da proximidade com a senadora Tereza Cristina, presidente estadual do PP, estaria um pouco à frente dos dois colegas de legenda.

Além disso, diferentemente de Ovando e Claro, o secretário municipal, em razão do cargo, tem a possibilidade de estar mais próximo da população de Campo Grande, maior colégio eleitoral do Estado, mas por outro lado, não pode percorrer as cidades do interior.

Entretanto, Miglioli tem outro diferencial com relação aos dois, que é o fato de já ter disputado uma eleição para o Senado em 2018 sozinho e quase ter sido eleito. Agora, mais experiente, ele teria confidenciado a interlocutores que só sairá candidato no ano que vem se for a senador. Mesmo assim, se for com o aval de Tereza Cristina.

Inclusive, conforme apurado pelo Correio do Estado, o titular da Sisep teria dito à senadora que, na atual fase da vida em que se encontra, não tem interesse em disputar uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados, muito menos a cargo majoritário (prefeito ou governador).

Ele ainda teria reconhecido para a parlamentar que não tem musculatura para construir uma candidatura sozinho, como ocorreu em 2018, e só será candidato se for para disputar uma eleição com chance de vitória. Como o PP está fortalecido e, com a viabilização de uma federação com o União Brasil, ficará ainda mais forte, tornaria, no entendimento dele, ainda mais viável o projeto de concorrer ao Senado.

Caso se confirme a candidatura, de acordo com pessoas próximas, Miglioli pretende trabalhar o legado político construído desde o tempo em que ajudou na eleição de Reinaldo Azambuja ao cargo de governador e também o período em que ficou à frente da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog). 

No entendimento dele, conforme apurou a reportagem, com todos esses adjetivos, seria possível construir uma candidatura competitiva e ele estaria à disposição da senadora Tereza Cristina.

Como a parlamentar não abre mão de o PP ter um candidato ao Senado no ano que vem em Mato Grosso do Sul, o período até dezembro será decisivo para Miglioli consolidar seu nome e ser o escolhido pelo partido. 

De acordo com amigos próximos ao secretário, se até o fim do ano tudo correr bem no comando da Sisep e for “céu de brigadeiro” até lá, há chances de ele ser o escolhido por Tereza Cristina para disputar o cargo no ano que vem.

No entanto, outro ponto importante nessa equação é a definição da questão partidária, pois, sem saber para qual partido o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja vão, fica praticamente impossível fazer uma conjuntura.

Se Riedel for para o PP, tira do governador a prerrogativa de definir um candidato ao Senado, cabendo ao partido essa condição. Porém, caso não seja esse o cenário e ele vá para outra legenda, terá total posição para impor um candidato de sua escolha ao cargo de senador.

Contudo, como tudo está atrelado à agenda política nacional, será impossível tomar qualquer tipo de decisão, pois seria como dar um tiro no escuro, e a análise que está sendo feita é que ninguém tem certeza de nada. As lideranças políticas estaduais também estão perdidas, pois não sabem muito bem como vai ficar esse tabuleiro e, no momento, tudo é apenas hipótese.

Saiba

Nas eleições de 2026, serão duas vagas de senador em disputa, diferentemente do que ocorreu no pleito de 2022, quando o eleitor escolheu apenas um nome para o cargo. Isso ocorre porque o mandato dos senadores é de oito anos, mas as eleições para o Senado ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras.

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LEVANTAMENTO

Pesquisa Futura mostra que Riedel seria reeleito governador em todos os cenários

Ao todo, o instituto ouviu 800 eleitores em Campo Grande, na Grande Dourados e em mais 8 regiões de Mato Grosso do Sul

10/04/2025 08h00

Pesquisa diz que Riedel seria reeleito governador em todos os cenários

Pesquisa diz que Riedel seria reeleito governador em todos os cenários Foto: Gerson Oliveira

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Se as eleições para governador em Mato Grosso do Sul fossem agora, o atual chefe do Executivo, Eduardo Riedel (PSDB), seria reeleito, conforme o primeiro levantamento de intenções de votos para governador no Estado, realizado pela Futura Inteligência, empresa de pesquisa da Apex Partners, que liberou os dados com exclusividade ao Correio do Estado.

O instituto fez o levantamento, no período de 27 de março a 1º de abril deste ano, com 800 eleitores com 16 anos ou mais de idade, em Campo Grande, na Grande Dourados e nas regiões costa leste, pantanal, sul-fronteira, norte, metropolitana, leste, cone-sul e sudoeste de Mato Grosso do Sul, tendo índice de confiança de 95% e uma margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa espontânea, quando não é dada nenhuma opção de resposta, Riedel lidera, com 16,5% das intenções de votos, enquanto atrás aparecem o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), com 2,1%, e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), com 1,2%.

