Política

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Imagens do passado e do presente

Imagens do passado e do presente

Redação

29/01/2010 - 01h25
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Cine Nova Campo Grande – Hoje é difícil acreditar que um

bairro na periferia de Campo Grande abrigou durante mais

de cinco anos, nos anos 70 e 80, uma sala de projeção – não

foi a única distante do centro, também existiu o Cine Estrela,

na região do Bairro Santo Amaro. Fundada por participante

da Força Expedicionária Brasileira, tenente Ubirajara Ortega,

já falecido, exibia nos fins de semana filmes de sucesso, mas

sempre distante do período de estreia do grande circuito exibidor.

 

Cine Jalisco – Quem passa pela Rua 14 de Julho, entre

as ruas Barão do Rio Branco e Dom Aquino, e observa loja

de calçado, nem imagina que entre o final da década de

1960 e grande parte da de 1970, o local abrigava uma sala

de projeção de 150 lugares. Um corredor estreito levava o

espectador ao fundo de um hotel, cuja parte superior era

feita de madeira. “Tinha que subir escada para entrar e a

tela ficava na parte da frente do prédio, que dava para a 14

de Julho”, lembra o engenheiro e pesquisador Celso Higa.

No local, foram exibidos desde filmes europeus até produções

distantes dos grandes orçamentos, como “Magia

negra oriental”.

 

Cine Teatro Santa Helena – Com seus mais de mil lugares,

o cinema fundado em 1937 exibiu clássicos como “Ben-Hur”,

assim como apresentou vários shows e concertos. Roberto

Carlos, Nelson Gonçalves e a Orquestra Sinfônica de Campo

Grande são algumas das atrações que marcaram presença

no espaço. Na década de 1970, filmes da turma de Os Trapalhões

e hits do cinema norte-americano foram atrações

constantes. A demolição do prédio aconteceu em 1987 para

abrigar estacionamento – atualmente no local está instalada

parte do Pátio Central.

 

Cine Alhambra – Outro sala que, além de filmes, também

apresentava shows e espetáculos teatrais. Maior que as salas

atuais, durante grande parte dos anos 50, 60 e 70 recebeu com

certo glamour a população local. Para ter acesso à sala – localizada

na Avenida Afonso Pena, próxima da Rua 14 de Julho

–, em certo período, tanto mulheres quanto homens deveriam

estar trajados de modo adequado. “Era um evento social ir ao

cinema. As pessoas colocavam suas melhores roupas. Também

é preciso lembrar que não havia tantas atrações na cidade”, lembra

a historiadora Alisolete Weingartner. Em 1987, o cinema foi

demolido para abrigar um grande hotel, mas até hoje a obra não

foi concluída, depois de diversas paralisações.

 

Cine Rialto – Localizado na Rua Antônio Maria Coelho, entre a

Avenida Calógeras e a Rua 14 de Julho, o cinema, segundo o livro

“Salas de sonhos – história dos cinemas em Campo Grande”, de

Marinete Pinheiro e Neide Fischer, passou por três momentos na

trajetória. Fundado em 1947, no primeiro momento foi espaço

que trouxe outro perfil para a região marcada pela boemia. Em

outro, em meados dos anos 50, recebeu certa sofisticação com

nova tela de projeção e cadeira almofadada, diferente da de outras

salas que apresentavam somente a de madeira. A decadência

aconteceu nos anos de 1970, sendo fechado logo na sequência.

Atualmente, é espaço destinado às ações da Seicho No Ie.

 

Cine Acapulco – De responsabilidade dos mesmos proprietários

do Cine Jalisco, os irmãos Lahdo, este era conhecido

por exibir filmes que estavam sendo lançados em grandes centros.

Foi neste cinema que o público local assistiu pela primeira

vez a “Tubarão”, “O exorcista”, “Inferno na torre”, “Superman”,

“Guerra nas estrelas”. Funcionou até meados dos anos 80.

Atualmente, o prédio está abandonado.

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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