Política

PEREGRINAÇÃO

Prefeito de Ribas do Rio Pardo reúne-se com ministros e bancada federal em Brasília

João Alfredo Danieze foi em busca de recursos para a construção de novas casas e títulos de terra para os agricultores familiares

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O prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PSOL), esteve em Brasília (DF), na semana passada, para tratar conseguir recursos para a habitação popular e a regularização fundiária. 

Na Capital Federal, ele encontrou-se com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, para conseguir a destinação de unidades habitacionais por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, que foi reimplantado após a posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

O ministro informou que o orçamento para a habitação – ainda deste ano – será reforçado com mais recursos e que em Brasília os ministros sabem do momento socioeconômico que Ribas do Rio Pardo está passando, sobretudo pelo investimento de R$ 19,3 bilhões pela Suzano para a construção da maior e mais moderna fábrica de celulose do mundo.

Também pelas demandas de construção de novas casas em Ribas do Rio Pardo, o prefeito João Alfredo teve uma reunião com o secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira de Almeida, reforçando a ênfase em recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, bem como com Guilherme Simões, que é secretário nacional de Periferias.

Na sequência, ele reuniu-se com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, buscando a regularização fundiária dos agricultores familiares dos assentamentos Pedreira, Mutum e Avaré.

Outro compromisso do prefeito foi com a bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional para tratar de Emendas Parlamentares para Ribas do Rio Pardo.

João Alfredo Danieze esteve no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), buscando informações sobre a aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) em Ribas do Rio Pardo. 

O Encceja é uma prova gratuita e voluntária servindo para conceder periodicamente "certificados de conclusão de ensino fundamental", e de "certificados de conclusão de ensino médio" para quem não teve oportunidade de concluir os estudos na idade escolar adequada para jovens e adultos residentes em liberdade no Brasil e no exterior.

Antes do retorno a Ribas do Rio Pardo, o prefeito ainda se reuniu com Lucimar Dias, diretora de Políticas de Educação Étnico-Racial do Ministério da Educação.

Ele também se reuniu com Andrea Camargo, que é da Equipe do Ministério das Comunicações, para buscar informações aprofundadas sobre a celeridade do Programa Digitaliza Brasil, ou seja, a antena de TV digital para Ribas do Rio Pardo. 

“Foram muitas pautas e nossa cidade terá bons resultados após estes encontros, principalmente porque fomos recebidos por dois Ministros e com muitos assuntos que também são prioridades nacionais”, destacou João Alfredo Danieze.

O prefeito disse, ainda, que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-RJ), líder do seu partido na Câmara dos Deputados, participou da articulação dos encontros com os ministros, secretários nacionais e diretores junto aos ministérios das Cidades, Desenvolvimento Agrário, Educação e Comunicação. 

“Ribas do Rio Pardo tem visibilidade nacional. Hoje, temos o maior investimento privado de toda a América Latina, justificando um desenvolvimento econômico acelerado e as demandas urgentes”, avaliou.

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ELEIÇÕES 2026

André vai concorrer a deputado estadual e desagrada aos 3 atuais parlamentares

O ex-governador também estaria "assediando" os servidores dos gabinetes dos colegas de legenda na Assembleia Legislativa

25/01/2025 08h00

O ex-governador André Puccinelli admitiu que deve sair candidato a deputado estadual pelo MDB

O ex-governador André Puccinelli admitiu que deve sair candidato a deputado estadual pelo MDB Foto: Arquivo

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Depois de ter anunciado oficialmente, em junho do ano passado, sua desistência da pré-candidatura a prefeito de Campo Grande nas eleições municipais, o ex-governador André Puccinelli (MDB), no início deste ano, teria comunicado aos demais integrantes do diretório estadual do partido a pretensão de sair candidato a deputado estadual no pleito de 2026.

O Correio do Estado apurou que a decisão de André Puccinelli não teria sido muito bem-aceita pelos atuais três deputados estaduais da legenda – Junior Mochi, Renato Câmara e Marcio Fernandes –, que devem tentar a reeleição e temem que a entrada no páreo do experiente político, que poderá ser um dos mais votados, deixará um ou até dois deles de fora da recondução ao cargo eletivo.

Além disso, conforme informações repassadas à reportagem, ele já estaria “canibalizando” servidores comissionados dos parlamentares do MDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) para montar a equipe que participará da campanha eleitoral em 2026, o que teria acirrado ainda mais os ânimos entre os envolvidos.

O temor dos três deputados estaduais emedebistas tem razão de ser, afinal, de acordo com cientistas políticos consultados pelo Correio do Estado, o desempenho do partido nas eleições para a Assembleia Legislativa vem caindo pleito após pleito, portanto, não seria impossível a sigla fazer no máximo duas cadeiras para a Casa de Leis no próximo ano.

REPERCUSSÃO

A partir dessas informações, a reportagem procurou o ex-governador André Puccinelli para ouvir sua opinião a respeito, e o experiente político afirmou que não é impossível que saia candidato a deputado estadual pelo MDB nas eleições gerais de 2026.

