Política

ELEIÇÕES 2022

Em Mato Grosso do Sul, presos provisórios e menores infratores não poderão votar no próximo domingo

Justiça Eleitoral de MS afirma que seções especiais não foram instaladas por falta de garantia de segurança

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Seguindo o que foi determinado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), no dia 30 de outubro, quando os sul-mato-grossenses voltarão às urnas para eleger governador e presidente, presos provisórios e menores de idade que cumprem medidas socioeducativas não poderão participar do processo eleitoral.

Lembrando que a determinação abrange os menores de idade porque a idade mínima para participar do processo eleitoral no Brasil é 16 anos, quando o voto ainda não é obrigatório.

De acordo com o TRE-MS, a participação desta parcela da população não será possível porque não foram instaladas seções especiais em nenhum estabelecimento prisional, seja comum ou para menores infratores, porque não havia como garantir a segurança das mesárias e mesários, bem como dos servidores.

Além disso, a Justiça Eleitoral de MS afirma que as penitenciárias e unidades educacionais de internação não atingiram o quantitativo mínimo de 20 eleitores aptos a votar para que seja permitida a instalação de uma seção eleitoral especial, conforme previsto no artigo 41 da Resolução Tribunal Superior Eleitoral (TSE) n. 23.669/2021

“A seção eleitoral destinada exclusivamente à recepção do voto nos estabelecimentos penais e nas unidades de internação de adolescentes deverá conter no mínimo 20 (vinte) eleitoras e eleitores aptos(as) a votar.”, aponta o artigo.

Entretanto, como já informado pelo Correio do Estado antes do 1º turno, os presos provisórios, ou seja, aqueles que ainda estão aguardando julgamento, e menores de idade têm direito de participar do processo democrático.

Assim como neste ano, em 2018, quando também foram realizadas Eleições Gerais, a Justiça Eleitoral de MS também não instalou seções para que essas pessoas pudessem votar.

Ao Correio do Estado, a assessoria do TRE/MS ainda informou que não há o registro do quantitativo de eleitores aptos a votar deixarão de participar da escolha de governador e presidente por não terem acesso à urna eletrônica.

CONFLITO INDÍGENA

Coordenador da bancada federal, Vander celebra solução de conflito agrário em Antônio João

A Terra Indígena Ñande Ru Marangatu foi demarcada em 2005 para o povo Guarani-Kaiowá, entretanto, só agora vai sair do papel

26/09/2024 15h03

O deputado federal Vander Loubet lembrou que desde o dia 1º de janeiro de 2023 o presidente Lula retomou o esforço em torno dessas questões

O deputado federal Vander Loubet lembrou que desde o dia 1º de janeiro de 2023 o presidente Lula retomou o esforço em torno dessas questões Arquivo

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Ao desembarcar em Campo Grande (MS) nesta quinta-feira (26), o coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), celebrou o acordo firmado ontem (25), em uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), para solucionar o conflito por terras entre indígenas e produtores rurais no município de Antônio João (MS).

“Foi um dia especial para o povo Guarani-Kaiowá. Tratar-se de um momento histórico na busca pela paz no campo em Mato Grosso do Sul. Esse acordo põe fim a um conflito que já se arrasta por 25 anos e abre espaço para que outros acordos sejam feitos em situações semelhantes. Ou seja, é um grande avanço nessa questão", ponderou o parlamentar.

A União, representada pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o Estado, as lideranças indígenas e os produtores rurais chegaram a um entendimento para solucionar o conflito envolvendo a demarcação da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, no município de Antônio João. 

A Terra Indígena Ñande Ru Marangatu foi demarcada em 2005 para o povo Guarani-Kaiowá, entretanto, a demarcação foi questionada no STF por produtores rurais, que alegam que estão no local desde o século XIX. Porém, ainda em 2005, o ministro Nelson Jobim (hoje aposentado) havia suspendido a demarcação.

De acordo com o secretário-executivo do MPI, Eloy Terena, pelo acordo, para que os produtores rurais deixem o local - que soma cerca de 9.300 hectares - o governo federal aceitou pagar R$ 27,8 milhões pelas propriedades, a partir de uma avaliação feita pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005. O valor será corrigido pela inflação e pela Taxa Selic.

