Política

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Vacinação deve ser o primeiro grande ato do segundo mandato de Marcos Trad

O mandato muda, mas o enfrentamento à Covid-19 deve monopolizar as ações do prefeito neste início de ano

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O enfrentamento à Covid-19 deve continuar sendo o principal foco da gestão do prefeito Marcos Trad (PSD), sinalizou nesta sexta-feira (1°) o chefe do Executivo, ao tomar posse para mais quatro anos de mandato.

Trad fez questão de anunciar que pretende se vacinar. “Quando chegar a minha vez, eu quero estar na fila. Porque eu quero e vou me vacinar quando chegar o meu grupo de risco”, afirmou o prefeito.

O prefeito frisou que Campo Grande e Rio de Janeiro (além do estado de São Paulo) serão as primeiras cidades a receber a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

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O discurso de posse de Marcos Trad começou com 1 minuto de silêncio em memória as mais de 1 mil pessoas que perderam a vida em decorrência da doença causada pelo coronavírus, e chamou os vereadores à reflexão. “Será que vamos aprender pela dor a viver com mais amor?”, indagou.  

As menções a Deus marcaram o discurso do prefeito, como é de costume, mas ele também ressaltou eventos que estão por ocorrer neste seu primeiro ano de segundo mandato. 

Citou a Liga das Nações, campeonato internacional de vôlei que está marcado para ocorrer no Guanandizão no segundo trimestre, frisou os investimentos do Reviva Centro, e também que pretende aplicar, no decorrer do mandato, R$ 1,3 bilhão em obras.  

No fim do discurso, disse que tem o objetivo de manter aberto um canal direto de diálogo com cada vereador. 

“Sou um gestor que recebe a todos. Não me prejulguem, não atirem pedras. Não guardamos raiva nem rancor, e todos aqueles que baterem às portas do Executivo, a porta vai estar aberta”, ressaltou.

O prefeito da Capital ainda disse que repetirá o ato que fez no início de seu primeiro mandato, quando colocara seu secretariado à disposição dos vereadores para entregar e expor todos os dados e projetos do município.

Pompa e religião

Apesar de a posse ocorrer com um número restrito de participantes para evitar aglomeração, o tom pomposo de outros eventos foi mantido, com trilhas sonoras ao som de orquestras como a de Ray Conniff, mesclado com hinos de louvor que, em certos momentos, fez com que a Câmara parecesse um templo religioso.

Marcos Trad e Adriane Lopes assinaram o termo de posse ao som de um hino cujo refrão é “quão grande é o meu Deus”.

Decano dos vereadores, Loester Nunes (MDB) falou em nome da casa durante a cerimônia. Ele ressaltou aos seus pares qual é a função de um vereador: de fiscalizar, de manter a independência, mas manter a casa unida.

“O povo espera do vereador e da vereadora uma atuação firme e honesta”, disse Loester.

Por unanimidade, Carlão passa a presidir a Câmara

Os 29 vereadores que tomaram posse nesta sexta-feira (1°) escolheram, de forma unânime, o vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, como o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande pelos próximos dois anos.

A eleição ocorreu logo após a sessão solene que deu posse aos 29 vereadores eleitos em 15 de novembro de 2020 e ao prefeito Marcos Trad (PSD) e a vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota) para o segundo mandato.

Por se tratar de escolha unânime, Carlão foi eleito com votos de novidades das urnas, como a vereadora Camila Jara (PT), única mulher e vereadora mais jovem do parlamento, do coronel Alírio Villasanti (PSL), que assume a vaga que era de Vinícius Siqueira, que foi derrotado na eleição para prefeito e ficou lembrado por opor-se ao prefeito Marcos Trad (PSD).

Carlão também foi eleito com o apoio de Thiago Vargas (PSD), vereador mais votado, que embora pertença ao partido do prefeito, prometeu independência.  

Após a sessão solene de posse e a sessão de escolha da mesa diretora, os vereadores voltam a trabalhar daqui a um mês, após o recesso, em 1º de fevereiro.  

João Rocha disse que a Câmara fez justiça ao escolher Carlão, e sobre seu recuo (ele também cogitou permanecer na presidência), afirmou que foi um passo à frente. “Eu dei um baita de um passo à frente em nome da união da Casa”, disse.  

“Essa é uma chapa nossa. Bem construída, com certeza vamos trabalhar em prol de nossa cidade”, finalizou Carlão.

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Alternativa

Governo federal é acionado para ajudar a estancar colapso na Santa Casa de Campo Grande

Em contato direto com o ministro da Saúde Alexandre Padilha, senador solicitou apoio imediato do governo federal

23/12/2025 16h45

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O senador Nelsinho Trad (PSD) alertou para a gravidade da situação enfrentada pela Santa Casa de Campo Grande e defendeu uma resposta imediata com auxílio do Governo Federal para estancar o colapso do sistema de saúde em Campo Grande e em todo o Estado. 

