Seguindo os passos dos seus familiares – o Renegade e o Compass já são líderes nas suas categorias –, o Jeep Commander continua crescendo nas vendas. Por falar neles, o Commander Limited compartilha o mesmo conjunto mecânico, 1.3 turbo flex, com câmbio automático de seis velocidades.
Longe de ser fraco, o motor, com 186 cv e 27 kgfm de torque, dá conta do recado, mas “sofre”. O “SUVzão” pesa pouco menos de 1.700 kg e demora um pouco para “encher o motor”, mas, com ele “cheio”, fica mais seguro e gostoso de dirigir.
Versatilidade com espaço
Sem dúvida, um dos pontos fortes é o espaço e a forma como podemos utilizá-lo, com todas as fileiras rebatidas, estilo minivan. São 1.760 litros de porta-malas com os cinco lugares armados, sobrando 661 litros para acomodar as bagagens. Já com os sete lugares, sobra um porta-malas de 233 litros. Ao todo, o Jeep mede 4,76 metros de comprimento, 1,85 metro de largura e 2,79 metros de entre-eixos.
O que vem de série?
A versão Limited traz rodas de liga leve de 18”, conjunto óptico Full LED e bancos em couro e suede preto, assim como o acabamento interno. O painel é todo digital, de 10,25”, com central multimídia de 10,1” com plataforma Adventure Intelligence e espelhamento sem fio, carregador de celular por indução, Keyless Enter ‘N Go, bancos dianteiros com ajustes elétricos, abertura elétrica do porta-malas e partida remota.
Além disso, conta com sete airbags e todos os sistemas de direção autônoma (Adas). Todas as versões equipadas com o T270 turbo flex 4x2 vêm com o Jeep Traction Control+, um sistema de controle de tração mais eficiente para encarar alguns desafios fora da estrada.
Na prática, vale a pena?
Se você está procurando um SUV de sete lugares, o Commander aparece como uma boa opção, pois o acabamento é diferenciado e ainda possui versão a diesel com tração nas quatro rodas, para quem está disposto a gastar mais e quer mais economia.
O preço sugerido do modelo avaliado está partindo de R$ 215 mil, pelo site oficial, e possui seis opções de cores. Andamos pouco mais de 500 quilômetros com o turbo flex, no etanol, com o percurso feito, em sua maioria, pelo centro de Campo Grande, e a média ficou na casa dos 6,5 km/l.
Quando andamos pelo Anel Rodoviário, a média melhorou, mas não passou de 8 km/l. Vale dizer que o Jeep possui a função Sport, que habilita uma calibração diferenciada, com trocas de marchas mais rápidas, porém, passando a ser realizadas em rotações mais altas. Assim, é claro que o consumo aumenta junto com a diversão.
Entre os mimos do Commander Limited está a opção de estacionar sozinho, o que é legal e funciona, mas tem que ter paciência, pois o processo deve ser feito conforme o carro manda. Caso contrário, é melhor estacionar por conta (nós preferimos fazer por conta). O sistema de piloto automático adaptativo é bem bacana e funciona bem – os leitores de faixa e os sensores são bem sensíveis –, mas às vezes assusta e pode ser desligado.


