Política

RACHADINHA

Mulher de Queiroz se apresenta à polícia após ex-assessor sair da cadeia

Ambos vão cumprir a prisão em regime domiciliar por decisão o ministro do STJ, Otávio de Noronha. Queiroz está em tratamento de um câncer

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Procurada pela polícia desde 18 de junho, Márcio Aguiar, mulher do ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ), Fabrício Queiroz, se apresentou à polícia na noite de ontem (10), quase que simultaneamente à liberação de seu marido para cumprimento da medida em regime domiciliar.

Eles estão na residência do casal, que fica na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), no bairro da Taquara, informa a assessoria do escritório de advocacia que defende os dois por envolvimento no crime conhecido como "rachadinha".

Queiroz deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó e seguiu para a casa. O ex-assessor estava preso preventivamente desde o dia 18 de junho. Ele seria o operador da chamada 'rachadinha', prática de pegar parte do salário dos funcionários do gabinete e usar para fazer 'caixa'. O caso aconteceu quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual.

Tanto Queiroz como Márcia estão sob restrição de comunicação e também deverão usar tornozeleira eletrônica. O ex-assessor foi encontrado a preso no apartamento de um dos advogados da família Bolsonaro, no Guarujá (SP).  

Os advogados do casal argumentaram que seus clientes deveriam ficar em prisão domiciliar por causa do atual estágio da pandemia do novo coronavírus, ressaltando que Queiroz está com um câncer no cólon e passou por cirurgia recente na próstata.

Contudo, prontuários, laudos e demais relatórios médicos não foram apresentados sob a justificativa de que a Santa Casa de Bragança Paulista (SP) se recusou a entregar tais documentos, afirmando que o fariam apenas sob ordem judicial. 

Política

Rio terá ponto facultativo na quarta em dia com finais envolvendo Flamengo e Vasco, diz Paes

Prefeito disse que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas

15/12/2025 23h00

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro Foto: Tiago Ribeiro / Agif

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu uma boa notícia para os torcedores de Flamengo e Vasco. Ele anunciou em seu perfil no X, que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas.

Campeão da Libertadores, o rubro-negro entra em campo às 14h, em Doha, no Catar, para disputar o troféu da Copa Intercontinental em jogo único contra o Paris Saint-Germain, vencedor da Champions League. O confronto acontece no estádio Ahmad Bin Ali.

Já o Vasco inicia a briga pelo título da Copa do Brasil pelo compromisso de ida das finais do torneio contra o Corinthians. O duelo está marcado para as 21h30, em São Paulo, na Neo Química Arena. O confronto de volta será no próximo domingo, às 18h30, no Maracanã.

"Ainda bem que o prefeito é vascaíno, e o governador Cláudio Castro (PL) é flamenguista! Então é isso: quarta-feira tem ponto facultativo a partir do meio-dia. Aproveitem, torçam bastante, mas com responsabilidade e respeito. Boa semana e bons jogos", diz o texto da postagem.

Maiores detalhes sobre o assunto vão ser publicados em um decreto nesta terça-feira no Diário Oficial do Município.

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Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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