Política

PREFEITURA

Exonerações de secretários expõe suposta ruptura política entre Marquinhos Trad e Adriane Lopes

Prefeita de Campo Grande tem substituído indicados pelo ex-prefeitos por pessoas de confiança sua

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Ao que tudo indica a relação política entre o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD e a atual prefeita Adriane Lopes, do Patriota, arranhou-se de vez, ou, então, ruma a isso. Até abril passado, o primeiro era o prefeito, a segunda a vice, coesão que já durava desde 2017, há quase seis anos.

Trad deixou o mandato para disputar o governo de Mato Grosso do Sul, mas, já no primeiro turno ficou para trás. A prefeita assumiu e, assim, que viu o fracasso do colega, anunciou que trocaria os secretários.

E é o que tem acontecido. conforme as publicações no Diário Oficial do município. Na edição desta terça-feira (8) foram exonerados a secretária municipal da Juventude, Laura Miranda e ainda o secretário-executivo de Compras Governamentais, Ralphe Nogueira.

Caiu também o adjunto da secretaria da Juventude, Nikythelms Guesso e o subsecretário-adjunto do Bem-Estar Animal, Bruno Nóbrega.

Desde a derrota de Marquinhos para cá, menos de um mês, caíram ao menos dez indicados por Marquinhos e que ocupavam cargos no primeiro escalão.

O Correio do Estado apurou que as substituições foram comunicadas ao ex-prefeito desde que ele ficou de fora do segundo turno. Se Marquinhos tivesse vencido às eleições as trocas deveriam ocorrer no fim de dezembro e quem fosse exonerado poderia ser aproveitado na gestão estadual.

 

JARDIM

Pesquisa Correio do Estado/IPR aponta vitória de Dra. Clediane

25/09/2024 09h45

A Prefeitura de Jardim está sendo disputada por três candidatos nas eleições municipais deste ano

A Prefeitura de Jardim está sendo disputada por três candidatos nas eleições municipais deste ano Arquivo

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A primeira pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) e pelo Correio do Estado, no período de 17 a 21 de setembro, junto a 303 moradores de Jardim (MS) com 16 anos ou mais, revela que, se as eleições municipais fossem hoje, a atual prefeita, a advogada Clediane Areco Matzenbacher (PP), a Dra. Clediane, seria reeleita.

Na pesquisa espontânea, quando não são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Dra. Clediane lidera, com 36,96% das intenções de voto, enquanto o seu adversário direto, o candidato do PSDB, advogado Juliano da Cunha Miranda, o Guga, tem 28,71%.

Bem afastado dos dois candidatos aparece o empresário Geraldo Alencar Gonçalves (MDB), com 7,59%. Brancos e nulos somaram 2,31%, e 24,42% não souberam ou não quiseram responder.

Já no levantamento estimulado, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Dra. Clediane continua à frente, com 42,24% dos votos, enquanto Guga vem logo atrás, com 32,34%, e Geraldo Alencar aparece em último, com 11,88%.

Além disso, 0,99% dos entrevistados disseram que vão votar em branco ou anular, e 12,54% alegaram ainda estar indecisos sobre em quem votar para ocupar a cadeira de chefe do Executivo do município.

A Prefeitura de Jardim está sendo disputada por três candidatos nas eleições municipais deste ano
A Prefeitura de Jardim está sendo disputada por três candidatos nas eleições municipais deste ano

REJEIÇÃO

O IPR/Correio do Estado ainda levantou a rejeição dos três candidatos a prefeito de Jardim e, nesse quesito, 27,39% dos entrevistados falaram que, se a eleição fosse hoje, não votariam de jeito nenhum na Dra. Clediane.

Outros 10,56% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum em Geraldo Alencar, e 7,59% falaram que não votariam de jeito nenhum em Guga, 48,18% não rejeitam nenhum dos três, 0,66% rejeitam os três e 5,61% estão indecisos.

O IPR/Correio do Estado também perguntou aos 303 entrevistados sobre quem será eleito prefeito de Jardim na eleição deste ano, independentemente dos seus respectivos votos, e 46,53% citaram o nome da Dra. Clediane, enquanto 32,34% mencionaram o nome de Guga.
 Já 5,61% dos entrevistados declararam que o vencedor será Geraldo Alencar, enquanto 15,51% disseram não saber ou não quiseram responder.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nº MS-00579/2024, tendo margem de erro de 5,6 pontos porcentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

ANÁLISE

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, a atual prefeita está com uma boa avaliação junto à população e, por isso, na pesquisa espontânea, está abrindo em torno de nove pontos porcentuais sobre Guga.

“Na minha opinião, quem está realmente na disputa são a Dra. Clediane e o Guga, enquanto o Geraldo está com índice muito abaixo do esperado. Então, é difícil ele conseguir reverter essa situação, porque na espontânea e na estimulada ele está muito abaixo dos outros dois candidatos”, analisou.

Já na estimulada, conforme Aruaque Barbosa, a Dra. Clediane abre uma vantagem de 10 pontos porcentuais em relação a Guga. “Ainda tem 12% de indecisos, mas, mesmo assim, faltando duas semanas para as eleições, vai se criando uma dificuldade maior para poder virar esse jogo”, projetou.

Com relação à rejeição, ele disse que Dra. Clediane está com um porcentual um pouco maior do que os outros candidatos, algo natural, porque é a atual prefeita. Aruaque Barbosa destacou que o que lhe chamou atenção é que na última pergunta, sobre quem o eleitor acredita que tem mais chance de ganhar as eleições independentemente do seu voto, a Dra. Clediane salta de 42% para 46%. 

