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Facebook chega a 2,6 bilhões de usuários no mundo com suas plataformas

Facebook chega a 2,6 bilhões de usuários no mundo com suas plataformas

AGÊNCIA BRASIL

30/10/2018 - 23h45
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O império Facebook chegou a 2,6 bilhões de usuários em todo o mundo com suas plataformas (WhatsApp, Instagram e Messenger, além da rede social que dá nome à companhia). A informação foi divulgada pelo presidente da empresa, Mark Zuckerberg, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2018.

Somente o Facebook tem 2,3 bilhões de usuários entrando na plataforma todo mês, sendo 1,5 bilhão todo dia. Com isso, a plataforma avança em sua liderança no ranking mundial de redes sociais e plataformas digitais. A empresa chega com seus produtos a 34% da população mundial, se considerados os 7,5 bilhões de pessoas, de acordo com dados do Banco Mundial.

Segundo o ranking de redes sociais divulgado pela consultoria internacional de levantamento de dados Statista, com informações atualizadas em outubro, seguindo a liderança do Facebook vêm YouTube (1,9 bilhão de usuários), WhatsApp (1,5 bilhão), Facebook Messenger, (1,3 bilhão), WeChat, (1,05 bilhão), Instagram (1 bilhão), QQ (803 milhões), Qzone (548 milhões), Tik Tok (500 milhões) e Sina Weibo (431 milhões).

A empresa é responsável por cinco das seis primeiras redes sociais. As exceções são o YouTube, pertencente à Google, e o WeChat, espécie de WhatsApp chinês. No ranking das 10 principais plataformas, outros aplicativos chineses estão bem colocados, como QQ, Qzone e Tik Took. Contudo, os números de usuários dessas redes são ancorados pela grande população chinesa residindo no país e imigrante em outras nações, com menor expressão em países de outras línguas.

Em seu comunicado, Mark Zuckerberg destacou o aumento das receitas no trimestre, que foi de 33% sobre o mesmo período no ano passado, atingindo US$ 13,7 bilhões (mais de R$ 50 bilhões). No ano passado, a empresa faturou cerca de US$ 40 bilhões (R$ 148 bilhões), em um aumento de quase 50% sobre o ano anterior, quando a companhia havia gerado receitas de US$ 27 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões).

Tendências das redes

Zuckerberg aproveitou a divulgação dos resultados para comentar mudanças nas estratégias da empresa. Ele identificou três grandes tendências e desafios. O primeiro é a mudança das pessoas de redes sociais tradicionais (como o próprio Facebook) para mensagens privadas (como no WhatsApp) e para a linguagem de stories(bastante popular no Instagram).

O segundo é o crescimento do vídeo entre as plataformas do “ecossistema”. Ele reconheceu que o principal aplicativo para isso é o YouTube, mas afirmou que a companhia trabalha para fazer seus serviços de vídeo uma “experiência única centrada nas pessoas”. Ele projeta que as linhas do tempo devem se alterar para stories e vídeos, e que as formas de interação dos próximos 10 anos serão calcadas nos grupos, ou “comunidades”.

O terceiro desafio é o que chamou de “ameaças à segurança”. O FB vem sendo bastante questionado pela disseminação de notícias falsas desde 2016. Neste ano, já teve três grandes vazamentos de dados, sendo o último no mês passado e que comprometeu 30 milhões de usuários. O incidente motivou investigações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e questionamentos de organizações da sociedade civil e do Congresso Nacional.

Outros aplicativos também entraram na mira de autoridades e da atenção mundial. O WhatsApp foi bastante questionado pela onda de linchamentos na Índia neste ano em razão de boatos difundidos pela rede. Como resposta, a empresa reduziu o número de destinatários dos encaminhamentos.

Nas eleições brasileiras encerradas no último domingo (28), o aplicativo também foi criticado pelo seu papel na difusão de desinformação sobre candidatos e apoiadores. Investigações sobre esquemas de disparo em massa foram denunciados pela imprensa e viraram alvo de apuração pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pela Polícia Federal.