Além disso, a União ainda pagará, a título de indenização, outros R$ 102 milhões, enquanto que o Estado de Mato Grosso do Sul pagará R$ 16 milhões. O acordo de conciliação terá que ser homologado pelo relator do processo, ministro Gilmar Mendes. Posteriormente, a decisão também será submetida ao plenário do STF.

"Está de parabéns o governo Lula, que desde 1º de janeiro de 2023, através do trabalho do Ministério dos Povos Indígenas, retomou os esforços em torno dessas questões das demarcações. Também estão de parabéns o governo Riedel, as lideranças indígenas, os representantes dos produtores, a nossa bancada federal e o STF. Enfim, todos os atores que de alguma forma atuaram para que pudéssemos chegar a esse entendimento, onde cada lado cedeu um pouco em favor da solução", concluiu Vander Loubet.

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ELEIÇÕES 2024

Lideranças nacionais, Caiado e Lira pedem votos para candidato a prefeito de Figueirão

O ex-prefeito Rogério Rosalin (PP) tem recebo ajuda de políticos de peso na sua campanha para voltar a administra o município

26/09/2024 14h11

O candidato a prefeito de Figueirão pelo PP, Rogério Rosalin, tem recebido apoio de lideranças nacionais para a sua campanha

O candidato a prefeito de Figueirão pelo PP, Rogério Rosalin, tem recebido apoio de lideranças nacionais para a sua campanha Arquivo

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A campanha eleitoral do empresário Rogério Rosalin, ex-prefeito e agora candidato a prefeito de Figueirão pelo PP nas eleições deste ano, está chamando a atenção das pessoas do seu município e também do resto de Mato Grosso do Sul devido aos nomes de peso da política nacional que estão gravando vídeos para pedir voto para ele.

As pessoas ficam incrédulas que um candidato da pequena Figueirão, de apenas 2.760 eleitores, conseguiu que lideranças políticas nocionais, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fizessem vídeos para a campanha eleitoral do ex-prefeito Rogério Rosalin.

No vídeo feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, ele manda um abraço para o amigo Rogério Rosalin e pede votos para o candidato. “Eu queria mandar aqui um abraço para o meu amigo Rogério Rosalim, candidato a prefeito aí de Figueirão pelo nosso 11”, declarou.

Logo em seguida, Arthur Lira pede que os moradores de Figueirão ajudem a eleger o ex-prefeito. “A toda a população desse município aí de Mato Grosso do Sul, se puderem, apoiem e votem em Rogério Rosalin. É 11, Figueirão! Um abraço, amigo e boa sorte. Rogério Rosalin é 11”, finalizou.

 

Por sua vez, Ronaldo Caiado gravou o seu vídeo de apoio a Rosalin demonstrando toda o carisma do povo goiano. “Minha gente amiga de Figueirão! Olha, eu tive a oportunidade de conhecer essa terra maravilhosa e hoje eu quero aqui fazer uma solicitação, um pedido a cada um de vocês”, pediu.

O governador de Goiás completou a gravação elogiando o “amigo” Rogério Rosalin. “Vocês sabem o quanto o Rogério Rosalin é um bom gestor e é uma pessoa competente. Ele tem uma liderança muito forte, ao mesmo tempo em que tem uma força política que vocês sabem aí com a presença também da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e dos deputados federais”, pontuou.

Ele acrescentou que é muito importante o envio de emendas parlamentares para o município. “Só assim é possível melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. Então, o pedido que faço é, olha, dia 6 de outubro, vote Rogério Rosalin. Arrocha, Figueirão!”, brincou.

Histórico

O ex-prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, após concluir o segundo mandato no município, assumiu o cargo de diretor-geral da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e, pouco tempo depois, deixou a vaga com a missão de ajudar na campanha de Eduardo Riedel (PSDB) a governador, a convite do então governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e do ex-chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula. 

Depois que Riedel foi eleito governador, ele retornou para a Assomasul a pedido do atual presidente, o prefeito de Nioaque, Valdir Junior (PSDB). No governo, ele era um dos coordenadores responsáveis por fazer o diálogo entre a administração estadual com os municípios. 

Rogério Rosalin também foi presidente do PSDB em Camapuã e chegou a trabalhar com a possibilidade de sair candidato a prefeito do município. “Sou de Camapuã, minhas origens são de Camapuã e tem uma questão da gratidão, vivência e amigos”, declarou ano passado antes de decidir concorrer ao cargo de prefeito de Figueirão.

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