Política

Corrupção

Desembargador manda soltar vereador tucano, e vai usar tornozeleira eletrônica

Claudinho Serra está proibido de frequentar reuniões, de sair à noite e até de ingerir bebidas alcóolicas; restrições podem prejudicar sua reeleição

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O desembargador José Ale Ahmad Netto atendeu o pedido de reconsideração da defesa de Claudinho Serra, e mandou soltar o vereador do PSDB, ainda que provisoriamente.

Com a decisão, Serra terá permanecido um total de 23 dias na prisão, acusado de crimes como lavagem de dinheiro, peculato e corrupção. 

O Ministério Público aponta ele como o chefe de um esquema de corrupção na cidade de Sidrolândia, descoberto em 2022, e que teria funcionado até o início de 2023 pelo menos, no período em que ele foi o Secretário de Fazenda daquele município.

A prefeita da cidade é a sogra dele, Vanda Camillo (PP).

Claudinho Serra terá direito à liberdade provisória desde que cumpra as condições estabelecidas pelo desembargador José Ale Ahmad Neto:

São eles:

  • Comparecer mensalmente em juízo para comprovar seu endereço;
  • Não frequentar bares ou restaurantes, ou locais de aglomeração de pessoas;
  • Não se aproximar das testemunhas. 
  • Comparecer a todos os atos processuais a que for intimado,
  • Não poderá se ausentar da comarca de seu domicílio sem prévia autorização,
  • Será monitorado por tornozeleira eletrônica e, por fim, não poderá sair de casa à noite, das 20h às 6h. 

O descumprimento de qualquer uma destas medidas leva Claudinho a voltar para a prisão. 

As condições estabelecidas pelo desembargador para a decretação da liberdade provisória praticamente inviabilizam uma campanha de reeleição do vereador tucano nos moldes tradicionais.

A proibição de comparecer a aglomerações, a restrições de horários noturnos e o uso de tornozeleira, pesam contra uma candidatura. 

A medida faz com que o mandato de Claudinho corra menos risco na Câmara, embora o prosseguimento do processo criminal possa, em um futuro, gerar pedidos de suspensão ou perda do mandato.

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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