Política

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Sensual ou vulgar?

Sensual ou vulgar?

Redação

22/04/2010 - 08h57
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Modelitos curtos, justos, transparentes, provocantes, como usá-los sem vulgarizar o look? A linha divisora entre a sensualidade e a vulgaridade é tênue, dizem os consultores de imagem. Segundo eles, as roupas, acessórios e maquiagem falam; elas passam a mensagem de quem você é ou pelo menos aparenta ser. Portanto, muito cuidado na hora de se vestir, pois estilo e bom senso devem andar de braços dados.

Na maioria das vezes em que conhecemos uma pessoa, é a primeira impressão dela é que fica. E só a convivência durante muito tempo pode mudar essa imagem inicial. Por isso, é muito importante a aparência com a qual nos apresentamos para a sociedade, diz a estilista de uma maison de São Paulo, Maria Zeli.
Para ela, o estilo é a maneira de se vestir de cada um, ele distingue enquanto a moda uniformiza. A roupa transmite a imagem de quem você é ou quer ser. “Para uma pessoa ter estilo, é preciso ter coragem para conhecer seus pontos fracos, aprender a lidar com eles, camuflando-os, para que seus pontos fortes se evidenciem”, enfatiza Zeli.
A consultora de moda, de Campo Grande, Kakô Ferraz, diz que o contraponto sugerido por Zeli, aliado ao comportamento da pessoa no que se refere ao modo de se sentar, andar e falar pode determinar se ela é sexy ou vulgar. Além disso, a roupa deve estar de acordo com o ambiente e a ocasião que pode ser formal ou informal e isso significa permitir ou não certas ousadias. “Mas, de modo geral se a mulher tiver colo bonito pode usar decotes, se o forte é a cintura, um corsellet cai bem e se as pernas forem bem torneadas e sem varizes pode apostar no minivestido. Agora, se for do tipo escultural, mesmo assim cuidado. Atrair a atenção para tudo ao mesmo tempo, pode cair na vulgaridade”, ensina Kakô.

A polêmica lingerie
Algumas celebridades como Carla Bruni (esposa do presidente da França Nicolas Sarkosy), a cantora Britney Spears e atriz Lindsey Lorran, ganharam o foco da mídia quando mesmo em modelitos elegantes e comportados foram flagradas sem o uso da lingerie (sutiã e/ou calcinha). Seria gafe ou estilo?
A consultora de moda Kakô ressalta que há umas quatro temporadas Jean Galliano, estilista da Dior, em seu desfile prêt-à-porter apostou no uso da lingerie não mais como uma peça undwear, mas outwear, ou seja, para aparecer em destaque na composição do visual. “Esta nova maneira de usar a lingerie, na verdade é uma releitura dos anos 20, que faz o estilo retrô da Melindrosa”, comenta Kakô.
Mas, segundo a consultora de moda, novamente esconder, não usar ou mostrar a lingerie como parte do look é preciso ativar novamente o bom e velho companheiro: o bom senso. “É claro que um vestido colado vai ficar mais elegante com o uso de meia-calça ou daqueles shortinhos em vez de uma calcinha fio-dental. A renda ou a pedraria de um sutiã deve ser apenas um detalhe da roupa e não algo que ofusque. O segredo é mostrar, escondendo. Assim, é possível ser sexy e romântica ao mesmo tempo”, finaliza.

Política

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro no Natal; internação ocorrerá no dia 24

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star

23/12/2025 14h56

Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira, 23, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja internado nesta quarta-feira, 24, e faça uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral.

Bolsonaro será internado no Hospital DF Star, que fica a menos de três quilômetros de onde o ex-presidente está preso desde 22 de novembro. Ainda não foi informado o horário da chegada do ex-chefe do Executivo no hospital e nem o início do procedimento cirúrgico, previsto para ocorrer no dia 25, feriado de Natal.

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star. O ministro não atendeu o pedido da defesa para visitas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL).

O ministro do STF determinou ainda medidas de segurança no hospital. Uma determinação é que pelo menos dois policiais federais fiquem na porta do quarto onde estará Bolsonaro em todo o período em que ele estiver internado.

"A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 (vinte e quatro) horas por dia, mantendo, no mínimo 2 (dois) policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital", diz um trecho da decisão.

