Tivemos a oportunidade de passar uma semana de Toyota Hilux Flex automática com tração 4x2. As picapes de médio porte Flex vêm crescendo nas vendas, devido a relação custo x benefício, que comparado com as versões diesel, apresentam menor custo, por exemplo, na hora da compra, manutenção e seguro.
Mesmo com o consumo mais elevado, ainda assim, vale a pena. Dependendo, lógico, de cada consumidor. Comparando-se a versão que testamos, modelo SR 2.7 flex 4x2 automática, com a versão SR 2.8 Diesel 4x4 automática, chegamos a uma diferença de R$ 40.770.
O motor 2.7 evoluiu para reduzir consumo e emissões, ganhou duplo comando variável e teve as câmeras de combustão redesenhadas, eliminando o tanquinho de partida a frio.
Rodamos mais de 1000 quilômetros em apenas uma semana, entre trechos urbanos e rodoviários de Mato Grosso do Sul. A Hilux se comportou bem em todos os terrenos, mesmo não tendo tração 4x4.
O que impressionou foi o acabamento e o consumo. O acabamento é sofisticado e quase não se escutam os ruídos externos.
O consumo, por sua vez, foi alto, e não conseguimos fazer a média que a montadora descreve. A melhor média foi na estrada, chegando a fazer 7,7 km/l com gasolina. Com etanol, ficou na casa dos 6,2 km/l.
Como rodamos em estradas de pista simples, e com tráfego intenso, acreditamos que estes podem ser os motivos por não termos atingido as metas ditas pelo Inmetro, que pode chegar a 8,5 km/l com gasolina na estrada.
O câmbio, agora com 6 velocidades, faz diferença. Acreditamos, que com o crescimento do mercado, e a variedades de modelos, vale pena analisar todos os modelos disponíveis no mercado.


