Política

PESQUISA

Gestão de Azambuja tem aprovação de 74% da população de Mato Grosso do Sul

Segundo pesquisa realizada pelo Ipems, 44,58% dos entrevistados avaliaram o governo do Estado como ótimo ou bom

Continue lendo...

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), tem a aprovação de 74,1% da população sul-mato-grossense, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (Ipems). Do total, 44,58% avaliaram a gestão do tucano como ótima ou boa e 29,58% como regular, mas com aprovação.  

Outros 25,8% a desaprovam, enquanto 20,87% disseram que a atual administração é ruim ou péssima e 4,97% estimam ser regular e, portanto, a desaprovam.

Em Campo Grande, 3,63% dos entrevistados classificam o Executivo estadual como ótimo, enquanto no interior esse porcentual sobe para 9,16%. Na Capital, 34,40% acham a gestão boa, enquanto nas demais cidades esse número chega a 38,70%.  

Avaliam como regular, porém, com aprovação 29,55% dos que moram em Campo Grande e 29,55% dos que estão no interior.

Ainda na Capital, 4,03% acreditam ser regular e não aprovam, outros 7,85% definiram como ruim, e 20,54%, péssima. Nos outros municípios, 5,45% acham regular e desaprovam; 6,22% ruim; e 10,88% péssimo.  

Entre as mulheres que responderam à pesquisa, 7,30% atestam como ótima, 39,02% boa, 33,47% regular com aprovação, 3,10% regular com desaprovação, 6,30% ruim e 10,81% péssima.  

Para 7,34% dos homens ouvidos, a administração de Azambuja é ótima. Outros 35,30% acham boa, 24,25% regular com aprovação, 7,06% regular com desaprovação, 7,29% ruim e 17,77% péssima.

A amostragem, feita entre os dias 26 de junho e 2 de julho, ouviu 1.665 pessoas nos 79 municípios do Estado. A margem de erro é de 2,40% e o grau de confiança é de 95%, com registro no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) sob o número MS 04652/2022. Azambuja está no último ano de seu segundo mandato e passará o bastão para o próximo governador em 1° de janeiro de 2023.

MUNICÍPIOS

Ainda conforme a pesquisa, de modo geral, a população vê com bons olhos os atuais prefeitos. Sem nominar gestores, os entrevistadores perguntaram aos entrevistados como avaliam a atual gestão de seus respectivos municípios. A resposta foi que 48,74% acham ótima ou boa; 30,52% regular com aprovação; 15,75% ruim ou péssima; e 5% regular com desaprovação.

Em Campo Grande, a administração do então prefeito Marquinhos Trad (PSD) – que em abril deixou o cargo para ser pré-candidato a governador do Estado e Adriane Lopes (Patriota) passou a ser titular do Executivo municipal – tem 32,41% na opção ótima ou boa.  

Outros 47,08% acreditam ser regular, mas aprovam. Definem como regular e desaprovam 6,85% e classificam como ruim ou péssima 13,67%.

Já os gestores do interior tiveram aprovação com avaliação ótima ou boa de 56,90% dos entrevistados.  

Aprovam e classificam como regular 22,24%, e outros 4,07% acham regular, porém desaprovam. Por fim, 16,80% dos ouvidos acham ruim ou péssima a administração da cidade em que residem.

Pesquisa mostrou cenário para eleições

Ao longo desta semana, o Correio do Estado divulgou pesquisa de intenção de votos para o Senado e para o governo do Estado. Na estimulada para senador, ficaram nas cinco primeiras colocações: Tereza Cristina (PP), 34,99%; Odilon de Oliveira (PSD), 15,93%; Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), 8,40%; Tiago Botelho (PT), 3,39%; e Sérgio Harfouche (Avante), 2,60%. 

Já para governador de Mato Grosso do Sul, também na modalidade estimulada, a ordem foi a seguinte: André Puccinelli (MDB), 27,32%; Marquinhos Trad (PSD), 23,03%; Rose Modesto  

(União Brasil), 14,48%; Capitão Contar (PRTB), 9,86%; Eduardo Riedel (PSDB), 9,15%; e Giselle Marques (PT), 2,57%.

Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

Continue Lendo...

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

Assine o Correio do Estado

Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

Continue Lendo...

O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).