Política

ELEIÇÕES EM CAMPO GRANDE

Marcos Trad lidera disputa a prefeitura da Capital com ampla vantagem

Pesquisa indica Trad com chances de vencer a eleição no 1º turno, no limite da margem de erro; Harfouche é segundo, empatado com outros quatro

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Candidato à reeleição ao cargo de prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) lidera a disputa para comandar o Executivo municipal nos próximos quatro anos, é o que indica a pesquisa IPR/Correio do Estado.  

Em um cenário que simula a contagem de votos feita pela Justiça Eleitoral, que não leva em consideração os votos brancos e nulos e o porcentual de indecisos, Marcos Trad aparece com folga na dianteira, com 53,36% da preferência do eleitor. O porcentual poderia lhe garantir uma eleição já no primeiro turno, não fosse a margem de erro de 3,8% para mais ou para menos.

Neste mesmo cenário, que leva em consideração somente os votos válidos, o procurador licenciado Sérgio Harfouche (Avante) aparece na segunda posição, com 7,95% dos votos.  

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, índice que indica a probabilidade de o resultado apresentado ser fiel à realidade. Ela foi registrada sob o número MS-05221/2020 na Justiça Eleitoral.  

Harfouche, segundo colocado, está tecnicamente empatado com os candidatos: Dagoberto Nogueira (PDT), 6,36%; Pedro Kemp (PT), 6,01%; Vinícius Siqueira (PSL), 4,77%; e Delegada Sidneia (Podemos), 4,24%.

Na sétima posição aparece Márcio Fernandes (MDB), com 3,71% das intenções dos eleitores. Fernandes está atrás de Harfouche, mas, pela margem de erro, poderia alcançar a terceira posição, em que aparece Dagoberto.  

Esacheu Nascimento (PP), com 3,36%, Loester Trutis (PSL), 1,94%, Marcelo Miglioli (SD), 1,77%, Guto Scarpanti (Novo), 1,41%, João Henrique (PL), 1,41%, Marcelo Bluma (PV), 1,41%, Paulo Matos (PSC), 1,24%, Cris Duarte (Psol), 0,71%, e Thiago Carvalho Assad (PCO), com 0,35%, aparecem na sequência.  

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de outubro, e 650 pessoas foram entrevistadas.  

Rejeição

O IPR/Correio do Estado também perguntou em qual candidato o eleitor não votaria de jeito nenhum. Neste quesito, Dagoberto é o mais reprovado, com 28,77%, seguido por Pedro Kemp, com 16,92%, e Marcos Trad, 14,31%.

O menos rejeitado, indica a pesquisa, é Sérgio Harfouche, com apenas 0,31% de reprovação. “Os candidatos com baixa rejeição, em geral, atingiram tal índice porque ainda não são muito conhecidos do eleitor. Eles também ficaram menos expostos ao longo dos últimos anos”, comentou Aruaque Fressato Barbosa, diretor do Instituto de Pesquisa Resultado (IPR).  

A quarta mais rejeitada é Cris Duarte (3,08%), seguida de Marcelo Bluma (2,77%), Delegada Sidneia (2,15%), Trutis (2,15%), Vinícius Siqueira (1,85%), João Henrique (1,54%), Marcio Fernandes (1,23%), Paulo Matos (1,08%), Thiago Assad (0,77%), Guto Scarpanti (0,62%), Esacheu (0,46%), Miglioli (0,46%) e, por último, Harfouche (0,31%).  

 

Outros cenários

Aruaque Barbosa frisa que a pesquisa mostrou um número muito pequeno de eleitores indecisos neste ano: 2,62%. “O eleitor também está mais arredio, e muitos preferem não opinar”, comenta. De fato, 10% dos eleitores aparecem entre os que não sabem ou não emitem opinião.

No cenário que leva em consideração as variáveis acima, Trad lidera com 46,46% dos votos, seguido de Harfouche (6,92%), Dagoberto (5,54%), Kemp (5,23%), Siqueira (4,15%), Delegada Sidneia (3,69%), Márcio Fernandes (3,23%), Esacheu Nascimento (2,92%), Trutis (1,69%), Miglioli (1,54%), Scarpanti (1,23%), João Henrique (1,23%), Bluma (1,23%), Cris Duarte (0,62%) e Thiago Assad (0,31%). Um porcentual de 0,31% dos entrevistados não votaria em nenhum deles.

O PSL aparece com dois nomes, Siqueira e Trutis, para atender recomendação da Justiça Eleitoral de que todos os candidatos inscritos apareçam nas pesquisas.

Política

Lewandowski agora apoia recriação do Ministério da Segurança Pública e cobra mais recursos

Ministro afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade

22/12/2025 22h00

Lewandowski

Lewandowski Agência Brasil

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mudou de posição e passou a concordar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública, caso avance no Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema. A avaliação foi feita em entrevista ao Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira, 22.

Ao defender a volta da pasta, Lewandowski afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade e de um reforço significativo de recursos federais. Segundo ele, sem "verbas substanciais", o novo ministério tende a ser ineficaz.

"Eu concordo com o presidente que essa divisão (Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública) faria sentido, primeiro, se houvesse uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade. Em segundo lugar, se viessem verbas substanciais, porque hoje nós temos no nosso Fundo Nacional de Segurança Pública a verba irrisória de R$ 2 bilhões", afirmou.

Na entrevista, o ministro também criticou as mudanças promovidas pela Câmara dos Deputados no texto da PEC da Segurança enviado pelo governo. Embora tenha elogiado a disposição do relator, deputado Mendonça, para o diálogo, Lewandowski avaliou que a versão aprovada se distancia do eixo central da proposta do Executivo.

"A principal crítica que eu faço é que o texto está, de certa maneira, na contramão da proposta que nós apresentamos. O principal ponto da PEC era a coordenação de forças, e isso ficou de fora", disse. Para ele, ao priorizar a descentralização e o fortalecimento das forças locais, o texto pode representar um retrocesso em relação ao modelo de coordenação nacional previsto no Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018.

Lewandowski também comentou o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que a revisão da norma ainda passará por sua mesa. O presidente Lula já declarou que pretende vetar o texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado.

"Na medida em que você ameniza as sanções contra esse tipo de atentado contra as instituições, que é gravíssimo, você pode estimular futuros atentados contra o Estado Democrático de Direito", comentou.

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

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