Política

ELEIÇÕES 2020

Mais da metade dos vereadores de Campo Grande tentarão se reeleger

Se reeleitos, vereadores devem ficar mais quatro anos no legislativo da Capital

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Com uma renovação de 57% em outubro de 2016, ao menos 18 dos 29 vereadores eleitos querem se manter no cargo nas eleições municipais de Campo Grande este ano. Com grande mudança no pleito passado, muitos vão tentar pela primeira vez uma reeleição enquanto ocupam uma cadeira no legislativo municipal. 

O presidente municipal do PSDB, João César Mattogrosso, é um dos nomes que devem aparecer nas urnas este ano. Eleito em primeiro mandato, o parlamentar afirma que desde o começo vem trabalhando para a reeleição e a campanha não deve atrapalhar os trabalhos na Casa de Leis. “Vou tentar a reeleição, com toda certeza, para ver o que a população achou do meu mandato. Desde o início cumpri com minhas obrigações de vereador, principalmente não sumi da população, não sumi dos bairros. Desde 2017 percorrendo quase todos os dias os bairros, com reuniões, ouvindo a população e as suas demandas”, ressalta. Em 2016, o tucano teve 3,7 mil votos e ficou em 11º lugar. 

Também do PSDB, o policial federal André Salineiro foi o mais votado em 2016, teve 8,7 mil votos em sua primeira disputa, mas ainda não sabe se deve tentar a reeleição nem se deve continuar no ninho, informações de bastidores são de que o vereador deve seguir com o DEM. Em 2018, ele tentou se eleger como deputado estadual, mas teve apenas 1,48% dos votos, ficando em 28º na disputa pelas 24 cadeiras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) por conta do coeficiente eleitoral, uma vez que o vereador teve mais votos do que seis dos eleitos. Salineiro conseguiu 18,9 mil votos. 

Eleito de primeiro mandato, Odilon de Oliveira Júnior (PDT) buscou um cargo eletivo no legislativo federal, porém, não conseguiu. Ele disputou para deputado federal em 2018 e teve 19,1 mil votos, ficando em 14º lugar, Mato Grosso do Sul tem oito parlamentares eleitos na Câmara dos Deputados. “Para o ano que vem a gente tem boas expectativas com o mandato, e o foco, como sempre, é continuar prestando um bom serviço para Campo Grande”.

Odilon afirma que a campanha para reeleição não deve atrapalhar seu mandato na Câmara Municipal e tem uma boa expectativa de votos. “Eu tive uma experiência, quando fui candidato a deputado federal. A gente consegue equilibrar bem as duas funções, é só saber planejar bem e saber se organizar, é o que a gente vem fazendo. Cerca de 18,9 mil votos este ano”. Quando eleito vereador, ele foi o segundo mais votado, com 6,8 mil votos.

Terceiro mais votado de 2016, Dr. Loester (MDB) deve tentar a reeleição, mas não descarta disputar a Prefeitura Municipal de Campo Grande pelo partido. “Meu objetivo em primeira mão é a reeleição a vereador, agora não afasto a hipótese de poder sair candidato a prefeito, afinal de contas, o partido não pode ficar sem candidato à prefeitura; se o André não assumir uma candidatura, até lá a gente espera ele, ele não disse um não definitivo, mas também não disse sim”. 

Loester teve 5,5 mil votos em 2016 e em 2018 tentou se eleger como deputado estadual, mas ficou em 35º lugar com 9,6 mil. 

Outro que afirma buscar a reeleição é o presidente da Casa, João Rocha (PSDB), porém, conforme os bastidores da política, ele deve ser o vice-prefeito caso consolide a chapa entre PSD e PSDB. “Sim, vou tentar a reeleição. Pretendo ficar no mesmo partido, porque não há motivo para me aliar a outro”, ressaltou.

Em 2016, o vereador ficou em 8º lugar na contagem de votos, sendo o preferido de 4,1 mil eleitores. 

Com apenas duas mulheres eleitas em 2016, ambas devem tentar se manter no cargo. Dharleng Campo (PP) afirma que vai disputar. “Eu vejo que meu trabalho tem falado por mim e nós temos condições para ir para uma reeleição”.

DOSIMETRIA

Tereza e Nelsinho votam a favor da redução da pena de Bolsonaro

A senadora Soraya Thronicke votou contra o projeto que reduz as punições aos envolvidos nos atos do 8 de jeneiro. Medida foi aprovada com 48 votos contra 25

18/12/2025 07h36

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

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Os senadores sul-mato-grossenses Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) votaram a favor e a senadora Soraya Thronicke (Podemos) contra o projeto de lei que reduz as penas dos condenados por envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 e do ex-presidente Jair Bolsonaro.  

O PL 2.162/23 acabou aprovado por 48 votos a favor e 25 contrários na noite desta quarta-feira (17), além de uma abstenção, sendo que agora a matéria segue agora para a sanção da Presidência da República.

O texto foi aprovado pelo plenário ser aprovado hoje mesmo na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), após muita discussão e seis horas de reunião. Na Comissão foram feitas alterações com a inclusão de uma emenda do senador Sérgio Moro (União-PR) para limitar a redução de penas somente aos envolvidos nos atos golpistas. 

Este ponto era polêmico porque o projeto aprovado pela Câmara dos deputados poderia criar a possibilidade de a redução de penas beneficiar condenados por outros crimes violentos, como os envolvidos em organizações criminosas e delitos contra a administração pública.

O relator do PL, o senador Esperidião Amin (PP-SC), afirmou que o projeto busca “corrigir distorções” com foco nas condenações dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. Amin afirmou que o texto é o primeiro passo para uma futura anistia, e que “traz um alento, sem acirrar os ânimos”. Ele destacou que “há um consenso de que a mão [nos julgamentos] foi muito pesada. A narrativa de se tratar de “blindagem ampla” ou qualquer outra expressão que o valha não é verdadeira”.

Na prática, o projeto reduz a pena final de condenados por diversos enquadramentos dentro do mesmo ato golpista, inclusive nos processos já julgados ou pendentes sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 e 2023. É o caso do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a uma pena de mais de 27 anos.

O texto também cria uma regra de redução de pena para situações em que o crime for cometido em contexto de multidão. Nesse caso, quem não tiver financiado ou liderado as ações poderá receber um redutor de um terço a dois terços. A medida distingue quem atuou sem protagonismo de figuras organizadoras ou financiadoras dos atos antidemocráticos.

O projeto promove uma alteração na Lei de Execução Penal, para prever quando o condenado poderá passar para um regime mais brando. Com a mudança, os 16% (ou 1/6) da pena em regime fechado valerão para crimes com ou sem os critérios de violência ou grave ameaça. Além disso, os reincidentes — aqueles que já cometeram crimes — terão que cumprir 20% da pena. Com a legislação atual, os réus primários têm que cumprir 25% da pena em regime fechado, e os reincidentes, 30%.

Remição

Ainda pelo projeto, pessoas em prisão domiciliar poderão considerar o trabalho como forma de reduzir a pena a ser cumprida — a chamada remição. Atualmente, apenas o estudo pode remir a pena na modalidade domiciliar.

(Com informações da Agência Senado)

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

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