Política

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Posse da Mesa Diretora marca o retorno da Assembléia Legislativa; confira os nomes

Cerimônia aconteceu na sala da presidência da Casa de Leis com ata assinada em livro por todos os presentes

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A posse dos parlamentares que compõem a Mesa Diretora, biênio 2025-2026, marcou a retomada dos trabalhos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) na manhã desta segunda-feira (3).

A cerimônia aconteceu na sala da presidência da Casa de Leis com ata assinada em livro por todos os presentes.

O presidente, Gerson Claro (PP), destacou a importância da Casa de Leis para a democracia e representatividade de Mato Grosso do Sul.

“Muita gente confunde a Assembleia Legislativa com 24 deputados, a verdade é que esses deputados representam toda a população de Mato Grosso do Sul, cada um em suas regiões e sua parte, por isso estamos aqui", disse.

"O poder do povo nasce aqui nesse Parlamento e esse é o compromisso da Mesa Diretora e dessa Casa de Leis. A Casa de Leis também está atenta aos acontecimentos da política econômica nacional, pois com o desenvolvimento do Estado, as demandas que a população precisa aumentam, e passam pela Casa”, complementou o presidente.

Mesa Diretora

Além de Gerson Claro, a mesa diretora é composta por três secretários e três vices-presidentes, confira os nomes:

  • Presidente: Gerson Claro (PP)
  • Vice-Presidente: Renato Câmara (MDB)
  • 2º Vice-Presidente: Zé Teixeira (PSDB)
  • 3º Vice-Presidente: Mara Caseiro (PSDB)
  • 1º secretário: Paulo Corrêa (PSDB)
  • 2º secretário: Pedro Kemp (PT)
  • 3º secretário: Lucas de Lima (Sem partido)

O deputado e 1º secretário Paulo Corrêa (PSDB) agradeceu a recondução para o trabalho técnico que realiza a 1ª secretaria.

“Agradeço a confiança do deputado Gerson Claro [PP] e todos os senhores e senhoras deputados para a gente continuar fazendo o trabalho técnico que nós temos feito aqui, a modernização da nossa Casa de Leis, o estacionamento que estamos concluindo, conduzir os projetos de engenharia. É a modernização da Casa", enfatizou.

O vice-presidente da Alems, deputado Renato Câmara (MDB), falou sobre a previsão de trabalho parlamentar em 2025.

“Na comissão de Meio Ambiente, nesse início de nova legislatura, haverá retomadas de vários assuntos, a pesca do Dourado é um exemplo. Outro assunto debatido todo ano são as queimadas, os recursos hídricos e investimentos que estão vindo para o nosso Estado, que tem a projeção de crescimento de mais de 4%, e com esse crescimento, vem a necessidade de aporte de investimento em infraestrutura, buscas e soluções para os problemas que vem junto com todo esse desenvolvimento que o Mato Grosso do Sul irá ter”, declarou.

Além dos deputados que integram a Mesa Diretora empossada, também participaram da solenidade os deputados Marcio Fernandes (MDB), Roberto Hashioka (União), Londres Machado (PP), João Henrique (PL), Professor Rinaldo (Podemos), Paulo Duarte (PSB), Zeca do PT (PT), Coronel David (PL), Jamilson Name (PSDB) e Junior Mochi (MDB).

Em votação unânime, Paulo Corrêa foi reeleito na Assembleia

Quando eleito, em novembro do ano passado, Corrêa destacou uma agenda de modernização da Mesa Diretora para fortalecer o Poder Legislativo

Ele ressaltou a importância de uma gestão que priorize a inovação e a otimização dos recursos públicos, visando sempre ao bem-estar da sociedade sul-mato-grossense.

"Nosso compromisso é promover uma gestão que priorize a inovação, a segurança e a eficiência no uso dos recursos públicos, para fortalecer a atuação da Assembleia Legislativa na defesa dos interesses da sociedade sul-mato-grossense”, afirmou.

