Política

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Irmãs siamesas, hoje unidas no amor

Irmãs siamesas, hoje unidas no amor

Redação

15/03/2010 - 20h31
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Quatro anos depois de terem nascido dividindo os intestinos, bexiga, rins, estômago e fígado, as gêmeas Jhenifer Beatriz de Oliveira e Sthefani Beatrile de Oliveira Prado levam, depois da operação a que foram submetidas, vida normal em Água Clara – município distante 187 quilômetros a leste de Campo Grande. As gêmeas, que nasceram unidas pelo abdômen em agosto 2005 e viraram notícias em vários jornais do Brasil, mesmo separadas ainda continuam “famosas”. Jhenifer e Sthefani, hoje com quatro anos, são saudáveis, andam e falam sem dificuldades e os pais querem que comecem estudar ainda neste ano. Elma Virgínia da Silva Prado, 24 anos, a mãe das crianças descobriu que teria bebês siameses no sétimo mês de gestação. O pré-natal estava sendo feito por médico de Água Clara que não havia identificado a anormalidade, quando a jovem resolveu fazer exames mais detalhados com outra especialista. “Até então, todos achavam que eu estava grávida de dois meninos. Eu não tinha nada, mas a médica foi ouvir o coração dos gêmeos, estranhou os batimentos e pediu exames mais detalhados. Foi um choque, porque eu nem sabia o que era gêmeos siameses”. No mesmo mês, Elma teve de ir para São Paulo (SP), para receber acompanhamento de especialistas no Hospital das Clínicas (HC). Ela esperou até o nono mês de gravidez para fazer o parto das meninas, apesar de ser comum gêmeos nascerem prematuros, principalmente nos casos como os de Sthefani e Jhenifer. Além de amadurecerem o tempo ideal no ventre da mãe, a meninas também surpreenderam os médicos nos quesitos peso e tamanho. Diferente do que, em geral, acontece com gêmeos – baixo peso e medidas -, as irmãs nasceram com 2,7 gramas e 49 centímetros cada uma. “Foi aí que começaram os milagres nas nossas vidas. Só de estarem bem de saúde já era uma vitória para a gente”, lembra a mãe, que se diz muito religiosa. Jhenifer e Sthefani passaram pela cirurgia de separação no dia 2 de maio de 2006, no Hospital da Clínicas, quando tinham oito meses de idade. “Tinha muito medo com o que poderia acontecer, até porque juntinhas elas estavam bem, mas graças a Deus deu tudo certo. Esse foi o nosso segundo milagre”, conta Elma. Sthefani teve de passar por nova cirurgia em outubro do ano passado, em São Paulo. Ela tinha uma ferida no intestino e, após a operação chegou a ficar em coma na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital das Clínicas, mas se recuperou e, desde então, não teve mais problemas de saúde. “A Sthefani é menorzinha e até esse ano não andava. Para mim foi outra benção, ver a minha filha andando duas semanas depois que a gente tinha voltado para casa”. Para a mãe das meninas e o pai, Flávio de Oliveira Santos, 26 anos, o “terceiro milagre vem acontecendo até hoje”. “Minhas filhas são normais, têm boa saúde e são inteligentes, quer coisa melhor?”, diz Flávio. Segundo o pai, as brincadeiras preferidas das meninas são andar de bicicleta e brincar na piscina de plástico montada na varanda da casa nº 49 da Rua Teodoro Vitório da Silva, no Jardim Nova Água Clara, onde moram desde que nasceram. Santos conta, ainda, que as duas ao mesmo tempo que são “completamente independentes uma da outra”, gostam de fazer e ter algumas coisas idênticas. “Elas não gostam de jeito nenhum de se vestir igual, mas tem que comer a mesma comida e na mesma quantidade. Brinquedos também têm de ser iguais para as duas. Isso é bem engraçado”. Apesar do “grude”, a mãe revela outra faceta das crianças. “Elas brigam o tempo todo”, conta Elma. “Desde a maternidade, como elas nasceram de frente uma para a outra, elas se aranhavam. Acho que é porque nasceram grudadas elas enjoaram de tanta proximidade”, brinca. Elma conta também que queria que as filhas começassem a estudar ainda este ano, mas até a semana passada não havia conseguido vaga para as filhas na Escola Municipal Renato Ribeiro, única que oferece educação infantil em Água Clara. “Queria tanto que elas estudassem, acho que iam se desenvolver mais rápido. As meninas ainda usam fralda (oito por dia cada uma) e não é porque tem algum problema na bexiga, é porque se acomodaram assim. Tenho certeza que se forem para a escola vão ver as outras crianças e vão aprender a pedir para ir ao banheiro”.

