Política

disputa presidencial

Marina promete puxar votos para Campos

Marina promete puxar votos para Campos

TERRA

04/02/2014 - 16h00
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A ex-senadora Marina Silva prometeu nesta terça-feira trabalhar para atrair votos para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nas eleições presidenciais de 2014. Marina discursou na apresentação das diretrizes para formular um programa de governo da aliança PSB-Rede. "Eduardo tem uma vantagem comparativa em relação a mim. Não tem metade dos preconceitos que eu tenho de enfrentar. Não sou muito boa para ganhar voto para mim mesma, mas sou muito boa para ganhar votos para outras pessoas", disse a ex-senadora, recebendo aplausos no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.

Marina entrou para o PSB no ano passado, depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o pedido de registro do Rede Sustentabilidade, partido fundado por ela, a tempo de se candidatar ao Palácio do Planalto. Pesquisas eleitorais feitas no ano passado colocavam a ex-senadora melhor colocada do que o governador pernambucano, mas ela já afirmou que o candidato será Campos.

Então filiada ao PV, Marina ficou em terceira colocada na corrida presidencial de 2010, com 19% dos votos. A coligação ainda não confirmou se a ex-senadora será vice na chapa de Campos. Durante o discurso, Marina criticou partidos que fazem alianças com objetivos eleitorais, e não para realização de um programa de governo. "Já não se discute propostas, não se discute ideias, se discute apenas o que vai se fazer para aumentar o tempo de televisão", disse.

PPS confirma apoio

No evento, o presidente do PPS, Roberto Freire, anunciou formalmente apoio ao pré-candidato à Presidência e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Freire disse que seu partido participará da elaboração de um programa de governo com o PSB e a Rede, fundada pela ex-senadora Marina Silva. "Nós vamos participar junto com a rede e o PSB da formulação de um programa. É um encontro de forças políticas que estiveram juntas lá em 2002 (no segundo turno das eleições presidenciais e no início do governo Lula), imaginando um Brasil diferente, um Brasil de mudanças. Houve mudanças, talvez a não pensada por nós, que de uma forma prematura ou não daquele projeto se afastou", disse Freire, em referência à saída do partido do governo Lula.

Política

Autorizado por Moraes, Chiquinho Brazão recusa realização de exame invasivo

O deputado decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal

13/01/2025 21h00

Agência Brasil

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Preso desde março de 2024, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e é acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2019.

A defesa de Brazão informou ao STF que o parlamentar está apreensivo com as condições de recuperação após o procedimento, que é invasivo. "Ele não confia que o presídio tenha condição de assegurar a sua recuperação", afirmaram os advogados em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que havia autorizado a saída do deputado para o exame.

Durante uma visita familiar na sexta-feira, 10, Brazão foi informado sobre a decisão judicial que permitiria o exame sob escolta da Polícia Federal. Segundo a defesa, o deputado se mostrou irredutível em sua recusa. "Muito receoso e apreensivo com a notícia, informou que não teria coragem de assim realizar enquanto preso", argumentaram os advogados.

A defesa argumenta que a situação de saúde do deputado é grave e que ele teme pela própria vida. "Ele não se sente seguro para realizar o exame nessas condições", reforçaram os advogados.

O deputado já havia passado por uma avaliação médica na penitenciária, que indicou a necessidade de exames mais detalhados e possíveis intervenções cirúrgicas. Contudo, Brazão permanece cético quanto à segurança e ao suporte disponíveis no sistema prisional durante sua recuperação.

Brazão foi diagnosticado com coronariopatia, uma condição que afeta as artérias do coração, e já passou por intervenções coronarianas no passado. Atualmente, ele sente dores constantes no peito. De acordo com os exames mais recentes, há suspeitas de que ele sofra de obstrução completa da via coronária, o que pode causar infarto, necessitando de um cateterismo urgente para localizar a obstrução e implantar um Stent - um tubo minúsculo que mantém as artérias abertas.

No final de dezembro, a defesa de Brazão solicitou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, alegando razões humanitárias. O pedido foi negado por Moraes, que considerou a gravidade das acusações contra o parlamentar. A solicitação incluía o uso de tornozeleira eletrônica e deslocamentos autorizados previamente para consultas médicas no Rio de Janeiro

Ao conceder a autorização para o exame, Moraes estabeleceu que a defesa informasse detalhes como data, horário e local com antecedência mínima de cinco dias. No entanto, com a recusa de Brazão, o procedimento permanece suspenso.

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Política

Risoto, filé mignon, vinho, espumante e bombons: TST reserva R$ 871 mil para contratar buffets

O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União

13/01/2025 20h00

Crédito: TST

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 871 mil com serviços de buffet. O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a despesa, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

A empresa vencedora da licitação deverá fornecer comidas e bebidas para eventos institucionais, como posses de ministros no tribunal e na presidência, homenagens, seminários, congressos, cursos e encontros.

O próprio tribunal definiu opções de cardápio. A lista inclui lascas de queijo parmesão com geleia de pimenta, creme de aspargos, filé mignon ao molho gorgonzola, risoto de tomate seco ou de alho-poró, lombo de porco ao molho de ervas e bombons recheados.

Também há orientações sobre vinhos, com indicação de vinícolas específicas da Argentina e do Chile. O edital faz a ressalva de que os rótulos reservados - vinhos jovens e, em geral, de menor qualidade - não serão aceitos.

O TST ainda lista os espumantes que poderão ser oferecidos pelo buffet - apenas garrafas das marcas Casa Perini, Chandon, Miolo, Salton, Casa Valduga "ou superior".

O edital também faz exigências sobre os garçons, que devem estar todos em "traje de gala", "devidamente asseados, com uniformes limpos, sapatos engraxados, barbeados, cabelos limpos e aparados (homens)/presos (mulheres)". e sobre os materiais, como louças, pratarias e guardanapos, que segundo o pregão devem ter "qualidade compatível com o nível de representatividade do TST".

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