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Celebridades tentam ganhar iPad em lançamento restrito em SP

Celebridades tentam ganhar iPad em lançamento restrito em SP

folha online

03/12/2010 - 11h43
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Quase um ano depois do seu lançamento nos Estados Unidos e, posteriormente, em outros países, o iPad finalmente chegou ao Brasil na madrugada desta sexta-feira (3).

Em evento na Fnac do shopping Morumbi, zona sul de São Paulo, celebridades e quase cem consumidores tentavam descolar o seu aparelho --no caso dos famosos, a intenção era ganhar. A previsão da Apple é que o estoque esgote até o final de semana --a quantidade de tablets disponíveis não foi informada, contudo.

Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, não havia ganhado o seu até o fechamento da reportagem. "Não sei se hoje, né? Eles querem vender, duvido que tirem de alguém. Mas não é tão fundamental assim para mim, já tenho o meu Mac", minimiza ele, que usa produtos da Apple há dois anos. "Tenho acordo com eles. É incrível como a relação entre música e tecnologia se tornou tão fundamental", apontou.

Já o apresentador Otávio Mesquita ganhou um modelo 3G com 16 Gbytes da companhia. "Qualquer um seria bom", afirmou. "Minha relação com o iPad é longa, comprei um há quatro meses e esqueci no aeroporto", lamentou.

Felipe Andreoli, apresentador do programa CQC, também foi presenteado. Com o iPad de 16 Gbytes e conexão 3G nas mãos, disse: "ganhei, né? Minha profissão tem ônus, mas também tem bônus".

Fãs aproveitavam para se aproximar de seus ídolos --a trabalho, a apresentadora Luciana Gimenez era uma das mais assediadas no evento.

PÚBLICO

Pouco antes, cerca de 80 pessoas formavam fila na loja Fnac do shopping Morumbi --um lançamento mais restrito se comparado ao do iPhone 4, em setembro, que levou 700 pessoas ao shopping Eldorado, zona oeste de São Paulo.

O gerente de previdência complementar João Teofilo Ribeiro, 50, era o primeiro da fila que se estendia diante da porta da Fnac Morumbi. Chegou às 20h30 para comprar um iPad 3G de 16 Gbytes: um presente de Natal para sua mulher. "Ela é professora, vai ser muito útil", comemorou.

"[O iPad] é fantástico para ver filmes, ler livros, revistas e jornal. Acho que vai substituir o notebook", profetiza. E quanto às publicações impressas? Ribeiro é categórico. "Não acho que vá substituir. Soube do lançamento porque li no jornal, eu gosto de ler jornal. Sem o jornal, não tinha ideia sobre o lançamento."

Em segundo lugar na fila, o desenvolvedor de aplicativos Pietro Chiarelli, 22, esperava desde 21h50 para adquirir um modelo 16 Gbytes com Wi-Fi. "É fácil de mexer, mais fácil que os outros. O iPad só está atrás em TV digital e câmera", lamentou.

E quanto ao preço? "Ah, o Steve Jobs tem marra em relação ao Brasil. Por causa dos impostos, que são enormes aqui em relação a tecnologia", explicou. "Mas o Eike [Batista, empresário brasileiro] está negociando com indústrias chinesas para fabricar a Apple no Brasil", vaticinou.

A grande vantagem de ter um iPad, segundo ele, é a portabilidade fácil do aparelho. "Em alguns casos, é incômodo levar o laptop", afirma.

O engenheiro Renato Rodrigues, 40, estava na fila para aquisição de um tablet da Apple.

"Sou apaixonado pela Apple desde quando comprei meu iPhone 3GS. Quando saiu o iPhone 4 passei o maior sufoco para comprar, pois já estava em falta no Brasil".

"Vou comprar o iPad de 16 Gbytes, sem 3G, porque já tenho meu iPhone 4 e não quero investir muito, pois pretendo comprar a próxima geração assim que sair", afirmou.

"A função que mais me interessa no iPad é o leitor de livros eletrônicos. Também deve ser bem legal para mostrar fotos para os amigos, pois a interface da Apple é a melhor que existe"

Rafael Ricardo, 25, músico, saiu com quatro amigos de Piracicaba, interior de SP, para comprar o tablet. "Podia esperar até amanhã para comprar em Campinas, que é mais perto, mas tudo em primeira mão é melhor", diz. Rafael e os amigos pretendem comprar os modelos mais robustos do aparelho -- de 64 Gbytes com Wi-Fi e conexão 3G. "Conexão à internet é um recurso que faz muita falta", completa.

Os modelos começaram a ser vendidos hoje, no evento oficial de lançamento. Também já possível comprar o aparelho pelo site da Apple. Todos os modelos de iPad estarão disponíveis na loja da empresa, que oferece o aparelho em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito.

O aparelho conta com o sistema operacional iOS (o mesmo do iPhone e iPod touch), processador de 1 GHz e armazenamento de 16, 32 ou 64 Gbytes. O tamanho da tela é de 9,7 polegadas, com resolução de 1.024x768.

Com peso de 680g e bateria que dura até 10 horas de uso, o iPad é compatível com os mais de 300 mil programas da App Store, loja de aplicativos da Apple.

Os modelos com Wi-Fi custam R$ 1.649 (16 Gbytes), R$ 1.899 (32 Gbytes) e R$ 2.199 (64 Gbytes). Os modelos com Wi-Fi e 3G custam R$ 2.049 (16 Gbytes), R$ 2.299 (32 Gbytes) e R$2.599 (64 Gbytes).

PLANOS DE DADOS

Por enquanto, somente a Oi divulgou os planos de dados para o iPad 3G. Serão duas versões do Oi Velox 3G: um com franquia de dados de 5 Gbytes, por R$ 76,50 mensais, e um com franquia de dados de 2 Gbytes, por R$ 59,50 mensais.

Atualmente, na TIM, um plano de dados ilimitado para smartphones sai por R$ 29,90 ao mês e para tablets por R$ 59,90 ao mês. A diferença entre os dois planos é a velocidade --o primeiro tem 300 kbps, e o segundo, 600 kbps.

Na Vivo, um plano de dados para smartphones com franquia de 8 Gbytes sai por R$ 99,95. Na Claro, o plano de dados indicado para tablets é o de 10 Gbytes, que custa R$ 199,90 ao mês.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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