Mais atrás aparecem a senadora Tereza Cristina (PP), com 0,9%, e o vereador Marquinhos Trad (PDT), com 0,3%. Ainda, 8% votariam em outros nomes, 2,6% disseram que não votariam em ninguém, em branco ou nulo e 68,3% não souberam, não responderam ou estavam indecisos.

ESTIMULADA

Já na pesquisa estimulada, quando são fornecidas opções de respostas aos entrevistados, o governador Riedel continuou na liderança, com 28,6%, seguido por Tereza Cristina, com 20,2%, Rose Modesto, com 16%, e Capitão Contar, com 13,2%.

Mais atrás apareceram Marquinhos Trad, com 8,4%, Giselle Marques (PT), com 0,9%, e Luhhara Arguelho (Psol), com 0,6%. Ainda, 6,5% disseram que não votariam em ninguém, em branco ou nulo e 5,7% não souberam, não responderam ou estavam indecisos.

A Futura Inteligência também simulou um provável segundo turno, com sete cenários possíveis: em todos que foi inserido, Riedel derrotou o adversário. No primeiro cenário, o atual governador obteve 57,2% da preferência do eleitorado, enquanto Marquinhos Trad chegou a 23,4%. Neste cenário, foram 14,2% de votos brancos e nulos e 5,3% dos eleitores não souberam ou não responderam.

No segundo cenário, Riedel lidera, com 52,6%, e Rose Modesto atinge 31%. Neste cenário, foram 11,5% de votos brancos e nulos e 4,9% dos eleitores não souberam ou não responderam, enquanto no terceiro cenário o governador chegou a 53,8%, contra 27% do Capitão Contar, sendo 12,7% de votos brancos e nulos e 5,6% dos entrevistados que não souberam ou não responderam. 

No quarto cenário, Riedel atingiu 48,4% e Tereza Cristina, 36,4% – votos brancos e nulos somaram 11,4% e não souberam ou não responderam 3,7%.

SEM RIEDEL

No quinto cenário, primeiro sem Riedel, a ex-deputada Rose Modesto, com 44,2%, venceria Marquinhos Trad, com 30,9%. Neste cenário, foram 20,1% de votos brancos e nulos e 4,9% dos eleitores não souberam ou não responderam.

No sexto cenário, também sem o atual governador, Tereza Cristina seria eleita, com 50,1%, derrotando Marquinhos Trad, que somaria 30,7%. Votos brancos e nulos totalizaram 15,6% e não souberam ou não responderam 3,7% dos eleitores.

No sétimo e último cenário, ainda sem Riedel, a senadora Tereza Cristina ganharia, com 44,8%, de Rose Modesto, que atingiria 38,9% – brancos e nulos somaram 12,3% e não souberam ou não responderam 4,1% dos eleitores.

A Futura Inteligência também apurou a rejeição aos prováveis candidatos a governador, ou seja, em quem os eleitores não votariam de forma nenhuma, e Capitão Contar ficou na liderança, com 30,8%, seguido por Marquinhos Trad, com 27,9%, e Rose Modesto, com 19,8%.

Em seguida apareceram Tereza Cristina, com 18%, Luhhara Arguelho, com 13,6%, Gisele Marques, com 12%, e Riedel, com 9,1%. Ainda, 9,2% não rejeitam nenhum, 8,7% não souberam ou não responderam e 2,8% rejeitam todos.

PRESIDENTE

A Futura Inteligência levantou as intenções de votos para presidente da República e, se as eleições fossem hoje, mesmo estando inelegível, Jair Bolsonaro (PL) venceria Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em todos os cenários no primeiro turno.

No primeiro cenário, Bolsonaro lidera, com 47,4%, tendo logo em seguida Lula, com 26,2%, Ratinho Jr. (PSD), com 9%, e Ronaldo Caiado (União Brasil), com 6,4% – brancos e nulos somaram 7,2% e não souberam ou não responderam 3,8% dos entrevistados.

Já em outro cenário, sem a presença de Lula, Bolsonaro mantém a liderança, com 46,3%, seguido por Geraldo Alckmin (PSB), com 17,9%, Ratinho Jr., com 12,8%, e Ronaldo Caiado, com 8,1% – brancos e nulos somaram 11,8% e 3,2% não souberam ou não responderam.

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