Política

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Conselho Nacional rejeita denúncia de ex-governador contra o Ministério Público

Conselho Nacional rejeita denúncia de ex-governador contra o Ministério Público

DA REDAÇÃO

06/06/2011 - 18h15
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O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público, por unanimidade de votos (12 a 0), não acatou recurso interno do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos (Zeca do PT) contra o procurador de Justiça Marcos Antonio Martins Sottoriva e os promotores de Justiça, Gilberto Robalinho da Silva, Marcos Fernandes Sisti, Jiskia Sandri Trentin, Silvio Amaral Nogueira de Lima e Clóvis Amauri Smaniotto.
A sessão extraordinária ocorreu no dia 31 de maio, em Brasília-DF.
O recurso era contra decisão do corregedor nacional do CNMP, que arquivava Representação Disciplinar formulada pelo ex-governador em razão da atuação funcional dos membros do Ministério Público sul-mato-grossense, no chamado “Escândalo da Publicidade”.
Em 2009, após receber informações prestadas pelos representados, o então corregedor-Geral do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Anízio Bispo dos Santos, já havia arquivado sumariamente o pedido de José Orcírio que, insatisfeito, recorreu ao Conselho Nacional.
O CNMP determinou, então, a instauração de sindicância, composta pelos procuradores de Justiça Wilson Fortes e Silvio Cesar Maluf, e presidência do então corregedor-geral do MP/MS, que após análise, recomendou ao Procurador-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul o arquivamento da reclamação.
Atendendo a solicitação do CNMP, a corregedoria-geral do MP/MS remeteu os autos à Corregedoria Nacional que também recomendou o arquivamento.
Contra essa decisão, José Orcírio recorreu ao Plenário do CNMP, o qual, por unanimidade de votos, ratificou o arquivamento, demonstrando que o procurador e os promotores de Justiça agiram dentro da mais absoluta legalidade e imparcialidade.
Segundo o relator, conselheiro Achiles de Jesus Siquara Filho, "contra o ex-governador e diversos membros da sua administração tramitam 12 ações civis públicas, que tem trâmite regular na Vara Especializada de Direitos Difusos, e 14 ações penais nas diversas Varas Criminais de Campo Grande por peculato entre outros crimes, que aguardam julgamento do Recurso Especial nº 11137590, concluso com a Ministra Maria Thereza de Assis Moura desde 10/08/2010 para julgamento".
Da referida decisão não cabe mais recurso.
Dentro de alguns dias a íntegra do voto e a Ata da sessão de julgamento estarão disponíveis no site http://www.cnmp.gov.br/sessoes.
Fonte: Ministério Público de Mato Grosso do Sul
 

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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