Política

Eleições 2022

Financiado por milionários, instituto comemora eleição de candidata petista em MS

Camila Jara foi aluna do movimento de formação política RenovaBR; instituto parabenizou ex-aluna, eleita para bancada federal em 2023

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Escola de formação política, o RenovaBR, comemorou o êxito da vereadora campo-grandense, Camila Jara (PT), nas eleições gerais deste ano. 

Ex-aluna da instituição, Camila Jara recebeu  56.552 votos no último domingo (2) e irá compor junto de outros sete deputados, a bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso em 2023. 

A candidata eleita fez parte da turma de 2019-2020 do RenovaBR, e com 27 anos, recebeu a quinta maior votação entre os candidatos de MS, se tornando a deputada federal mais jovem do estado.

“Tivemos um aumento de 18% na bancada feminina na Câmara dos Deputados e ficamos felizes em saber que a Camila é uma delas. A candidata eleita está preparada para representar os anseios do Mato Grosso do Sul. Para ver mais resultados como este, vamos continuar oferecendo formação sólida para quem acredita no progresso e na democracia”, afirmou Irina Bullara, diretora executiva do RenovaBR.

Conforme a auditoria mais recente do projeto, o patrimônio social do RenovaBR é representado por um total de R$ 14.437.184. De acordo com os apontamentos do instituto, o RenovaBR já recebeu R$ 10.119.998 advindos de doações de pessoas físicas e jurídicas, voltadas “exclusivamente para ações filantrópicas”. 

O patrimônio social do projeto é representado, conforme o Portal da Transparência, pela contribuição associativa recebida de seus associados fundadores, “acrescido (reduzido) dos superávits (déficits) dos exercícios”.

Em caso de dissolução da Associação, o patrimônio líquido, segundo o RenovaBR, segundo auditoria, será “transferido a outra pessoa jurídica sem fins econômicos ou lucrativos, preferencialmente com a mesma finalidade social da Associação, a ser escolhida em Assembleia Geral, que cumpra com os requisitos estabelecidos na Lei nº 13.019/2014.

O idealizador do projeto RenovaBR é o administrador de empresas e ex-executivo do banco HSBC, Eduardo Mufarej. Além do projeto, Mufarej é um dos nomes dos “meninos da Tarpon”, uma gestora de investimentos criada em 2002 e que, no auge, administrou cerca de 10 bilhões de reais. 

Em contraponto a eleição de Camila Jara, candidata alinhada à esquerda, Mufarej fez uma doação de R$ 5 mil reais ao então candidato a deputado estadual Ricardo Salles, pelo DEM, atual União Brasil. Sem sucesso na ocasião, o ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PL) foi o quinto candidato mais votado no país, com 640.918 votos, e assim como Camila Jara, irá compor a bancada do Congresso pelo mesmo partido de Bolsonaro no ano que vem. 

Parte do projeto do RenovaBR, a também deputada federal, Tabata Amaral (PSB-SP) foi reeleita neste ano. Um ano mais velha do que Camila Jara, a deputada de 28 anos teve a sexta maior quantidade de votos em SP com 337.873. O número supera os números que ela havia conseguido há quatro anos, quando conquistou 264.450 votos do eleitorado.

Atualmente no União Brasil, o projeto também levou o deputado Kim Kataguiri ao congresso. O deputado se elegeu também por São Paulo, entretanto, pelo DEM, antigo nome da legenda. Em 2022, Kataguiri obteve 295.451 mil votos, oitavo maior número de votos por SP. 

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Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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