Política

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Corpo maduro, alma juvenil

Corpo maduro, alma juvenil

Redação

06/05/2010 - 21h44
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Não é o primeiro espetáculo apresentado pelo grupo, que adotou o nome há três anos – anteriormente era conhecido como Primeiro da Terceira, iniciando as atividades há 12 anos. "Reunimos pessoas que tinham experiência em música e dança ou que se destacavam nas atividades regulares do Centro de Convivência de Idosos", explica a diretora do espetáculo e professora, Sônia Rolon, que recentemente apresentou trabalho de especialização de dança a partir da atuação com o grupo.

A coreografia "Palco, luz, corpo maduro, alma juvenil" destaca reflexões sobre como a experiência artística traz benefícios para quem está acima dos 60 anos. "Nesta fase é necessária uma orientação precisa para quem vai atuar na dança. A diferença para uma pessoa jovem é muito grande, mas nunca falamos em limitações. O corpo maduro apresenta muitos códigos, que surgem durante a vida; é necessário para aqueles que vão trabalhar com esse pessoal estar sempre atentos, tanto à parte psicológica quanto à física", avalia Sônia.

Em outro aspecto, a diretora acha que o trabalho é muito semelhante com os mais jovens, principalmente no que se refere ao bom humor. "Assim como o pessoal de menos idade, também tenho que enfrentar as conversas, as brincadeiras; é como se fosse uma família". Os elogios maiores estão relacionados à organização e à responsabilidade do trabalho.

 

Grande virada

O bancário aposentado Lucílio Elias Antunes, 63 anos, diz que não tinha experiência artística anterior até entrar no grupo: "Apenas fiz alguns discursos na adolescência". Ao lado da esposa, participa das coreografias das peças. Na montagem atual, o casal dança valsa, samba de gafieira, cururu e até ritmos de festas juninas. "Para mim, foi uma virada grande. Depois que me aposentei vim com minha esposa participar do grupo. Fizemos novos amigos, nosso estado de espírito melhorou. Recebemos muito incentivo de nossos familiares e críticas também. Eles falam quando a coisa não está bem feita e isso é muito bom para a gente; esses comentários servem para melhorar", destaca.

Ao contrário de Lucílio, Ely Cicalise, 72 anos, teve experiência artística anterior ao grupo. Natural de São Paulo, atuou em produções de Mazzaropi e de outros diretores. Está no Estado desde a década de 70, morando alguns anos em Aquidauana, onde participou do grupo Bataclan, que montou vários espetáculos. "Ajudei na fundação do Grupo Fantasia com outras pessoas e acho que não existem outros no País como o nosso. Normalmente, o pessoal dessa faixa etária monta números, não espetáculos inteiros, com várias atrações".

A jornalista gaúcha Bernardete Guiotto, 65 anos, é outra empolgada pela atuação no grupo. Radicada há 10 anos em Campo Grande, diz que recebeu incentivo do marido para integrar a formação. "Ele não participa, mas gosta das atividades artísticas. Sempre está presente em nossas apresentações".

Durante a trajetória, a formação apresentou-se em várias cidades de Mato Grosso do Sul – Alcinópolis, Rio Verde, Maracaju, Corumbá, entre outras. Em novembro de 2009, saiu do Estado para fazer encenações em municípios da Serra Gaúcha e de Santa Catarina.

No caso do espetáculo atual, o grupo homenageia o teatro de revista, um gênero que existiu no Brasil, principalmente na primeira metade do século 20, mas que entrou em decadência na década de 1960. A trilha sonora passa por Adoniran Barbosa, Carmen Miranda, entre outros. Há momentos nos quais os próprios integrantes cantam no palco, acompanhados por violão e outros instrumentos. Fora as apresentações em teatro, o Grupo Fantasia também marca presença em eventos especiais e comemorativos.

