Política

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João César Mattogrosso pode integrar o governo e Santana voltar à Câmara

O líder tucano ocuparia no Executivo a vaga de Carlos Alberto de Assis, que assumiu a Agepan

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O vereador João César Mattogrosso (PSDB) pode assumir o cargo de secretário especial de Estado do Governo de Mato Grosso do Sul após a saída de Carlos Alberto de Assis do posto para assumir a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan). 

Com a ida do tucano para o governo, a cadeira dele no parlamento municipal ficará vaga e poderá ser assumida pelo atual 1º suplente da legenda, Ademir Santana (PSDB).  

No entanto, existe a necessidade da criação de uma secretaria para que Mattogrosso assuma o cargo, já que para o parlamentar se licenciar ele tem de assumir um posto com status de secretário. Ou seja, caso contrário, Mattogrosso deveria pedir renúncia de seu mandato.  

Sem dar mais detalhes, o ex-vereador Santana admitiu que existe, sim, a possibilidade de ele voltar para a Câmara. Porém, não deu mais detalhes sobre o processo. “No partido, existe essa conversa e existe muita expectativa para que eu volte à vereança. No entanto, não posso cravar quando esse processo terá um desfecho”, encerrou sem dar mais detalhes.  

Procurada pelo Correio do Estado, a assessoria de Mattogrosso afirmou que “a possibilidade ainda está em discussão e a expectativa é de que na semana que vem seja definida. Em breve o vereador vai se manifestar sobre a decisão”.

Mais mudanças

Esse processo pode alterar também alguns postos na Prefeitura de Campo Grande, o que poderia demonstrar uma volta na aproximação do prefeito Marcos Trad (PSD) com o governador Reinaldo Azambuja. O possível desgaste entre os dois chefes dos principais Executivos do Estado foi revelado por uma matéria publicada no Correio do Estado no fim de janeiro deste ano.

Esse possível distanciamento ficou mais nítido com a ausência do prefeito Marcos Trad (PSD) no evento que marcou o início da campanha de vacinação contra a Covid-19. No ato do governo do Estado, representaram a prefeitura a vice-prefeita, Adriane Lopes (Patriota), e o secretário municipal de Saúde, José Mauro.

Porém, esse possível embate político poderá ser amenizado com a ida de Claudinho Serra (PSDB) para a Fundação Municipal de Esportes (Funesp) no lugar do atual diretor-presidente da autarquia, Rodrigo Terra.

A informação é de que Terra deve assumir a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc), caso seja confirmada a saída do atual titular da pasta, Herbert Assunção.

Aliança fortalecida

Aliado do prefeito e ex-vereador, Odilon de Oliveira Júnior (PSD) poderá assumir a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) no lugar do atual diretor-presidente, Vinícius Leite Campos.  

Informações de bastidores apontam que essa indicação seria uma compensação pelo fato de o pai do ex-parlamentar, Odilon de Oliveira, não ter concorrido às eleições para prefeito de Campo Grande no ano passado.  

O ex-magistrado poderia ser um adversário duro para Marcos Trad, já que em 2016 disputou com Azambuja o segundo turno das eleições para o governo de Mato Grosso do Sul.  

Ao Correio do Estado, Júnior revelou que recebeu o convite do prefeito para assumir a agência, porém, o avanço da pandemia e a volta de restrições mais pesadas acabaram dificultando as tratativas. Além disso, o parlamentar afirmou que aceitaria o convite, caso este fosse oficializado.

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Política

Rio terá ponto facultativo na quarta em dia com finais envolvendo Flamengo e Vasco, diz Paes

Prefeito disse que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas

15/12/2025 23h00

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro Foto: Tiago Ribeiro / Agif

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu uma boa notícia para os torcedores de Flamengo e Vasco. Ele anunciou em seu perfil no X, que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas.

Campeão da Libertadores, o rubro-negro entra em campo às 14h, em Doha, no Catar, para disputar o troféu da Copa Intercontinental em jogo único contra o Paris Saint-Germain, vencedor da Champions League. O confronto acontece no estádio Ahmad Bin Ali.

Já o Vasco inicia a briga pelo título da Copa do Brasil pelo compromisso de ida das finais do torneio contra o Corinthians. O duelo está marcado para as 21h30, em São Paulo, na Neo Química Arena. O confronto de volta será no próximo domingo, às 18h30, no Maracanã.

"Ainda bem que o prefeito é vascaíno, e o governador Cláudio Castro (PL) é flamenguista! Então é isso: quarta-feira tem ponto facultativo a partir do meio-dia. Aproveitem, torçam bastante, mas com responsabilidade e respeito. Boa semana e bons jogos", diz o texto da postagem.

Maiores detalhes sobre o assunto vão ser publicados em um decreto nesta terça-feira no Diário Oficial do Município.

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Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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