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Google apresenta Android O, novo sistema para smartphones; veja o que muda

Google apresenta Android O, novo sistema para smartphones; veja o que muda

G1

17/05/2017 - 22h00
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O Google apresentou nesta quarta-feira (17) o Android O, nova versão do seu sistema operacional para dispositivos móveis. O novo Android consegue rodar dois aplicativos ao mesmo tempo na tela e vem com um sistema para proteger usuários de apps inseguros, além de uma ferramenta para otimizar a memória interna de celulares limitados. Os anúncios foram feitos durante o Google I/O, conferência para desenvolvedores da empresa.

O novo Android não teve seu nome oficial revelado, mas deve homenagear alguma guloseima, conforme a tradição. A primeira versão de teste do Android O já está disponível nesta quarta (17). Pela primeira vez, o Google acrescentou suporte a uma nova linguagem de programação, o Kotlin.

Segundo Dave Burke, vice-presidente do Google para Android, o sistema já funciona em dois bilhões de aparelhos, de smartphones, tablets e TVs a relógios e carros conectados. Os usuários de Android baixaram 82 bilhões de games e apps no último ano da loja Google Play.

Apps simultâneos

Se o Android Nougat possuía a capacidade de dividir de dividir a tela em duas, para ver dois apps ao mesmo tempo, o Android O permitirá que dois programas sejam executados ao mesmo tempo. Chamada de "Picture in Picture", essa função funciona assim: durante uma ligação pelo Duo, será possível rodar um vídeo do YouTube (a conversa ficará em tela cheia e o vídeo, em tamanho reduzido, no canto inferior direito).

Seleção de texto

O Android passará a usar inteligência artificial quando um usuário selecionar trechos de textos. Quando excertos forem selecionados, o sistema tentará compreender do que eles tratam, se é um número de telefone, um endereço ou um e-mail. Além de indicar as opções de costume, como "copiar", "cortar", "selecionar" e "pesquisar", o Android também vai sugerir uma ligação telefônica, caso o texto contenha um número de telefone, pesquisas no Mapas, se for um endereço, ou abrir o Gmail, se for um e-mail.

Segurança

O Android O também irá ganhar um sistema de segurança para a sua loja de conteúdos digitais. O Google Play Protect irá analisar, no ato do download, se um app coloca em risco a integridade do aparelho e os dados pessoais do usuário. Se isso acontecer, o app será removido da Google Play.

A adição dessa ferramenta ocorre porque as revisões de segurança para os apps criados para Android ocorre depois de eles serem oferecidos aos usuários. Isso é diferente do que a Apple faz, pois a dona do iPhone analisa o potencial malicioso de um programa enquanto o app passa pelo processo de validação para entrar na App Store.

Alguns apps consomem bateria ao rodar nos bastidores do sistema. Esse funcionamento será limitado.

Memória

Outra novidade anunciada é a inclusão do Android Go, um sistema que otimiza o uso da memória interna dos aparelhos para que os arquivos caibam mesmo com armazenamento limitado. Esse novo recurso, diz o Google, é voltado a países emergentes, em que, embora sejam os maiores de smartphones, a adoção de aparelhos potentes não é tão difundida.

O Android Go prevê o uso de apps repaginados para consumir menos memória e serão oferecidos por meio de uma outra versão da Google Play. Um exemplo dessa iniciativa, de certa forma precursor do Android Go, é o YouTube Go, que funciona na Índia. O app permite que smartphones armazenem vídeos do YouTube e os transfiram para outros celulares sem consumir dados.

Tecnologia

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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