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Mudanças

Conheça os principais recursos das novas edições de Explorer, Firefox e Chrome

Conheça os principais recursos das novas edições de Explorer, Firefox e Chrome

Folha

18/03/2011 - 04h02
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Qual é programa mais importante do seu computador? A resposta mais provável: o navegador de internet.

É por meio dele que você acessa redes sociais, envia e-mails, lê notícias e talvez até edite documentos e imagens -a vida nas nuvens, conceito levado ao extremo pelo Chrome OS, do Google, um sistema operacional inteiro que se resume a um browser.

Nos últimos dias, os três navegadores de internet mais populares do mundo -o Internet Explorer, da Microsoft, o Firefox, da Mozilla, e o Chrome, do Google -ganharam novas versões.

Em comum, todos eles prometem mais rapidez, além dos novos recursos de praxe, sobre os quais você lê ao lado e abaixo.

Liderada pelo Internet Explorer, a guerra atual dos navegadores é muito mais acirrada do que a de alguns anos atrás, quando a situação era mais bem definida pela palavra massacre -em 2002, o navegador da Microsoft chegou a brutais 96% do mercado, esmagando o finado Netscape Navigator.

Com 56,77% de participação mundial em fevereiro, o Internet Explorer ainda lidera, mas assiste à ameaça crescente do Firefox (21,74%), do Chrome (10,93%), do Safari (6,36%) e do Opera (2,15%), segundo a Net Applications. O Opera Mini, para celulares, chega a 1,12%. Outros navegadores não passam de 0,92%.

Também não seria uma guerra se não houvesse intensa troca de farpas entre as partes envolvidas.

O atirador mais virulento é Asa Dotzler, diretor de desenvolvimento comunitário do Firefox, que tem usado seu blog (weblogs.mozillazine.org/asa) para lançar palavras pouco lisonjeiras à Microsoft, acusando-a, entre outras coisas, de "espalhar m*rda de marketing".

Em fevereiro, seu colega de Mozilla Paul Rouget (bit.ly/rougie9) acusou o IE9 de não ser um navegador moderno. A Microsoft respondeu (bit.ly/respie9).

DESAFIO HACKER

A segurança dos navegadores foi colocada à prova na semana passada, durante o tradicional concurso anual Pwn2Own, em que especialistas são desafiados a assumir o controle de computadores explorando vulnerabilidades dos browsers.

Como prêmio, os vencedores levam quantias em dinheiro e as próprias máquinas que invadiram.

O primeiro navegador a ser violado, em meros cinco segundos, foi o Safari, seguido pelo Internet Explorer 8.

Sobreviveram ilesos às investidas dos hackers o Chrome e o Firefox.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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