“Ou seja, algumas pessoas que votam nos adversários acreditam que a Dra. Clediane vai vencer. Ela está com essa expectativa positiva de que vai sair vitoriosa das eleições, de acordo com a população”, finalizou. (DP)

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CAMPO GRANDE

Em sabatina, Beto diz que vai cancelar projetos de terminais no meio de vias

O candidato a prefeito pelo PSDB também garantiu que obrigará o Consórcio Guaicurus a cumprir obrigações contratuais

25/09/2024 08h00

O candidato a prefeito pelo PSDB em Campo Grande, Beto Pereira, durante entrevista na CBN

O candidato a prefeito pelo PSDB em Campo Grande, Beto Pereira, durante entrevista na CBN Foto: Raíssa rojas/ Rádio CBN campo grande

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Ao participar, na manhã de ontem, da sabatina promovida pela Rádio CBN Campo Grande e pelo jornal Correio do Estado, o candidato a prefeito da Capital pelo PSDB, deputado federal Beto Pereira, voltou a demonstrar revolta contra os terminais de ônibus do transporte coletivo urbano construídos no meio das principais vias da cidade.

“Os terminais que ainda não foram terminados, como os da Avenida Gunter Hans e o da Avenida Bandeirantes, e aqueles que estão sendo prospectados, como os da Rua Bahia e da Avenida Calógeras, serão cancelados, e as modificações estruturais já iniciadas serão retiradas”, prometeu o candidato, caso seja eleito prefeito de Campo Grande.

 Com relação ao terminal já em operação na Rua Rui Barbosa, ele disse que vai rediscutir a sua continuidade. “Lá, nós vamos verificar de que forma poderemos readequar o projeto, talvez mudando de lado ou fazendo a alteração necessária. Agora, esses que ainda estão por fazer, nós vamos retirar, e vou retirar no primeiro mês de mandato”, assegurou.

Beto Pereira ainda avisou que pretende responsabilizar judicialmente o gestor municipal que apresentou o projeto para a obtenção do recurso e ainda o administrador municipal que mandou executar a obra de forma arbitrária. “Pois fez isso sem consultar a população, sem garantir ao comércio voz ativa e sem estudar o impacto de vizinhança. Quero que a Justiça responsabilize os responsáveis de forma criminal e faça com que eles indenizem os prejudicados”.

 Ainda abordando a questão, o deputado federal garantiu que vai retirar os terminais do meio da rua e acabar com essa obra, que foi reprovada pela maioria da população de Campo Grande. “Não fui eu quem reprovei, gente. Quem reprovou foi a população de Campo Grande. Faça uma pesquisa hoje e pergunte para a população da Capital sobre o que ela pensa dessa obra, a maioria dará como resposta que foi dinheiro público jogado fora”, justificou.

TRANSPORTE PÚBLICO

Também durante a sabatina feita pela CBN Campo Grande e pelo Correio do Estado, o candidato tucano tocou na questão da má qualidade do transporte coletivo urbano oferecido para a população municipal. “Olha, primeiro, a prefeitura deve cumprir as suas obrigações no contrato com o Consórcio Guaicurus e, depois, exigir que a concessionária cumpra suas obrigações para com o município. Se isso não ocorrer por parte do consórcio, nós vamos rescindir o contrato e procurar alguém que queira pactuar com a prefeitura nas condições que oferecermos”, avisou.

Segundo Beto Pereira, não dá para conviver com uma situação em que o município não cumpra a sua parte, pois há 44 quilômetros de ruas que são linhas de ônibus e que ainda não estão pavimentadas. “Então, como você vai querer cobrar a limpeza do ônibus e a qualidade do serviço se você não faz a sua parte? Nós precisamos primeiro analisar o que está pactuado no contrato, porque se não tiver pactuado no contrato, nós vamos repactuar”, garantiu.

Ele explicou que vai estudar um aditivo no contrato para garantir um transporte coletivo urbano de qualidade. “Eu vou perseguir, e tenho certeza que é possível, nós termos um serviço de qualidade, um serviço que avance todos os anos, um serviço que vá garantir ao longo do tempo sustentabilidade, substituição de ônibus de combustão por ônibus elétricos”, explicou.

Para o deputado federal, é preciso evoluir nessa questão ao longo dos anos. “Não dá para viver hoje com a situação que nós estamos vivendo, que é um transporte caro, precário e ineficiente. É com isso que não dá para a gente conviver, e é isso que nós vamos enfrentar. Para o momento atual, precisamos fazer cumprir e garantir que o transporte público seja eficiente. Olha, nós vamos, no mandato de quatro anos, resolver a questão do transporte público em Campo Grande”, prometeu.

O tucano lembrou que já assumiu o compromisso com a população de Campo Grande de fazer 300 quilômetros de pavimentação nova e mais 400 quilômetros de recapeamento. “Para isso, se faz necessário hoje, em uma conta ainda sem a precisão necessária, porque precisamos pegar os projetos todos, mas seria algo em torno de R$ 1 bilhão. Quando a gente divide isso por quatro, precisaríamos de um investimento de R$ 250 milhões por ano”, calculou.

Nesse sentido, explicou o parlamentar, se levar em conta que a bancada federal do Estado no Congresso Nacional tem R$ 500 milhões por ano, fica plenamente possível uma parceria para vir R$ 250 milhões por ano para Campo Grande, mas em uma condição de ter R$ 100 milhões, 
R$ 150 milhões por ano. 

“Eu tenho a convicção disso, pois tenho conversado com os meus colegas a respeito. Somando a capacidade de investimento do Estado, o governador Eduardo Riedel [PSDB] tem colocado, inclusive, à disposição colocar R$ 1 em cima de cada R$ 1 investido em pavimentação”, revelou.

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