Política

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Contar não vai aos debates porque tem medo, diz Azambuja

Governador disse, ainda, que vai entregar o Estado melhor do que recebeu e que "Contar faz a política do quanto pior, melhor", por ter votado contra vários projetos importantes para a população

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O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse ontem que Capitão Contar faltou ao debate porque tem medo de discutir propostas.

O capitão aposentado do Exército Renan Contar, de 38 anos, não compareceu ao debate realizado pelo jornal Correio do Estado e Rádio CBN Campo Grande, tampouco justificou a ausência.
Somente o candidato do PSDB Eduardo Riedel compareceu ao debate, onde respondeu a perguntas que seriam feitas a ambos. 

“Ele [Capitão Contar] usa muitas palavras equivocadas. Isso mostra despreparo, desconhecimento. Uma pessoa que está disputando o governo, mas não se preparou para o momento que Mato Grosso do Sul vive, que é o Estado que mais cresce no Brasil. Falta aos debates porque tem medo de debater políticas duradouras e efetivas”, afirmou Reinaldo Azambuja.

Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, o eleitor sul-mato-grossense sempre foi livre para votar em quem quiser e bem entender e, no domingo (30), terá a oportunidade de decidir entre dois candidatos. “O voto é livre.

O eleitor vota em quem quiser. O candidato Capitão Contar está equivocado e, infelizmente, também está despreparado e falta ao debate porque não tem proposta”, destacou Azambuja.

Só este ano, o Estado de Mato Grosso do Sul acumula saldo positivo de 43.222 empregos formais, ou seja, com carteira assinada, de acordo com dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que é do governo federal. 

Para Azambuja, a verdadeira nova política se faz mostrando resultados e quando se postula uma posição – no caso, a de governador do Estado – torna-se necessário a apresentação de propostas. “O eleitor vai decidir se quer um governo comprometido com o desenvolvimento, com pessoas preparadas, ou se quer se aventurar em um projeto que ninguém conhece, porque o candidato não participa dos debates”, frisou Azambuja.

QUANTO PIOR MELHOR

Quando questionado sobre a postura do Capitão Contar na Assembleia Legislativa, o governador Reinaldo Azambuja informou que o jovem aposentado fazia a “oposição do quanto pior, melhor”. De acordo com Azambuja, Capitão Contar votou contra em projetos que beneficiariam a população mais carente do Estado.

“Isso é política atrasada. Quem fala de ‘nova política’, e se abraça com a velha política, não merece talvez o nosso crédito”, comentou Azambuja, em alusão ao apoio do candidato derrotado no primeiro turno e ex-governador do Estado, André Puccinelli, que já passou uma temporada preso por corrupção.

Segundo Azambuja, o mais importante é que o próximo governador vai receber um Estado melhor que ele recebeu há oito anos. “A renda per capita do Estado está maior, a geração de empregos também. Mato Grosso do Sul hoje é o estado que mais cresce no Brasil. Isso é fato, isso é nova política de verdade”, avaliou Azambuja.

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

Política

Ex-advogado de Bolsonaro é condenado por injúria racial

Prisão foi convertida em penas alternativas

17/12/2025 19h00

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro Pedro França/Agência Senado

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A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (17) o advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro, por injúria racial contra uma atendente de pizzaria.

O advogado foi condenado a 1 ano e 9 meses de prisão, convertida para penas alternativas, e ao pagamento de R$ 6 mil por danos morais.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público após ofender a atendente. O episódio ocorreu no dia 8 de novembro de 2020, em Brasília. 

De acordo com o processo, Wassef chamou a funcionária de “macaca” após ficar insatisfeito com o sabor da pizza.

“Após ser atendido e concluir a refeição, o denunciado dirigiu-se ao caixa e disse para a vítima que a pizza estava uma merda, tendo ela dito que apenas ele teria reclamado. O denunciado retrucou, ofendendo a vítima com termos preconceituosos, nos seguintes termos: Você é uma macaca, você come o que te derem”, diz a denúncia.

Ao julgar o caso, o juiz Omar Dantas Lima, 3ª Vara Criminal de Brasília, entendeu que o insulto ofendeu a dignidade da atendente.

“A expressão macaca, tão bem retratada na prova oral, carrega intenso desprezo e escárnio. A palavra proferida é suficiente para retratar a intenção lesiva”, afirmou o magistrado.

Cabe recurso contra a decisão. 

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