“Ao longo dos últimos anos, nós fizemos um monte de trabalho e muito progresso. Nós ainda temos pelo menos um ano antes dos nossos sistemas estarem no nível que queremos, mas eles estão ficando melhor a cada dia – e isso é por conta tanto da tecnologia quanto das pessoas. Nossos sistemas para identificação proativa de conteúdo prejudicial estão melhorando. Nossos sistemas para detecção de interferências nas eleições estão mais maduros agora”, garantiu Zuckerberg.

Inteligência Artificial

"Boom" de imagens geradas por IA em estilo Ghibli nas redes sociais causa polêmica; entenda

Upgrade do Chat GPT possibilitou a criação de imagens em estilo de animação japonês de Studio famoso e dividiu opiniões.

31/03/2025 16h36

Imagem do ponto turístico Obelisco criada com IA

Imagem do ponto turístico Obelisco criada com IA Reprodução IA

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Durante a última semana, a internet ficou repleta de fotos que fizeram a rede parecer um grande gibi. Se você não viu nenhuma imagem parecida com isso enquanto rolava o seu feed em qualquer rede social, saiba o que aconteceu: a OpenAI lançou uma nova atualização do chat GPT, com uma assertividade e previsão muito maior que a anterior. 

No momento, somente quem usa a versão paga da inteligência artificial pode fazer a foto com traços de animação no estilo Studio Ghibli, um estilo de desenho animado japonês. O “boom” foi tão grande que a IA precisou limitar a apenas 3 fotos por dia para não causar uma sobrecarga maior no sistema. 

O upgrade chamado “4º Image Generation” consegue “pensar” mais antes de criar uma imagem e entrega resultados mais detalhados e precisos, além de editar imagens já existentes, incluir pessoas, trabalhar em primeiro e até segundo plano, além da transformação em vídeos curtos conhecidos como “gifs”. 

O Studio Ghibli

O Ghibli é um estudio de animação japonês criado em 1985 por Hayao Miyazaki, Isao Takahata e Toshio Suzuki. Ele é conhecido por seus desenhos de traços leves feitos à mão, cores mais suaves e tons pastéis. Seus personagens geralmente se encontram em cenários detalhados, com referências de natureza e lugares mágicos. Alguns exemplos são os filmes famosos A Viagem de Chihiro, de 2001 e Princesa Mononoke, de 1997. 

Polêmica no estilo Ghibli com o Chat GPT

Nas redes sociais, os usuários ficaram divididos quanto à criação das imagens. Segundo comentários, o mercado de desenhistas é extremamente prejudicado com a criação dos desenhos sem direitos autorais, além de copiar um estilo já existente. “O que torna a arte linda é o trabalho por trás”, comenta um usuário. 

Já outro internauta defende a ferramenta e diz que o que as pessoas estão fazendo é somente replicar um estilo. “O que as pessoas estão fazendo é apenas simular um estilo de desenho que admiramos”, explica. 

Outro comentário defende que "nunca uma produção por IA conseguiria se igualar a uma produção do Studio. Porque falta a essência do tempo, da calma e da reflexão. O orvalho que cai da Folha, o trem que passa sobre as águas, o vento nas folhas das árvores... Não se trata de um estilo de desenho somente, mas, além de muitas coisas, da sutileza da vida."

Em resposta à polêmica, o Instagram do Studio Ghibli Brasil publicou em sua rede no último domingo, 30, falando sobre sua filosofia e os ideais que moldam suas histórias. “O Studio Ghibli é conhecido por seu estilo visual riquíssimo, feito com animação tradicional à mão. Cada cena é planejada com um nível impressionante de detalhes, desde a arquitetura dos cenários até pequenos gestos dos personagens. Essa atenção aos detalhes não apenas enriquece a animação, mas também cria uma imersão emocional para o espectador”, escreve na postagem. 

Onde criar imagens?

Enquanto a OpenAI não libera novamente a geração de imagens para versões gratuitas, existem alternativas para a criação de desenhos no estilo Ghibli usando outras IAs, como o Gemini Google e o Grook, da plataforma X. 

Para isso, é necessário acessar as ferramentas e dar comando detalhados, para que a imagem seja gerada com o máximo de precisão e detalhes pedidos. 