“Qual seria o problema se eu fosse realmente candidato a deputado estadual? Creio que eu puxaria mais um”, declarou Puccinelli, projetando que seria um dos campeões de votos do MDB e, dessa forma, o partido faria mais de um parlamentar dos que já elegeria caso ele não participasse do pleito.

Sobre as demais informações, ele disse que não procedem.

“Não creio nessa hipótese de que os nossos três deputados estaduais não me querem como candidato”, argumentou, analisando que sua participação nas eleições gerais do próximo ano fortaleceria ainda mais o MDB.

CONCORRENTES

O deputado estadual Junior Mochi disse ao Correio do Estado que, de sua parte, as informações não procedem de forma nenhuma. 

“Ele [André Puccinelli] me disse que será candidato a deputado estadual. É direito dele, e penso que o André puxa a chapa e tem votos até para atingir o quociente para mais uma vaga”, assegurou, concordando com o argumento apresentado pelo ex-governador. 

Mochi ainda acrescentou que a candidatura de André Puccinelli não enfrentará resistência dentro do MDB.

“Não vejo problemas na eventual candidatura dele. Vamos somar forças”, projetou.

Já o deputado estadual Marcio Fernandes informou à reportagem que não tinha conhecimento dos fatos e preferiu não comentar a possibilidade de enfrentar o colega de partido nas urnas em 2026. 

O deputado estadual Renato Câmara foi procurado pelo Correio do Estado, mas, até o fechamento desta edição, não retornou.

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Política

Governo avalia reduzir tarifa de importação para baratear alimentos

Foco será no estímulo da produção agrícola local, diz Rui Costa

24/01/2025 22h00

Governo avalia reduzir tarifa de importação para baratear alimentos

Governo avalia reduzir tarifa de importação para baratear alimentos WALLISSON BRENO / PR

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta sexta-feira (24), que o governo pode reduzir o Imposto de Importação para baratear o preço de determinados alimentos no mercado brasileiro. Segundo ele, estudos já estão sendo feito para garantir a paridade com os preços internacionais.

“O preço se forma no mercado, o mercado é competitivo. Se nós tornamos mais barato a importação desses produtos, vão ter vários fatores econômicos do mercado importando esses produtos, porque tem uma diferença de preço e, portanto, vão enxergar um lucro a ganhar. Vão importar e ajudar a baixar o preço do produto interno, pelo menos, ao preço internacional”, disse, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lembrou que medida semelhante foi adotada no ano passado para segurar os preços do arroz e garantir o abastecimento após as enchentes no Rio Grande do Sul. O estado responde por 70% da oferta nacional do produto. Na ocasião, a tarifa de importação de arroz foi zerada.

“A gente não quer fazer nenhum tipo de intervenção heterodoxa. Mas, se nós somos exportadores de alimentos, não pode o nosso alimento ser mais caro aqui do que tá lá fora. Então, pontualmente, pode ser, se confirmado, abaixada as alíquotas para que esse produto, no mínimo, ganhe a paridade internacional que é o que rege o mercado”, destacou.

O presidente Lula coordenou reunião, no Palácio do Planalto, para discutir formas de baixar o preço dos alimentos no país. O tema ganhou centralidade no governo essa semana, quando o próprio Lula afirmou, em reunião ministerial, que esta é a prioridade da gestão em 2025.

Produção

Rui Costa reforçou que não haverá a adoção de medidas heterodoxas, como subsídio, supermercado estatal, comercialização de alimentos com prazos, congelamento ou tabelamento de preços, nem fiscalização em mercados.

A principal atuação, segundo ele, será no estímulo da produção agrícola local, com atenção às políticas públicas e recursos já existentes e foco nos alimentos que chegam à mesa da população. Com clima favorável, já há expectativa de safra recorde de grãos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com aumento de 8% a 10% na produção.

Novamente, Fávaro lembrou das iniciativas para aumentar a produção de arroz no país, no ano passado. “Para este ano, a produção de arroz deve ser 12% a 13% maior do que ano passado, portanto os preços de arroz cederam, se não chegaram nos patamares ideais ainda da população brasileira, mas já são bem menores do que foram num passado recente. Então, é um processo natural de estímulo à produção”, disse.

Tickets

Rui Costa disse ainda que o Ministério da Fazenda vai estudar formas de diminuir o custo de intermediação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Ontem (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia comentado a medida, da possibilidade de redução de taxas de vales refeição e alimentação para baratear a comida.

“A essência dessa medida será reduzir, portanto, se possível a zero, se não a uma taxa substantivamente inferior ao que o trabalhador paga hoje para utilizar seu cartão”, afirmou Rui Costa. “Tecnicamente, se fazer esse benefício chegar ao trabalhador sem ele perder 10% do valor alimentação, são 22 milhões de trabalhadores que recebem esse benefício, e evidente, se esse valor fica com o trabalhador, isso vai se transformar em melhoria do poder aquisitivo dele na hora de fazer o supermercado”, acrescentou.

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