Em contato direto com o ministro da Saúde Alexandre Padilha, o parlamentar solicitou apoio imediato do governo federal para ajudar a estancar a crise na saúde estadual.

“Expliquei a importância da Santa Casa e a urgência do momento. É hora de estender a mão agora para evitar um colapso que, se acontecer, será muito mais difícil de reverter”, afirmou.

Segundo o parlamentar, tanto a prefeitura da Capital quanto o Governo do Estado estão com os repasses em dia, mas a dimensão da crise exige um esforço extraordinário.

“A Santa Casa é a quarta maior do Brasil. Se ela parar, estrangula o sistema de saúde, não só de Campo Grande, mas de todo o Estado”, destacou.

O parlamentar ressaltou que a solução passa pela união de esforços entre governo federal, estadual, prefeitura e a bancada federal. Em entrevista para Jota FM, comentou que outros parlamentares sul-mato-grossenses como a senadora Teresa Cristina (PP), Geraldo Resende (PSDB) e Vander Loubet (PT) já estão mobilizados.

“O horizonte é agir agora, de forma emergencial, para estabilizar a situação e, depois, buscar as soluções estruturais”, comparou.

Segundo o senador, o momento exige rapidez e responsabilidade. “É como um paciente com hemorragia: primeiro estanca o sangramento, depois trata a causa. O emergencial precisa vir antes de tudo”, disse o senador Nelsinho.

Se durante o primeiro dia de impacto nas atividades na Santa Casa os atendimentos e serviços foram 30% paralisados, agora, segundo confirmado pela unidade na manhã desta terça-feira (23), o efetivo que aderiu à paralisação em busca do 13° salário subiu para pelo menos metade. 

A presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima, e o Terra, e responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), Lázaro Santana, reuniram a imprensa para tratar das manifestações de trabalhadores que se acumulavam em protesto na frente da unidade, na manhã de ontem (22).

Conforme repassado por Alir - e como bem abordado pelo Correio do Estado -, a paralisação inicialmente chegou a afetar 30% dos atendimentos/serviços, ou seja, com cerca de 70% do andamento da Santa Casa funcionando por tempo indeterminado ou até o pagamento integral do décimo terceiro.

Colapso iminente 

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) manifestou preocupação com a situação de desabastecimento de medicamentos essenciais e de insumos básicos nas unidades de urgência e emergência sob gestão da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), incluindo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os Centros Regionais de Saúde (CRSs).

Em vistorias realizadas junto à Santa Casa, o CRM verificou baixo estoque de medicamentos indispensáveis ao adequado funcionamento dos plantões de urgência, além da  falta de luvas, lençóis, cânulas e outros materiais essenciais à segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Cabe destacar que em decreto recente, a administração suprimiu gratificações dos servidores da saúde, em especial dos médicos da rede municipal, medida que fragilizou as condições de trabalho no hospital.  

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Política

Soraya aconselha patriotas a doar Havaianas e "não rasgar dinheiro"

Senadora calçou seus chinelos customizados com onças, criticou o boicote à indústria brasileira e convidou quem "cansou" do chinelo a fazer uma doação

23/12/2025 15h22

Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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Após a propaganda gravada pela atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro pelo filme Ainda Estou Aqui, enfurecer a direita, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) aconselhou a doação de Havaianas.

O vídeo foi publicado no Instagram da parlamentar, que fez questão de mostrar seu chinelo Havaianas customizado com onças, marca registrada desde o debate das eleições de 2022.

A fala que tornou a senadora conhecida nas redes sociais como “onça de Mato Grosso do Sul” ocorreu durante um embate contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Quero dizer ao candidato Jair Bolsonaro: não cutuque onça com a sua vara curta”, disse Soraya à época. A declaração viralizou no X (antigo Twitter).

 

 

 

Desta vez, o comercial em que Fernanda Torres aparece dizendo “não comece 2026 com o pé direito” revoltou setores da direita, incluindo o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), que publicou em suas redes sociais um vídeo jogando seus chinelos no lixo.

Entrando na onda, a senadora aproveitou o momento para divulgar um projeto que idealizou, voltado à promoção de encontros de empreendedorismo, inovação, gastronomia e cultura.

Soraya também conclamou os “patriotas de verdade” a adquirirem chinelos customizados no Prospera MS, evento idealizado por ela, que ocorre entre os dias 5 e 8 de fevereiro e reúne empreendedorismo, cultura, inovação e gastronomia.

“Para você que é brasileiro e patriota de verdade, que sabe quanto vale o seu dinheiro e o suor do seu trabalho. Você não é bobo nem nada. Não rasgue as suas, doe quando não quiser mais”, disse a senadora.

 

 

O que diz a propaganda?

“Desculpas, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar que sorte não depende de você. Depende da sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada. Os dois pés na jaca. Os dois pés onde você quiser vai com tudo. De corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa", fala Fernanda Torres
 

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