Nos últimos anos, a ALEMS implementou uma série de melhorias estruturais e tecnológicas. Entre elas, destaca-se a construção do novo refeitório para servidores e deputados e do primeiro estacionamento vertical no Parque dos Poderes, que visa atender à demanda de vagas com um projeto sustentável. A obra foi planejada para facilitar o acesso e a mobilidade de parlamentares, servidores e visitantes.

Outro importante marco foi a instalação de uma subestação de comunicação com torre de rádio e TV, que permite a transmissão em canal aberto da programação institucional da ALEMS, ampliando o alcance das atividades legislativas e promovendo maior transparência.

A Assembleia Legislativa também investiu em segurança e tecnologia, com a criação de um moderno Data Center, responsável por armazenar e gerenciar de maneira segura os dados parlamentares. Além disso, novos sistemas de segurança, incluindo catracas automatizadas, scanners de raio X e detectores de metal, foram instalados para aprimorar o controle de acesso ao edifício.

Corrêa mencionou ainda a modernização dos painéis de votação do plenário, um avanço que proporciona mais agilidade e transparência às sessões legislativas.

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FIM DO IMBRÓGLIO

Executiva nacional do PSDB designa Beto Pereira para liderar a sigla em MS

O deputado federal Geraldo Resende foi escolhido para ser vice-presidente do partido no Estado até o próximo ano

05/12/2025 08h40

O deputado federal Beto Pereira é o novo presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul até o próximo ano

O deputado federal Beto Pereira é o novo presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul até o próximo ano Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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Terminou ontem o imbróglio sobre quem vai presidir a executiva provisória do PSDB em Mato Grosso do Sul, após a saída do ex-governador Reinaldo Azambuja para o PL.

O presidente nacional do partido, deputado federal Aécio Neves (MG), designou o deputado federal Beto Pereira para comandar a legenda até o próximo ano.

Em entrevista ao Correio do Estado, o parlamentar sul-mato-grossense explicou que assume a liderança do ninho tucano com a missão de preparar a sigla para as eleições gerais do próximo ano no Estado. 

“Assumimos com o compromisso de entregar ao partido uma chapa competitiva para a Câmara dos Deputados e também para a Assembleia Legislativa”, declarou.

O parlamentar, que já era um dos cotados para comandar a legenda no Estado pelo menos até a abertura da janela partidária do próximo ano, informou ainda que o deputado federal Geraldo Resende ficará com a vice-presidência estadual do PSDB, enquanto o deputado federal Dagoberto Nogueira assumirá a secretaria-geral da legenda e o deputado estadual Paulo Corrêa, a tesouraria da sigla.

Os demais integrantes da comissão executiva estadual do PSDB são: os deputados estaduais Jamilson Name e Lia Nogueira, os vereadores Silvio Pitu, Victor Rocha e Flávio Cabo Almi, os prefeitos Marçal Filho (Dourados), Márcia do Amaral (Brasilândia) e Leandro Fedossi (Nova Andradina), o vice-prefeito Leonardo de Arruda (Rio Brilhante), o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo de MS, Ricardo Senna, e o advogado Rogelho Massud Júnior.

Além de Beto Pereira, também estavam interessados no comando do PSDB de Mato Grosso do Sul o deputado federal Geraldo Resende e o deputado estadual Pedro Caravina: o primeiro continuou na vice-presidência, enquanto o segundo nem ficou na comissão executiva estadual da legenda.

Na semana passada, também em conversa com a reportagem, o novo presidente estadual dos tucanos tinha adiantado que a escolha seria feita em consenso, para evitar atritos desnecessários às vésperas das eleições gerais do próximo ano, ainda mais depois que o partido perdeu suas duas maiores lideranças, o ex-governador Reinaldo Azambuja e o governador Eduardo Riedel, que trocaram o ninho tucano pelo PL e PP, respectivamente.

Questionado se ser escolhido para assumir a executiva provisória do PSDB em Mato Grosso do Sul não atrapalharia seus planos para as eleições do próximo ano, o deputado federal negou e reforçou que é um político de grupo.

“O time vai definir, se for melhor eu continuar no partido para fortalecer a legenda para o pleito de 2026, ficarei, mas, se o grupo entender que é melhor eu ingressar em um outro partido, farei isso”, assegurou.

