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Destino político de Tiago Vargas será definido semana que vem; em jogo, mandato de deputado estadual

Vereador venceu eleição para deputado, mas condenação por indisciplina como policial impede posse

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Semana que vem será anunciado o desfecho do julgamento acerca do recurso do vereador em Campo Grande, Tiago Vargas, do PSDB, tocado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que tenta reconquistar o direito de assumir, em janeiro, a vaga de deputado estadual.

O mandato havia sido conquistado por ele nas eleições de outubro passado, mas perdido dias depois por força de decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), em razão de uma sentença relatada antes do pleito contra o parlamentar.

Vargas, eleito vereador em 2020, foi o único do PSD que obteve votos suficientes (18,2 mil) para assumir um dos 24 mandatos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Ele não teve tempo nem de festejar a vitória.

O TRE anulou os votos destinados ao vereador por ele ter sido condenado pela Justiça, em julho de 2020, por uma questão disciplinar. Vargas era investigador da Polícia Civil havia seis anos e foi expulso da força policial. Ele recorreu, mas o TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS) confirmou a sentença.

O vereador Tiago Vargas disse que sua demissão ocorreu por motivos políticos. Ele era um crítico contumaz do governador Reinaldo Azambuja, do PSDB. O parlamentar fazia comentários negativos à imagem do governador, a quem já chamou de corrupto e os divulgava em suas redes sociais.

Assim que soube da impugnação da candidatura e a anulação de seus votos, Vargas recorreu. Numa primeira decisão, obteve êxito, mas logo perdeu.

Com isso, assume no lugar dele o candidato que havia ficado na primeira suplência, Pedro Pedrossian Neto (15,9 mil votos), também do PSD, ex-secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto (PSD), na gestão do ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad.
Vargas prometeu recorrer até "as últimas instâncias".

A relatora do recurso do vereador, no TSE, é a ministra Carmem Silva que, nesta semana, votou contra a apelação do parlamentar. O julgamento tem sido promovido de modo virtual. Restam votos de mais seis ministros. Pela programação da corte eleitoral, o desfecho do caso deve ser anunciado na segunda-feira, dia 19.

A reportagem tentou falar nesta tarde com Tiago Vargas, via telefone, mas até a publicação deste material, não tinha conseguido.

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Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Caberá ao ministro Cristiano Zanin marcar a data do julgamento no STF

13/03/2025 20h00

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira (13) para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis investigados pela trama golpista.Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros seteMoraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Com a liberação da denúncia para julgamento, caberá ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, marcar a data do julgamento.

Os ministros do colegiado vão decidir se Bolsonaro e os demais acusados viram réus e passam  a responder a processo criminal na Corte pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada,  dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia que será julgada envolve o núcleo 1 da investigação sobre a trama golpista,  acusado de liberar a tentativa de impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Lula da Silva.

Foram denunciados:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República
  • General Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022)
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal);
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
  • Mauro Cid (delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Primeira Turma

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

 Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

 Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

 A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

senado

Tereza Cristina é eleita vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores

A CRE é uma das comissões mais antigas do Senado, ao lado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

13/03/2025 19h08

Senadora Tereza Cristina

Senadora Tereza Cristina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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A senadora Tereza Cristina foi eleita, por aclamação, vic-presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), nesta quinta-feira (13), para o biênio 2025-2026.

A reunião foi conduzida pelo presidente, o senador Nelsinho Trad (PSD), que já está no cargo desde fevereiro.

Tereza Cristina era a única candidata para a vice-presidência e foi eleita por votação simbólica, quando não há contagem formal dos votos favoráveis. 

   

"Estou muito feliz em poder ajudar nesta comissão que é uma das mais importantes desta Casa", disse a senadora, em pronunciamento após sua eleição.

Tereza afirmou ainda que organismos internacionais podem ser peças importantes para frear os impactos na mudança das relações comerciais internacionais, como as novas tarifas que os Estados Unidos passaram a cobrar de países estrangeiros.

É o caso da Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata das regras do comércio entre as nações e que ela considera hoje “esvaziada”.

“Os países deveriam tentar reerguer e colocar o peso que essa instituição merece nas relações comerciais do mundo”, ressaltou Tereza.

Comissão

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) tem 19 membros titulares e 19 suplentes e é uma das comissões mais antigas do Senado, ao lado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

As duas são as únicas que estão em atividade contínua desde antes da promulgação da Constituição Federal, em 1988.

Além de temas referentes às relações internacionais do Brasil (incluindo escolha de embaixadores e comércio exterior), a CRE também trata de questões relacionadas à defesa nacional e às Forças Armadas.

* Com Agência Senado

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