O ministro proibiu a entrada de celulares e outros equipamentos eletrônicos, determinando apenas a entrada de equipamentos médicos no quarto que receberá o ex-presidente.

JUSTIÇA

Juristas de MS aprovam criação de um código de ética para tribunais superiores

Proposta parte do presidente do STF, Edson Fachin, ao defender que magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade

23/12/2025 08h20

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário Rosinei Coutinho/STF

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A proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, de criar um código de conduta para os tribunais superiores, por entender que os magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade, foi bem-aceita pelos juristas de Mato Grosso do Sul.

O advogado Benedicto Arthur Figueiredo Neto lembrou que, etimologicamente, a palavra ética vem do grego ethos, que significa costume, caráter e modo de agir.

“Em meio às diversas críticas que alguns ministros do STF têm sofrido por receberem valores para proferirem palestras, o que é totalmente lícito à magistratura, Fachin se inspira no código de conduta da Suprema Corte da Alemanha para a criação de uma normatização ao modo de agir dos seus membros”, explicou.

Ele completou que o código de conduta da Suprema Corte alemã é bastante pragmático e objetivo, no sentido de sempre preservar em primeiro lugar a imagem da Corte e de que a conduta de seus membros sempre siga regras para que essa imagem venha a ser preservada.

“É o caso de como se prevê na Alemanha que os seus membros devem ponderar se o evento do qual vão participar não tem conflito com a reputação e com a honra da Corte. A normatização de um código de ética para tribunais superiores é a franca demonstração de reconstrução da imagem independente pela magistratura, afastando-se da política”, analisou.

Sandro de Oliveira, professor doutor da Faculdade de Direito (Fadir) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), acrescentou que um código de ética da magistratura é pertinente e necessário porque traduz, de forma clara e acessível, os valores que já estão consagrados na Constituição Federal e que devem orientar a atuação de todo agente público, mais especialmente daqueles que exercem a função de julgar.

“O código não cria obrigações novas, mas organiza princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, oferecendo parâmetros objetivos de conduta que reforçam a confiança da sociedade no Poder Judiciário. Além disso, a magistratura ocupa uma posição singular na estrutura do Estado, pois dela se espera independência, equilíbrio e compromisso permanente com os direitos fundamentais”, pontuou.

Sandro de Oliveira ressaltou que um código de ética funciona como instrumento pedagógico e preventivo, ajudando o magistrado a refletir sobre sua postura dentro e fora da jurisdição, à luz do interesse público, da dignidade da função e do dever de imparcialidade, que decorre diretamente do princípio republicano.

“Ao fortalecer a ética institucional, o código contribui para a transparência e para a legitimidade democrática do Judiciário. Ele reafirma que a atuação judicial não está dissociada da administração pública, mas submetida aos mesmos princípios constitucionais que exigem responsabilidade, probidade e prestação de contas à sociedade, elementos que são necessários à consolidação do Estado Democrático de Direito”, assegurou.

Para ele, é importante registrar que códigos de ética e de conduta não são estranhos ao ordenamento jurídico brasileiro. “Ao contrário, diversas carreiras de Estado e do serviço público, de modo geral, já contam com diplomas próprios que orientam a atuação de seus membros. Nesse contexto, a instituição de um código de ética da magistratura não apenas se mostra legítima, como também relevante, na medida em que contribuiria para balizar comportamentos, fortalecer a confiança social no Judiciário e servir de referência normativa e ética para as demais carreiras do Estado brasileiro”, argumentou.

O advogado André Borges citou que a proposta surge depois de fatos recentes, como esposa de ministro do STF com contrato milionário e advogando na Corte do esposo e ministro viajando no jatinho em que estava advogado que posteriormente teve pedido atendido, revelarem a necessidade urgente de ser atualizado o Código de Ética da Magistratura editado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Judiciário é importante demais para que sobre ele recaiam dúvidas sobre a honra e a decência de seus integrantes. Proteção ética surge exatamente de um código de ética. Na Suprema Corte dos Estados Unidos isso já foi aprovado. Trata-se de algo que precisa ser aplicado no Brasil, incluindo ministros das cortes superiores de Brasília [DF]. Vivemos em uma república, que tem como característica principal a responsabilidade dos servidores públicos em geral, no que se incluem os magistrados”, comentou o jurista ao Correio do Estado.

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