A resposta do parlamentar é em decorrência dos boatos darem conta de que ele estaria de mudança para o Republicanos para tentar a reeleição no próximo ano, entretanto, ao ser escolhido por Aécio Neves para presidir a executiva provisória do PSDB no Estado, ficaria complicado para Beto Pereira abandonar o ninho tucano com o jogo eleitoral em andamento.

Além disso, a boataria também dá como certa as saídas do deputado federal Geraldo Resende, para o PV, do deputado federal Dagoberto Nogueira, para o Republicanos, e do deputado estadual Paulo Corrêa, para o PP, ou seja, a cúpula inteira da executiva provisória do PSDB pode deixar a sigla, sem falar dos demais deputados estaduais da legenda.

Afinal, Jamilson Name, Zé Teixeira e Mara Caseiro também estariam com as malas prontas para entrar no PL para disputar as eleições de 2026.

O certo é que, por enquanto, até que a janela partidária seja aberta em março do próximo anos, todos os seis deputados estaduais e os três deputados federais do PSDB vão continuar no ninho tucano em Mato Grosso do Sul.

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Justiça

STF vai julgar Lei do Marco Temporal no plenário físico

Aapós receber críticas sobre a falta de debate no ambiente virtual, o ministro Gilmar Mendes, relator das ações, decidiu levar o caso ao plenário físico

04/12/2025 19h54

Ministro Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes Andressa Anholete/STF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) vai começar a julgar as ações que tratam sobre a constitucionalidade da Lei do Marco Temporal das Terras Indígenas a partir da próxima quarta-feira, 10. O julgamento havia sido marcado para começar nesta sexta-feira no plenário virtual, mas, após receber críticas sobre a falta de debate no ambiente virtual, o ministro Gilmar Mendes, relator das ações, decidiu levar o caso ao plenário físico.

O primeiro dia foi marcado exclusivamente para a leitura do relatório e a apresentação das sustentações orais de advogados e terceiros interessados. As ações têm dezenas de amicus curiae e as sustentações podem durar mais de uma sessão. Além disso, interlocutores do ministro apontam que o seu voto deve ser longo. Esses fatores indicam que o desfecho do julgamento deve ficar para 2026.

O tema foi discutido em uma comissão no Supremo que buscou uma conciliação sobre o assunto ao longo de 23 audiências. A comissão foi encerrada em junho com poucos avanços, sem excluir a tese do marco temporal por falta de consenso. O Supremo deve avaliar se homologa ou não o acordo e também irá se pronunciar sobre pontos em que não houve consenso.

Em setembro de 2023, o Supremo invalidou a tese do marco temporal - que diz que os indígenas só têm direito às terras que ocupavam na data da promulgação da Constituição, em 5 outubro de 1988. Dias depois, o Congresso aprovou uma lei que recria a tese O caso voltou ao STF por meio de ações que questionam ou pedem para confirmar a validade da lei. Gilmar, então, enviou as ações para conciliação para dar um fim ao que chama de “espiral de conflito”.

Gilmar tem indicado que deve descartar a tese do marco temporal em si, porque ela já foi declarada inconstitucional pela Corte. Mas o ministro deve buscar manter as mudanças propostas na comissão sobre os procedimentos de demarcação. Um desses pontos é a obrigatoriedade de participação de Estados e municípios onde se localiza a área reivindicada, em todas as etapas do processo

Ao derrubar a tese do marco temporal, o Supremo definiu que os proprietários que ocupavam as terras de boa-fé têm direito à indenização, a ser paga pela União. Em audiência realizada em junho, o gabinete de Gilmar apresentou uma proposta para tirar do arcabouço fiscal as indenizações por desapropriação. Essa proposta também pode ser levada por Gilmar ao plenário do Supremo.

A sugestão de Gilmar para acelerar os processos de desapropriação envolve a emissão de precatórios negociáveis no mercado que poderiam ser usados para abater o pagamento de tributos. De acordo com o juiz auxiliar do ministro, Diego Veras, a sugestão foi elaborada com economistas e especialistas em contas públicas e seria mais atrativa do que a negociação de precatórios que já existe atualmente.

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