Política

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Temer convoca Maia e Eunício para
discutir reforma na Previdência

Temer convoca Maia e Eunício para
discutir reforma na Previdência

FOLHAPRESS

06/08/2017 - 15h16
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Em uma agenda atípica, o presidente Michel Temer foi ao Palácio do Planalto neste domingo (6) e convocou para reunião os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Quatro dias após se livrar na Câmara da denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Temer quer retomar as negociações sobre a reforma da Previdência.

A ideia do governo é votar na Câmara até o início de setembro. No entanto, Temer ainda não tem os 308 votos de que precisa para aprovar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição). Na votação da denúncia, Temer teve 263 votos a favor dele.

VENEZUELA

Temer também gravou um vídeo para as redes sociais sobre a suspensão da Venezuela do Mercosul.

"A situação naquele país vizinho vem se deteriorando ao longo do tempo. Prisões políticas, a repressão a manifestações que já resultaram em mais de uma centena de mortos, esvaziamento dos poderes do Legislativo, a convocação de assembleia constituinte tal como foi feita. Todos esses são elementos que nos causam crescente preocupação", afirmou Temer no vídeo.

"Não há mais espaço para alternativas não democráticas na América do Sul, daí a decisão tomada", disse o presidente.

Política

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Caberá ao ministro Cristiano Zanin marcar a data do julgamento no STF

13/03/2025 20h00

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira (13) para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis investigados pela trama golpista.Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros seteMoraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Com a liberação da denúncia para julgamento, caberá ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, marcar a data do julgamento.

Os ministros do colegiado vão decidir se Bolsonaro e os demais acusados viram réus e passam  a responder a processo criminal na Corte pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada,  dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia que será julgada envolve o núcleo 1 da investigação sobre a trama golpista,  acusado de liberar a tentativa de impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Lula da Silva.

Foram denunciados:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República
  • General Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022)
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal);
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
  • Mauro Cid (delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Primeira Turma

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

 Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

 Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

 A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

senado

Tereza Cristina é eleita vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores

A CRE é uma das comissões mais antigas do Senado, ao lado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

13/03/2025 19h08

Senadora Tereza Cristina

Senadora Tereza Cristina Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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A senadora Tereza Cristina foi eleita, por aclamação, vic-presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), nesta quinta-feira (13), para o biênio 2025-2026.

A reunião foi conduzida pelo presidente, o senador Nelsinho Trad (PSD), que já está no cargo desde fevereiro.

Tereza Cristina era a única candidata para a vice-presidência e foi eleita por votação simbólica, quando não há contagem formal dos votos favoráveis. 

   

"Estou muito feliz em poder ajudar nesta comissão que é uma das mais importantes desta Casa", disse a senadora, em pronunciamento após sua eleição.

Tereza afirmou ainda que organismos internacionais podem ser peças importantes para frear os impactos na mudança das relações comerciais internacionais, como as novas tarifas que os Estados Unidos passaram a cobrar de países estrangeiros.

É o caso da Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata das regras do comércio entre as nações e que ela considera hoje “esvaziada”.

“Os países deveriam tentar reerguer e colocar o peso que essa instituição merece nas relações comerciais do mundo”, ressaltou Tereza.

Comissão

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) tem 19 membros titulares e 19 suplentes e é uma das comissões mais antigas do Senado, ao lado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

As duas são as únicas que estão em atividade contínua desde antes da promulgação da Constituição Federal, em 1988.

Além de temas referentes às relações internacionais do Brasil (incluindo escolha de embaixadores e comércio exterior), a CRE também trata de questões relacionadas à defesa nacional e às Forças Armadas.

* Com Agência Senado

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