ELEIÇÕES

Deputado federal Nikolas Ferreira declara apoio a Adriane Lopes

Em vídeo, deputado do PL diz que atual prefeita irá "continuar o trabalho" que está fazendo em Campo Grande

25/10/2024 15h46

Nikolas Ferreira gravou vídeo em apoio a Adriane Lopes

Nikolas Ferreira gravou vídeo em apoio a Adriane Lopes Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) declarou apoio a Adriane Lopes (PP) na disputa pela prefeitura de Campo Grande. O segundo turno das eleições será realizado neste domingo (27).

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o deputado pede votos para a atual prefeita e ressalta que ela tem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Alô pessoal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, neste domingo, peço para você o voto na Adriane Lopes, número 11, que é apoiada pelo Bolsonaro, pela nossa senadora Tereza Cristina, e eu não tenho dúvidas que vai continuar realizando o trabalho que ela já está fazendo e muito por Campo Grande. Um forte abraço a todos vocês e que o Brasil vença nesse segundo turno", diz Nikolas.

 

Além dos apoios citados por Nikolas, de Bolsonaro e Tereza Cristina, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também publicou vídeo dizendo que sua indicação para a prefeitura de Campo Grande é a atual prefeita,.

Segundo turno

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto disputam o segundo turno das eleições em Campo Grande.

No primeiro turno, Adriane Lopes teve 31,67% dos votos válidos (140.913), enquanto Rose ficou em segundo, com 29,56% (131.525).

Conforme pesquisa da Parará Pesquisa/Correio do Estado, divulgada nessa quinta-feira, o confronto entre as candidatas será acirrado.

No cenário estimulado, ou seja, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Adriane Lopes aparece na frente, com 47,8% das intenções de voto. No levantamento anterior, publicado no dia 14, o porcentual foi 48%.

Já a candidata Rose Modesto alcançou 42,3% neste levantamento. No anterior, o porcentual foi de 41,6%.

Além disso, os entrevistados que falaram que votarão em branco ou anularão o voto somaram 6,4%, ante o porcentual de 6,7% do primeiro levantamento. Aqueles que não sabem ou não responderam totalizaram 3,6%. Anteriormente, o porcentual foi de 3,7%.

VEJA VÍDEO

Pablo Marçal declara apoio a Rose Modesto para prefeitura de Campo Grande

Em live, coach e ex-candidato a prefeito de São Paulo declarou o apoio a candidata do União Brasil e pediu oração pela cidade

25/10/2024 15h01

Pablo Marçal declarou apoio a Rose Modesto

Pablo Marçal declarou apoio a Rose Modesto Foto: Divulgação

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O coach e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, declarou apoio a Rose Modesto no segundo turno das eleições para prefeita de Campo Grande.

Durante live realizada após sabatina com Guilherme Boulos, Pablo Marçal questiona alguém de sua produção: "Como chama a candidata do Mato Grosso do Sul que eu falei que iria apoiar?", sendo respondido que é Rose Modesto.

"É ela que tem o meu apoio, a Rose do União Brasil, Campo Grande, Mato Grosso do Sul", disse Marçal.

Por fim, ele complementa fazendo oração pela cidade.

"Quero terminar uma oração pela cidade, pelas pesssoa que moram aí, porque todo mundo prometeu muita coisa, mas na hora de fazer tá devendo, é ruim, mas que as pessoas que estão sem moradia consigam a moradia, que a gente consiga colocar esporte para as crianças, que a gente consiga dar educação financeira para as crianças e os adolescentes", disse.

 

Pablo Marçal disputou a prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano, sendo o terceiro colocado no primeiro turno, derrotado por Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputam o segundo turno neste domingo (27).

O candidato pelo PRTB recebeu 28,14% dos votos válidos (1.719.274 votos).

Segundo turno em Campo Grande

Já Rose Modesto disputa o segundo turno da prefeitura de Campo Grande contra a atual prefeita, Adriane Lopes (PP).

No primeiro turno, Adriane Lopes teve 31,67% dos votos válidos (140.913), enquanto Rose ficou em segundo, com 29,56% (131.525).

Conforme pesquisa da Parará Pesquisa/Correio do Estado, divulgada nessa quinta-feira, o confronto entre as candidatas será acirrado.

No cenário estimulado, ou seja, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Adriane Lopes aparece na frente, com 47,8% das intenções de voto. No levantamento anterior, publicado no dia 14, o porcentual foi 48%.

Já a candidata Rose Modesto alcançou 42,3% neste levantamento. No anterior, o porcentual foi de 41,6%.

Além disso, os entrevistados que falaram que votarão em branco ou anularão o voto somaram 6,4%, ante o porcentual de 6,7% do primeiro levantamento. Aqueles que não sabem ou não responderam totalizaram 3,6%. Anteriormente, o porcentual foi de 3,7%.

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