REGULARIDADE

Prazo de justificativa para eleitor que não votou vai até 7 de janeiro

Justificativa pós-eleição pode ser feita presencialmente, no cartório eleitoral, ou online por meio do aplicativo para smartphones, o e-Título da Justiça Eleitoral ou pela internet

02/01/2025 13h30

Justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas.

Justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O prazo para que o eleitor que não votou no segundo turno das eleições municipais de 2024 justifique a ausência terminará na próxima terça-feira (7).

O segundo turno do pleito ocorreu em 27 de outubro, em 51 municípios do país, sendo 15 capitais.

A justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas. No Brasil, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos e é facultativo para pessoas com idade entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e também para analfabetos.

Cada turno eleitoral é considerado uma eleição independente pela justiça eleitoral, para efeito de comparecimento. Por isso, o eleitor deverá justificar separadamente o não-comparecimento em cada um dos turnos.

Como justificar

A justificativa pós-eleição pode ser feita presencialmente, no cartório eleitoral, ou online por meio do aplicativo para smartphones, o e-Título da Justiça Eleitoral ou pela internet.

O eleitor que estiver com o título eleitoral regular ou o mesmo suspenso poderá justificar a falta pelo e-Título. No app, o eleitor faltoso deve acessar o link ‘Mais opções’, selecionar o local do pedido de justificativa de ausência e preencher o formulário com os dados solicitados.

Então, será gerado um código de protocolo para que a pessoa possa acompanhar o andamento da solicitação. O requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título de eleitor para a devida análise. Após a decisão sobre a aceitação ou não da justificativa, o cidadão será notificado. 

Outro modo de justificar a ausência ao pleito é pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na página eletrônica de Autoatendimento Eleitoral. É preciso informar o número do título eleitoral, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o nome, a data de nascimento e o nome da mãe (caso conste).

O internauta poderá acompanhar o andamento do pedido encaminhado à Justiça Eleitoral no mesmo endereço virtual.

Os dados informados devem coincidir com os do cadastro eleitoral. Se o sistema não reconhecer os dados digitados, o eleitor deverá contatar a zona eleitoral responsável pelo título para esclarecimentos.

E se o eleitor preferir justificar a ausência ao pleito presencialmente, deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, preencher o formulário deRequerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo no ou enviá-lo via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título.

Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título de eleitor.

Ausência ou negativa

A ausência injustificada às urnas resulta em sanções ao eleitor que faltou às eleições municipais.

Entre elas, está o pagamento da multa de R$ 35,13 imposta pela Justiça Eleitoral.

De acordo com a resolução-TSE 23.659/2021, o cidadão que declarar estado de pobreza ficará isento do pagamento da multa por ausência às urnas.

Após 7 de janeiro, na página Quitação de Multas, os eleitores podem consultar seus débitos e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) para quitação de multas eleitorais decorrentes de ausência às urnas e/ou aos trabalhos eleitorais.

Além da multa, quem não compareceu à seção eleitoral no segundo turno do pleito de 2024 e não justificou a ausência ficará impedido de tirar o passaporte e a carteira de identidade; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; inscrever-se em concurso público e tomar posse em cargo público; receber remuneração em função pública, entre outras restrições.

No caso de o eleitor ter feito o pedido de justificativa de ausência a um dos turnos da eleição municipal de 2024 e a motivação não ser aceita pelo juízo eleitoral, será arbitrado o valor da multa pelo magistrado da justiça eleitoral.

Se o título estiver na situação de "cancelado", devido a três ausências consecutivas injustificadas às eleições, além de pagar as multas devidas, é necessário solicitar uma revisão ou uma transferência de domicílio para regularizar a situação.

 

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100% FEMININO

Prefeita de Bataguassu nomeia somente mulheres no secretariado

Mulherada vai comandar as oito secretarias do município na gestão 2025-2028

02/01/2025 11h41

Prefeita de Bataguassu e secretárias

Prefeita de Bataguassu e secretárias DIVULGAÇÃO/Prefeitura de Bataguassu

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Bataguassu, município localizado a 310 quilômetros de Campo Grande, vive dias históricos na política.

