Política

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Michelle destaca visita da filha a Jair Bolsonaro na véspera de Natal

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais na noite dessa quarta-feira, 24, véspera de Natal, para relatar o encontro entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a filha caçula do casal, Laura. "Ficaram abraçados e conversaram bastante, mesmo entre soluços", escreveu.

Na mesma publicação, Michelle afirmou que retornaria para casa com a filha para finalizar a ceia natalina, mas que voltaria a permanecer ao lado do marido, que segue internado no Hospital DF Star, onde será submetido a uma cirurgia nesta quinta-feira, 25

Pronunciamento de Natal

Horas após a publicação, Michelle também divulgou um pronunciamento em vídeo nas redes sociais do Partido Liberal (PL) e no seu próprio perfil. A mensagem foi publicada no mesmo horário do discurso de Natal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No vídeo, Michelle falou em fé, esperança e resistência diante do que chamou de "tempos tenebrosos" no País. Sem mencionar diretamente adversários políticos, fez referência a decepções e traições vindas de pessoas próximas e defendeu a perseverança como caminho para os próximos anos.

"O ano que em breve se iniciará é muito importante para o nosso País e principalmente para o futuro das nossas famílias. Não se deixe abater pelas maldades, perseverem apesar das traições, ainda que venham das pessoas mais próximas", disse.

A ex-primeira-dama também pediu orações para Jair Bolsonaro e para famílias que, segundo ela, estariam sendo injustiçadas.

Acompanhado com imagens antigas do ex-presidente em ambiente hospitalar, o vídeo também continha registros de manifestações de apoiadores.

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Política

Tarcísio mantém cassação da aposentadoria de fiscal da Fazenda acusado de corrupção

Governador se escorou em parecer do secretário da Pasta, Samuel Kinoshita, para negar provimento ao recurso da defesa

24/12/2025 17h30

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo Foto: Arquivo

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O governador Tarcísio de Freitas manteve o decreto de cassação da aposentadoria do auditor fiscal da Fazenda do Estado de São Paulo Agostinho Ientile Júnior, sob suspeita de integrar esquema de propinas e de lavagem de dinheiro de empresas aliadas a um escritório de advocacia, cujos titulares, pai e filho, fizeram delação premiada.

Em seu despacho, publicado no dia 22, Tarcísio se escorou em parecer do secretário da Pasta, Samuel Kinoshita, para negar provimento ao recurso da defesa, 'ficando mantida a decisão impugnada por seus próprios e jurídicos fundamentos'.

O advogado José Márcio Rielli, que representa o fiscal, disse que a decisão que mantém seu cliente fora dos quadros da Receita estadual e sem direito à remuneração de R$ 42 mil mensais 'é mais uma injustiça por falta de olhares analíticos da Corregedoria da Fiscalização Tributária e da Administração'.

"Manisfestaram-se sem conformidade técnica das provas juntadas aos autos", protesta Rielli. "As provas restringem-se a meras narrativas sem fundamentação. Sinto profundamente que os corregedores tenham distorcido interpretações e nenhuma análise mais articulada das provas."

Agostinho Ientile Júnior foi alvo da Operação Triuno, deflagrada pela Polícia Federal em 2020. Em meio às investigações, ele se aposentou. Em fevereiro, porém, sua aposentadoria foi cassada por Kinoshita.

A Corregedoria da Fiscalização Tributária atribui a Agostinho crimes contra a administração pública, enriquecimento ilícito e recebimento de propinas. A cassação da aposentadoria resultou na imediata suspensão dos salários que o fiscal vinha recebendo dos cofres públicos - R$ 42,3 mil, segundo dados do Portal da Transparência.

Delação

A Operação Triuno teve como ponto de partida informações de dois advogados, pai e filho, em delação premiada homologada pela Justiça.

Os advogados revelaram como usaram seu próprio escritório e outras empresas controladas pela família para servir a companhias envolvidas em lavagem de dinheiro e operacionalização de propinas a servidores públicos.

A investigação revelou que uma empresa de tecnologia fez parte do grupo interessado nos 'serviços' do escritório. Segundo a PF, o escritório foi usado para pagar propinas a Agostinho por meio de contratos falsos de prestação de serviços advocatícios.

A PF afirma que o próprio fiscal procurou os advogados em uma ocasião e "solicitou a elaboração de um 'projeto' para a geração de recursos em espécie".

Antes da delação, os federais apreenderam celulares e computadores dos advogados. Os investigadores encontraram planilhas com o contato de Agostinho, o que, segundo a PF, corrobora a versão contada posteriormente pelos delatores.

O fiscal teria recebido propinas para fazer vista grossa à sonegação de ICMS pela empresa de tecnologia. A defesa afirma que Agostinho nunca participou de fiscalizações envolvendo a companhia.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO JOSÉ MÁRCIO RIELLI

"Mais uma injustiça cometida por falta de olhares analíticos da Corregedoria da Fiscalização Tributária e da Administração. Manisfestaram-se sem conformidade técnica das provas juntadas aos autos.

As provas restringem-se a meras narrativas sem fundamentação. Sinto profundamente que os corregedores tenham distorcido interpretações e nenhuma análise mais articulada das provas. Sinceramente, é uma total decepção, pois não houve nenhuma adequação à interpretação dos fatos.

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Apuração

Toffoli marca acareação com investigados no caso Banco Master

Medida faz parte do processo sobre fraudes financeiras

24/12/2025 16h30

Ministro Dias Tofolli

Ministro Dias Tofolli Foto: Divulgação

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (24) a realização de uma audiência de acareação com o sócio do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino.

Eles serão ouvidos no dia 30 de dezembro, às 14h, por videoconferência. A medida faz parte do processo de investigação de fraudes financeiras que podem ter movimentado R$ 17 bilhões por meio da emissão de títulos de créditos falsos.

Os acusados são investigados pela Polícia Federal desde 2024, no âmbito da Operação Compliance Zero, deflagrada no dia 18 de novembro de 2025. Na ocasião, Vocaro foi preso, no Aeroporto de Guarulhos (SP), um dia depois de a Fictor Holding Financeira ter anunciado que compraria o Master, após a instituição financeira ter sido liquidada extrajudicialmente.

Também foram detidos os sócios de Vocaro, Augusto Ferreira Lima, Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva. Todos foram autorizados pela Justiça Federal a responder em liberdade com monitoramento por tornozeleira eletrônica e estão proibidos de exercer atividades no setor financeiro, de ter contato com outros investigados e de sair do país.

Tofffoli é relator do caso no STF, que tramita em sigilo, após decisão do ministro de acolher o pedido da defesa de Vorcaro para que o caso passasse a ser conduzido pela Corte e não mais na Justiça Federal em Brasília. A mudança foi justificada pela citação de um deputado federal, que tem foro privilegiado.

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