Política

REGULAMENTAÇÃO

Transportes discute lei sobre roubo de cargas

Transportes discute lei sobre roubo de cargas

AGÊNCIA CÂMARA

03/09/2011 - 00h02
Continue lendo...

A Comissão de Viação e Transportes vai realizar audiência pública para discutir a demora da regulamentação da Lei Complementar 121, de 2006, que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. A data ainda não foi marcada.

Serão convidados o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto; e representantes da Polícia Federal, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Polícia Rodoviária Federal e das empresas de seguros privados.

O debate foi proposto pelo deputado deputado Hugo Leal (PSC-RJ). Na opinião do presidente da seção de Transporte de Cargas da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Flavio Benatti, a lei precisa ser regulamentada para atingir seus objetivos.

Os prejuízos com roubos de cargas chegam a quase R$ 1 bilhão por ano. Em 2009, houve 13.500 ocorrências de roubos de cargas. Na última década, 319 motoristas foram assassinados.

Política

STF manda Fátima de Tubarão cumprir pena por envolvimento nos atos golpistas

Por ter sido julgada no STF, a ação penal contra a idosa de 69 anos não tem mais possibilidade de recurso

04/11/2024 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Fotos: Fábio Rodrigues Pozzebom

Continue Lendo...

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última quarta-feira, 30, que a bolsonarista Maria de Fátima Mendonça Jacinto de Souza, conhecida como Fátima de Tubarão, presa por envolvimento na tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, comece a cumprir pena, inicialmente em regime fechado.

Fátima foi condenada em agosto deste ano a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Por ter sido julgada no STF, a ação penal contra a idosa de 69 anos não tem mais possibilidade de recurso. Moraes determinou que a bolsonarista passe por exames médicos antes do início da execução da pena e que o período que esteve presa preventivamente seja descontado da pena final.

A idosa, de Tubarão, no sul catarinense, foi detida em 27 de janeiro de 2023, durante a terceira fase da Operação Lesa Pátria, que investiga responsáveis por financiar, fomentar e promover os ataques golpistas em Brasília, e está presa preventivamente desde então em Criciúma (SC).

Ela apareceu em um vídeo dizendo que está "quebrando tudo", que "pegaria o Xandão" e que defecou em um dos banheiros do prédio da Suprema Corte. Em juízo, a idosa confirmou o ato, alegando não saber de quem era a sala, apenas que os banheiros do andar de baixo estavam ocupados.

No vídeo, ela também grita "vamos para a guerra! É guerra!", mas justificou no interrogatório que apenas repetiu o que a multidão gritava em meio à confusão, motivada, segundo ela, pelo medo da situação, e negou qualquer intenção de incitar ações violentas com a frase.

Assine o Correio do Estado

Política

Lula e Bolsonaro: veja como a polarização se repete sobre as eleições dos EUA

Enquanto o petista declarou apoio a Kamala, Bolsonaro enviou votos de vitória para Trump

04/11/2024 21h00

Ricardo Stuckert e Agência Brasil

Continue Lendo...

A eleição presidencial dos Estados Unidos disputada entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris ultrapassa a fronteira americana e repercute entre políticos brasileiros. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assumem um lado na rivalidade entre os dois grandes partidos americanos, o Democrata e o Republicano, replicando a polarização nacional.

Enquanto governistas se manifestam contra um retorno de Trump ao comando da maior economia do mundo, nomes da oposição se posicionam a favor do republicano. Os apoios vão ao encontro das manifestações de Lula e Bolsonaro. Enquanto o petista declarou apoio a Kamala, Bolsonaro enviou votos de vitória para Trump.

Ao canal de televisão francês TF1, Lula afirmou que a vitória de Kamala é a "opção mais segura para fortalecimento da democracia" nos Estados Unidos e que está torcendo pela democrata. Já Bolsonaro, em vídeo compartilhado em suas redes sociais, disse "estar junto" com Trump em nome do "Estado de Israel", do "respeito à família" e da "liberdade de expressão".

Entre os governistas, a exemplo de Lula, a defesa da candidata democrata é justificada como uma forma de conter a "ameaça à democracia" representada por Trump. Por outro lado, seguindo o mote do vídeo gravado pelo ex-presidente, os bolsonaristas se aliam ao postulante republicano pela afinidade, entre os dois líderes, da pauta de costumes. O tema do direito à liberdade de expressão também é citado pelos políticos brasileiros que se posicionaram sobre a eleição americana.

Os americanos irão às urnas nesta terça-feira, 5, mas a votação antecipada, como o voto por correio, já está em andamento. O cenário entre Harris e Trump é de indefinição, sobretudo pelo empate técnico nas sondagens realizadas em sete Estados-chave para a vitória no colégio eleitoral.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) compartilhou o vídeo gravado por Jair Bolsonaro em apoio a Trump, acrescentando na legenda o slogan "MAGA", acrônimo de "Make America Great Again", um dos lemas trumpistas.

A parlamentar catarinense também compartilhou em suas redes um vídeo gravado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na peça, o filho "02" do ex-presidente dirige-se ao eleitor americano, falando, inclusive, em inglês. O deputado federal paulista sugere que a gestão Joe Biden promove a "censura" em solo brasileiro e que, por essa razão, também é nociva aos interesses americanos.

O perfil no X (antigo Twitter) do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania de Bolsonaro, replicou publicações em favor de Trump. O teor dos conteúdos também é crítico a Kamala Harris. Uma das postagens replicadas pelo ex-ministro é elogiosa ao apoio do bilionário Elon Musk à campanha de Trump, comparando o apoio de Musk a Trump com o de George Soros a Kamala Harris. Soros é um bilionário húngaro alvo de críticas, por parte de conservadores, pelo apoio a pautas progressistas.

Por outro lado, entre a base governista, há manifestações contundentes contra Donald Trump, ainda que não haja, a exemplo dos bolsonaristas, apoio ostensivo a um dos candidatos na disputa.

Em 20 de outubro, Trump visitou uma unidade do McDonald's durante uma agenda de campanha. A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, repercutiu o fato afirmando que o republicano era "mestre em fake news".

"Tudo falso, da cor do cabelo ao uniforme de trabalho. Vergonha alheia", disse a petista, que já havia debochado de Trump após o atentado durante um comício na Pensilvânia, em 13 de julho. Na ocasião, a presidente do PT insinuou que o ataque contra o ex-presidente americano foi armado.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) se manifestou sobre o tema em uma publicação já apagada de seu perfil no X. Na postagem, realizada após a desistência de Joe Biden em concorrer à reeleição, a parlamentar comparou Trump a Jair Bolsonaro e fez uma apelo pela "união das forças democráticas". "É hora de unir as forças democráticas no mundo para derrotar Donald Trump, que é a representação do ódio e do fascismo, assim como Bolsonaro no Brasil", disse Jandira.

Ainda antes da desistência de Biden, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) qualificou Trump como "política da agressividade, ataque aos imigrantes, aos investimentos sociais e mulheres". A petista relacionou o republicano à invasão da sede do Congresso americano, em janeiro de 2021, e comparou os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 a um "espelhamento" do ocorrido nos Estados Unidos.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).