Wanderleia Caravina (PSDB) tomou posse como a primeira mulher eleita prefeita na história do município, na manhã desta quarta-feira (1º), na Câmara de Municipal de Bataguassu, localizada na rua Recanto, número 82, Centro.

Em ato histórico, nomeou apenas mulheres para chefiar as oito secretarias do município para a gestão 2025-2028.

A intenção é promover a igualdade de gênero e a representatividade em sua gestão. A escolha de mulheres para todos os cargos de primeiro escalão reforça a proposta de uma gestão inovadora, inclusiva e comprometida com o desenvolvimento humano e social.

Veja quem são as mulheres que irão comandar as pastas do município:

  • Administração e Finanças: Rosemeire Guirado
  • Saúde: Aline Cauneto
  • Educação e Cultura: Nilza Primo
  • Infraestrutura: Eliane Souza
  • Assistência Social: Thais Thomazini
  • Meio Ambiente e Agricultura: Ana Laura Pereira Martins
  • Turismo e Desenvolvimento Econômico: Maria Elenir da Silva
  • Esporte e Lazer: Dayane Vidotto

Wanderleia foi eleita com 11.025 votos (75,81%) nas eleições municipais de 2024, realizada em 6 de outubro do ano passado. Seu vice é Cleyton Silva.

"Este é um momento de união e renovação. Assumo este desafio com muita humildade e determinação para trabalhar por uma Bataguassu melhor. Nossa administração será pautada na legalidade, no respeito ao dinheiro público e, acima de tudo, no cuidado com as pessoas. Nosso compromisso é resgatar a saúde de qualidade e investir de forma robusta na educação, pois acreditamos que estes são os pilares fundamentais para o desenvolvimento do nosso município", afirmou a chefe do executivo municipal em seu discurso de posse, realizado na manhã de quarta-feira (1º).

Wanderleia Caravina tem 57 anos e nasceu em 22 de setembro de 1967 em Alto Araguaia (MT). É esposa do deputado estadual de MS, Pedro Caravina. Possui ensino superior incompleto. É a primeira mulher eleita na história de Bataguassu.

Os vereadores eleitos, para o mandato 2025-2028, são Glauber da Karazawa (PSDB), Eliane (PSDB), Marcelo Goes (UNIÃO), Mauricio do XV (PSDB), Renatinho (PSDB), Nivaldo Reis (Republicanos), Nivaldo Marques (Podemos), Cesar Martins (MDB), Leandro Menezes (Podemos), Marcio da Farmácia (PP) e Professor Fábio (Podemos).

MULHERES NA POLÍTICA

Mato Grosso do Sul mais do que dobrou o número de mulheres eleitas prefeitas nas eleições de 2024.

Dos 79 municípios, 13 elegeram mulheres. O número ainda é baixíssimo, mas, aumentou em relação as eleições municipais em 2020, quando apenas cinco figuras femininas foram eleitas.

Confira as mulheres eleitas prefeitas em MS em 2024:

Aral Moreira

  • Dra. Elaine (MDB) - 54,80%

Campo Grande

Adriane Lopes (PP) - 51,45%

Água Clara

Gerolina Alves (PSDB) - 74,82%

Bodoquena

Girleide (MDB) - 73,97%

Bataguassu

Wanderleia Caravina (PSDB) - 75,81%

Brasilândia 

Márcia Amaral (PSDB) - 61,30%

Caarapó

  • Professora Lurdes (PL) - 55,33%

Coronel Sapucaia

  • Niágara Kraievski (PP) - 42,10%

Douradina

  • Nair Branti (PSD) - 53,96%

Eldorado

  • Fabiana (PP) - 51,37%

Jateí

  • Cileide Cabral (PSDB) - 50,05%

Mundo Novo

  • Rosária (PSDB) - 56,18% 

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