Veja o exemplo: “Preciso que você crie uma imagem em estilo Studio Ghibli de um menino passeando com seu cachorro em uma calçada larga e um bairro pequeno. O menino precisa estar usando camiseta verde, shorts marrom e seu cachorro é de porte médio.”

O resultado você pode visualizar abaixo:

Imagem do ponto turístico Obelisco criada com IA

Tecnologia

Você sabia? Trocar de smartphones regularmente contribui para o aumento do efeito estufa

A fabricação de aparelhos novos gera emissão desenfreada de CO2 na atmosfera.

26/03/2025 17h30

Trocar de dispositivo regularmente contribui para aumento do efeito estufa

Trocar de dispositivo regularmente contribui para aumento do efeito estufa Freepik

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Todos os dias nos deparamos com propagandas e anúncios sobre os avanços tecnológicos e benefícios de um novo aparelho celular que foi ou será lançado. Apesar desta troca ser vantajosa e prazerosa em muitos sentidos, ela pode custar muito caro, e não estamos falando apenas financeiramente. 

Um levantamento divulgado em 2024 revelou que, no Brasil, os smartphones correspondem a mais da metade dos dispositivos digitais em uso, com um total de 258 milhões de aparelhos, uma média maior que um para cada habitante. Esse total coloca o país na lista dos 5 países com mais usuários de  smartphone no ranking mundial. 

O custo ambiental para manter as novidades chegando e abastecendo os usuários que não abrem mão de tecnologia mais moderna é alto. Além do descarte incorreto de elementos tóxicos, a fabricação em massa dos aparelhos eletrônicos incentiva o uso desenfreado de matérias primas esgotáveis. 

Muitas fábricas de telefones celulares são alimentadas por combustíveis fósseis que liberam excesso de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera, sem contar o aumento da poluição por plástico. 80% da pegada de carbono de cada dispositivo produzido é gerada na sua fase de fabricação, o que se deve à mineração, refino, transporte e montagem de dezenas de elementos químicos que o compõem. 

O que fazer para minimizar?

Existem vários meios de combinar a modernidade e sustentabilidade. Um deles é a tecnologia sustentável. Além de ajudar o meio ambiente, algumas práticas permitem uma economia financeira. Veja alguns exemplos:

1- Cuide bem do seu celular

Para evitar a troca de um smartphone por mau uso, siga corretamente as instruções do fabricante para a preservação do aparelho. Essas informações são facilmente encontradas no manual de instruções ou até mesmo na internet. Assim, você aumenta a vida útil do aparelho. 

2- Não descarte, conserte

Se o aparelho apresentou um pequeno problema mas ainda funciona, invista no seu reparo.  Se ele ainda estiver na garantia, acione o fabricante.

Caso já tenha ultrapassado o prazo, leve-o a uma assistência de confiança. Além de economizar, você aumenta a vida útil do seu aparelho e escolhe uma opção mais sustentável para o planeta.

3- Doe ou venda o smartphone em bom estado

Caso precise trocar de aparelho enquanto o mesmo ainda está em boas condições, e bem conservado, procure doá-lo ou vendê-lo. Deixar um aparelho parado sem utilidade ocupa espaço, perde seu tempo de vida útil e seu valor. 

Caso o aparelho não esteja em boas condições, busque encaminhá-lo para o descarte correto e reciclagem. Várias peças podem servir para a fabricação de um novo smartphone ou outro produto. No Brasil, a destinação correta do lixo eletrônico está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e é regulamentada pelo Decreto Federal 10.240/2020. 

4- Invista em ideias sustentáveis

Já é comum se deparar com meios de minimizar os impactos ambientais quando o assunto é tecnologia. Um desses meios é o crescente ramo de Aluguel de Smartphones. Este serviço, o usuário pode escolher entre dispositivos novos ou usados de diversas marcas pelo período de 12 meses.

Após este período, ele pode renovar a assinatura, trocar o aparelho por outro modelo ou devolver o aparelho sem custos, o que gera uma rotatividade nos equipamentos sem precisar aumentar a produção de novos aparelhos. 

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