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Mais da metade dos bipolares não recebe tratamento

Mais da metade dos bipolares não recebe tratamento

Folha

24/03/2011 - 02h59
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Mapeamento mundial sobre transtorno bipolar mostra que menos da metade dos doentes recebe tratamento.

A pesquisa avaliou mais de 60 mil pessoas em 11 países como Brasil, EUA e China, das quais 2,4% apresentavam o transtorno. O resultado foi publicado no "Archives of General Psychiatry".

Os pesquisadores escolheram amostras aleatórias em suas regiões e fizeram entrevistas com base em critérios da Organização Mundial da Saúde para o diagnóstico.

O transtorno bipolar é caracterizado por oscilações de humor entre euforia (ou mania) e depressão. Pode causar irritabilidade, agressividade e ideias suicidas.

BRASIL

Apesar da gravidade dos sintomas, só 42,7% das pessoas diagnosticadas no mapeamento estavam sendo tratadas por um especialista. No grupo de países que incluía o Brasil, esse índice era ainda menor: 33,9%.

"A pessoa não tem acesso ao sistema de saúde, ou acha que os sintomas são resultado do uso de drogas", diz a psiquiatra Laura Helena de Andrade, coordenadora de epidemiologia do Instituto de Psiquiatria da USP e responsável pela coleta de dados na Grande São Paulo.

Segundo ela, é comum um bipolar receber diagnóstico de depressão, porque a manifestação de euforia pode ser mais leve. "E é muito mais comum a pessoa só ir buscar tratar a depressão, porque ela incomoda mais. Mas, se o médico ministrar antidepressivos, pode desencadear episódios de mania, com aumento da irritabilidade", diz.

Segundo o estudo, esse transtorno é mais incapacitante do que cada um dos tipos de câncer, e mais até que Alzheimer. Bipolares sofrem por mais anos com os prejuízos do transtorno, em comparação aos outros doentes.

O dado foi extraído de um relatório da OMS segundo o qual a bipolaridade representa 0,9% das doenças incapacitantes, logo à frente do Alzheimer, com 0,8%.

"A pessoa já começa a ter problemas na adolescência ou no começo da vida adulta e, ao longo do tempo, vai perdendo habilidades como capacidade de raciocínio, memória e concentração", diz o psiquiatra Ricardo Moreno, que coordena o programa de transtornos afetivos do Instituto de Psiquiatria.

O psiquiatra Eduardo Tischer, da Unifesp, acrescenta: "A doença é crônica, e leva meses para que o paciente consiga se restabelecer. Enquanto isso, ele sofre prejuízos no trabalho e suas relações familiares pioram".

O não tratamento só piora os sintomas. "A pessoa tem mais chances de recorrer a drogas, álcool e de cometer suicídio", afirma Tischer.

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WhatsApp apresenta instabilidade

Os usuários estão sendo aconselhados a monitorar suas conexões e a permanecer atentos a atualizações sobre a situação

11/12/2024 13h00

Reprodução

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WhatsApp, junto com outros aplicativos da Meta como Instagram e Facebook, está enfrentando instabilidades nesta quarta-feira, 11 de dezembro de 2024.

Os problemas começaram a ser relatados por volta das 14h30, quando usuários no Brasil começaram a ter dificuldades para enviar e receber mensagens.

O site Downdetector registrou um aumento significativo nas queixas, que saltaram de 400 para mais de 6.319 em poucos minutos.

Principais Detalhes da Instabilidade

Horário de Início: As queixas começaram por volta das 14h30.

Pico de Reclamações: O número de relatos atingiu mais de 60 mil notificações às 15h, com muitos usuários mencionando dificuldades no WhatsApp Web e no aplicativo móvel.

Impacto em Outros Aplicativos: Além do WhatsApp, o Instagram e o Facebook também estão enfrentando lentidão e problemas de carregamento.

Resposta da Meta

A Meta foi contatada para comentar sobre a situação, mas ainda não houve retorno oficial sobre as causas da instabilidade.

A empresa geralmente trabalha rapidamente para resolver esses tipos de problemas, como demonstrado em instabilidades anteriores que foram corrigidas em um curto período.

Os usuários estão sendo aconselhados a monitorar suas conexões e a permanecer atentos a atualizações sobre a situação.

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