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João Rocha é o nome do PSDB para compor chapa com Trad

Ninho tucano deve anunciar escolha em conjunto com a Câmara Municipal para eleições 2020

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Após muita especulação e espera, o PSDB definiu como deve se posicionar nas eleições previstas para outubro e como fica o acordo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) com o prefeito Marcos Trad (PSD). Conforme apurado pelo Correio do Estado, em reunião realizada ontem os tucanos definiram que vão indicar o nome do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, João Rocha, para compor a chapa de Trad como vice-prefeito.

Em 2018, Trad apoiou a reeleição de Azambuja, e o tucano se comprometeu a retribuir o favor ao prefeito neste ano. O acordo causou desconforto na Executiva Estadual do partido, uma vez que nomes do PSDB tinham a intenção de concorrer à prefeitura. Conforme os bastidores da política, os deputados federais Rose Modesto e Beto Pereira, o secretário-especial do Governo, Carlos Assis, e os vereadores João Rocha e João César Mattogrosso se colocaram à disposição da agremiação para o pleito de 2020.

Ainda segundo informações apuradas pelo jornal, estavam na reunião de ontem os presidentes da Executiva Estadual e Municipal do PSDB, Sérgio de Paula e João César Mattogrosso, respectivamente, além dos vereadores Ademir Santana, Delegado Wellington, Dr. Lívio, Cida Amaral, Junior Longo e o presidente do Legislativo, João Rocha. Apenas o vereador Antônio Cruz da bancada tucana na Casa de Leis não compareceu.  

Uma fonte disse ao Correio do Estado que durante a conversa houve consenso entre os tucanos e o nome de Rocha para compor a chapa com Trad será apresentado aos demais vereadores da Câmara Municipal como a escolha da bancada.  

O presidente será apresentando como uma indicação da instituição para junto com o prefeito gerir de Campo Grande. “Estamos bem alinhados, mas será uma indicação da instituição. Já está bem organizado com a Casa, mas ainda precisamos ter cautela antes de anunciar. O nome dele será trabalhado para esse sentido. Vamos nos reunir e conversar, será uma apresentação da bancada do PSBD para os demais vereadores”, disse um filiado ao partido.

O partido ainda tem cautela para oficializar João Rocha como a escolha para ser vice de Marcos Trad. “Separa a questão institucional da questão partidária. O João vai sair como a nossa indicação da Câmara. Já saiu da bancada e será trabalhado. Será institucional, mas a gente não deve cravar que este é o nome do partido porque mexe com vaidade e com outras pessoas. O partido não deve pular etapas”, declarou uma outra liderança tucana que não quis se identificar.  

Nacional

A decisão do PSDB vai contra a resolução da Executiva Nacional do partido, porém, no fim de 2019 um documento assinado pelo presidente nacional do ninho, Bruno Araújo, afirma que o partido “deve apresentar candidato próprio a prefeito nas eleições de 2020, nos municípios com mais de 100 (cem) mil eleitores, naqueles que tenham geração de programa de televisão e nos considerados estratégicos pela Executiva Nacional”.  

De acordo com o texto, a Executiva avaliou a importância das eleições de 2020 para o pleito de 2022, quando são eleitos o presidente do Brasil, senadores e deputados federais e estaduais. Com o fim das coligações nas chapas proporcionais, os partidos políticos têm buscado fortalecer suas bases, e a expectativa de lideranças é de que algumas agremiações não consigam eleger vereadores.  

Em Campo Grande, diversos partidos têm se organizado para lançar candidatura própria no Executivo e fortalecer a chapa de vereadores na intenção de eleger o maior número de representantes.

Após a resolução, integrantes da Executiva estadual fortaleceram o discurso contra o acordo. Os deputados federais Beto Pereira e Rose Modesto e o deputado estadual Rinaldo Modesto, além do prefeito de Bataguassu, Pedro Caravina, e do secretário de Saúde, Geraldo Resende, teriam expressado desejo por candidatura própria do PSDB. 

Concorrentes

Além de Marcos Trad, devem concorrer à Prefeitura de Campo Grande o ex-secretário Marcelo Miglioli (Solidariedade), o deputado Capitão Contar (PSL), Sérgio Murilo (Podemos) e Sérgio Harfouche (Avante), entre outros nomes.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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