Tecnologia

Meio-Ambiente

Estudo alerta para possibilidade de uma extinção em massa

Estudo alerta para possibilidade de uma extinção em massa

uol

04/03/2011 - 06h08
Continue lendo...

A raça humana pode ter provocado a sexta onda de extinções em massa na Terra, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira pela revista Nature.

Ao longo dos últimos 540 milhões de anos, cinco extinções em massa de espécies foram causadas por fenômenos naturais.

As novas ameaças, entretanto, são fruto da ação humana: a redução dos habitats, a caça e pesca excessivas, a disseminação de germes e vírus, a introdução de espécies e as mudanças climáticas provocadas pela emissão de gases causadores do efeito estufa.

Evidências coletadas em fósseis sugerem que, nas cinco grandes extinções anteriores, 75% de todas as espécies animais simplesmente desapareceram.

Paleobiólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley estudaram a situação da biodiversidade nos dias de hoje, utilizando como barômetro as espécies de mamíferos.

Até a grande expansão da humanidade, há cerca de 500 anos, a extinção de mamíferos era muito rara: em média, apenas duas espécies pereciam a cada milhão de anos.

Nos últimos cinco séculos, entretanto, pelo menos 80 das 5.570 espécies conhecidas de mamíferos foram extintas, um claro sinal de alarme para os riscos à biodiversidade.

"Parece que os níveis modernos de extinção se assemelham ao patamar registrado pelas extinções em massa, mesmo depois do nível mínimo para definir uma extinção em massa ter sido ampliado", disse o pesquisador Anthony Barnosky.

Este cenário torna-se ainda mais assustador com a quantidade de mamíferos incluídos nas categorias "risco crítico" e "ameaça" da Lista Vermelha da biodiversidade, atualizada pela União Internacional pela Preservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Na hipótese de todas estas espécies terminarem extintas sem que a redução da biodiversidade seja combatida, "a sexta extinção em massa pode chegar dentro de pouco tempo, daqui a entre três e 22 séculos", afirmou Barnosky.

Comparada às outras cinco grandes, esta seria a mais rápida extinção em massa já documentada.

Quatro destas ondas de extinção ocorreram num lapso estimado de centenas de milhares e até milhões de anos, e foram causadas principalmente por aquecimento ou resfriamento global provocados naturalmente.

A extinção mais abrupta já estudada pela ciência aconteceu no fim do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um cometa ou asteróide caiu sobre a península de Yucatán, no atual México, provocando tempestades de fogo cujas cinzas resfriaram o planeta.

Os cientistas estimam que este evento tenha sido responsável pela extinção de 76% das espécies que habitavam a terra, incluindo os dinossauros.

Os autores do estudo, entretanto, admitem algumas fraquezas de seu trabalho. Eles reconhecem, por exemplo, que os registros fósseis disponíveis são pouco completos, e que os mamíferos são um marco referencial imperfeito para medir a biodiversidade da Terra. Além disso, estimam que serão necessários estudos mais profundos para confirmar sua hipótese.

Por outro lado, os próprios pesquisadores indicam que suas estimativas são conservadoras, e alertam que uma extinção em grande escala teria um impacto inimaginável sobre a vida humana.

"A recuperação da biodiversidade (após uma extinção em massa) não ocorrerá dentro de um período de tempo familiar às pessoas", afirma o estudo.

"A evolução de novas espécies geralmente leva pelo menos centenas de milhares de anos, e a recuperação de episódios de extinção em massa provavelmente acontece em uma escala de tempo que engloba milhões de anos".

Mesmo assim, destacam os pesquisadores, ainda é possível ter esperança.

"Até agora, apenas 1 ou 2% de todas as espécies foram extintas nos grupos que conhecemos claramente, então estes números indicam que não estamos tão avançados assim na estrada para a extinção. Ainda temos muita biodiversidade para salvar", indicou Barnosky.

Mesmo assim, "é muito importante que dediquemos recursos e adotemos leis e normas para proteger as espécies, se não quisermos ser a espécie cujas atividades provocou uma extinção em massa".

Até hoje, 1,9 milhão de espécies foram identificadas e documentadas pela ciência, entre 16.000 e 18.000 - a maioria, seres microscópicos - são descobertas a cada ano.

super dica

Saiba como fazer o backup offline do Spotify

Nova forma de ouvir música mesmo quando não há conexão à internet. Entenda como funciona este recurso no Spotify

04/10/2024 17h15

Spotify

Spotify Reprodução

Continue Lendo...

Spotify recentemente lançou uma nova funcionalidade chamada Backup Offline, que permite aos usuários ouvir músicas mesmo quando não há conexão à internet.

Aqui estão os principais detalhes sobre essa nova opção:

O que é o Backup Offline?

  • Playlist Personalizada: O Backup Offline cria uma playlist com faixas que foram recentemente transmitidas ou que estão em cache no dispositivo, facilitando o acesso a essas músicas quando a conexão à internet falha
  • Acesso Simples: Para verificar se a função está disponível, basta desligar a internet e os dados móveis do dispositivo.

Como Funciona?

  • Armazenamento em Cache: O recurso utiliza músicas que já foram baixadas ou armazenadas no cache do aplicativo, permitindo que os usuários ouçam essas faixas sem precisar de uma conexão ativa.
  • Facilidade de Uso: Ao perder a conexão, o Spotify automaticamente acessa essa playlist para garantir que a música continue tocando.

Considerações Importantes

  • Limites de Dispositivos: Os usuários devem estar cientes de que podem baixar conteúdo em até 5 dispositivos e precisam se conectar à internet pelo menos uma vez a cada 30 dias para manter os downloads ativos.
  • Atualização do App: É essencial ter a versão mais recente do aplicativo Spotify para acessar todos os recursos disponíveis, incluindo o Backup Offline.

Essa nova funcionalidade visa melhorar a experiência do usuário, garantindo que a música esteja sempre acessível, mesmo em situações onde a conectividade é limitada.

Quais são os benefícios do Backup Offline no Spotify

O recurso Backup Offline do Spotify traz diversos benefícios para os usuários Premium, especialmente para aqueles que frequentemente enfrentam a falta de conexão à internet. Aqui estão os principais benefícios:

Benefícios do Backup Offline

  • Acesso Imediato a Músicas: Os usuários podem ouvir músicas mesmo quando não estão conectados à internet, utilizando uma playlist automática que compila faixas ouvidas recentemente, eliminando a necessidade de downloads prévios.
  • Uso Eficiente de Armazenamento: O Backup Offline utiliza faixas que já estão armazenadas no cache do dispositivo, o que significa que não ocupa espaço adicional no armazenamento interno do celular[3]. Isso permite uma experiência fluida sem a preocupação com o consumo excessivo de memória.
  • Playlist Personalizada: A playlist é criada de forma automática e evolui com o tempo, adaptando-se às preferências do usuário. É possível filtrar e organizar as músicas por artista, humor ou gênero, facilitando a busca por conteúdos específicos.
  • Facilidade de Acesso: O Backup Offline aparece automaticamente no feed inicial quando o usuário está offline, tornando-o facilmente acessível sem necessidade de navegação complexa. Além disso, pode ser adicionado à biblioteca pessoal para acesso rápido.
  • Consumo Zero de Dados: Ao utilizar músicas armazenadas em cache, o recurso não consome dados móveis, permitindo que os usuários desfrutem de suas músicas favoritas sem se preocupar com limites de dados.
  • Atualização Dinâmica: A playlist se atualiza conforme o usuário continua ouvindo novas músicas, garantindo sempre um conteúdo fresco e relevante.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).