Cidades

VIOLÊNCIA

Comandante da UPP Nova Brasília morre após tiroteio no Rio

O comandante chegou a passar por uma cirurgia no tórax, mas morreu por volta das 19h30min

g1

12/09/2014 - 00h00
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O comandante da UPP Nova Brasília, capitão Uanderson Manoel da Silva, 34 anos, morreu no início da noite desta quinta-feira (11), após ser alvejado com um tiro no peito. Segundo a polícia, o oficial participou de uma troca de tiros com suspeitos de pertencer ao tráfico de drogas no Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio.

O comandante chegou a passar por uma cirurgia no tórax, mas morreu por volta das 19h30min. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento do Alemão e encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas. O tiroteio ocorreu por volta das 17h30. 

Segundo a PM, o capitão Uanderson estava há 11 anos na Polícia Militar. Ele trabalhou no 14º BPM (Bangu), 15º BPM (Caxias) e 41º BPM (Irajá). O oficial comandava a UPP Nova Brasília há 3 meses. O PM era casado e tinha uma filha. Ainda não há informações sobre o enterro do policial.

Às 19h42min, segundo a polícia, homens do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope), permaneciam na região buscando os criminosos que mataram o oficial.

Jovens e Adultos

IFMS abre inscrições com bolsas de até R$ 750 para cursos técnicos

Vagas são para oito municípios do estado, algumas de forma imediata

29/03/2025 18h00

Divulgação/IFMS

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está com inscrições abertas para a seleção de estudantes que desejam atuar como bolsistas em cursos técnicos integrados ao ensino médio, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (Proeja). As bolsas piodem chegar até R$ 750, e são destinadas a estudantes matriculados nos campi de Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí e Três Lagoas, com vagas imediatas para algumas dessas unidades.

Os bolsistas selecionados serão responsáveis por apoiar as atividades acadêmicas e administrativas, colaborando na organização dos serviços acadêmicos, no suporte aos estudantes e na resolução de dúvidas sobre o funcionamento dos cursos. A bolsa tem o valor de R$ 18 por hora, com carga horária de até 10 horas semanais, o que pode resultar em até R$ 720 por mês.

As vagas estão distribuídas entre preenchimento imediato e cadastro reserva. Nos campi de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim e Naviraí, as vagas são imediatas. Para os outros campi, as vagas são para cadastro reserva, com convocação dos selecionados conforme a demanda do IFMS.

Requisitos

Para se candidatar, o estudante deve:

  • Estar matriculado em um curso técnico Proeja do IFMS;
  • Ter concluído o primeiro semestre do curso;
  • Apresentar frequência regular, sem reprovações por falta;
  • Disponibilidade para 10 horas semanais de dedicação;
  • Ter conhecimentos básicos em informática (editor de texto, planilhas, e-mail e ambiente virtual de aprendizagem);
  • Não receber outra bolsa ou auxílio incompatível com a Bolsa-Formação EJA-EPT.

Incrições

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 4 de abril, por meio da Página do Candidato da Central de Seleção. A classificação dos candidatos será feita com base no Índice de Coeficiente de Rendimento (ICR), em ordem decrescente.

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Campo Grande

Em meio à crise, prefeitura e Santa Casa prorrogam contrato de R$ 1 milhão

Conforme apurado pelo Correio do Estado, nova assinatura terá vigência de dois meses e será firmada em abril

29/03/2025 17h30

Pronto-socorro da Santa Casa, em Campo Grande

Pronto-socorro da Santa Casa, em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira

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Santa Casa e a Prefeitura de Campo Grande irão prorrogar por mais dois meses um aditivo contratual de R$ 1 milhão. Conforme apurado pelo Correio do Estado, o valor é referente a um contrato temporário entre as partes, e deve ser oficializado em até 30 dias, uma vez que o aditivo vigente vence já na próxima segunda-feira (31). 

Cabe destacar que depois de alegar superlotação e suspender a admissão de novos pacientes no começo da semana, a "pressão" evidenciada pela Santa Casa surtiu efeitos e garantiu um aumento de repasses para a Instituição por parte do Governo do Estado, que por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), firmou um repasse de R$25 milhões junto ao Fundo Municipal do setor, valor que será pago em três parcelas de R$ 8,3 milhões já a partir do próximo dia 20 de abril. 

O valor referente a novo contrato já havia sido ventilado ao longo dos últimos dias. Atualmente, os repasses da Prefeitura de Campo Grande ao hospital são por meio da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), R$ 5 milhões.  

Saiba

Segundo o MPMS, a Santa Casa ficará encarregada de definir e apresentar, em até dez dias, um cronograma dos pagamentos prioritários, ou seja, o que diz respeito a prestadores de serviço; materiais médicos; medicamentos; insumos; órteses; próteses, etc, bem como: 

  • Apresentar até 30 de abril de 2025 um plano de reestruturação hospitalar, elaborado pela Fundação Dom Cabral;
  • Encaminhar relatórios da Consultoria Dom Cabral e balanços financeiros referentes aos exercícios de 2023 e 2024, até 30 de abril de 2025, via digital à 32ª e à 76ª Promotorias de Justiça de Campo Grande.

Santa Casa 

Em 24 de março, a Santa Casa indicou os níveis críticos de sua superlotação e apontou que não admitiria novos pacientes, em comunicado emitido à imprensa, na figura de seu diretor técnico, Dr. William Lemos. 

"E continua a pressão pelo número de pacientes que têm chegado. Não estamos conseguindo dar a vazão necessária para pacientes ortopédicos e clínicos, diante de um volume crescente que pressiona gravemente a assistência no nosso hospital que infelizmente pede socorro", disse o diretor na ocasião.

Ainda no começo de março, o Correio do Estado abordou o déficit mensal de R$ 13,2 milhões, conforme alegado pela Santa Casa, em dados apresentados ao Ministério Público Estadual.

Conforme o balanço de 2024, a Santa Casa alega faturamento de R$ 383,5 milhões e teve custos que somaram R$ 542,4 milhões, com o déficit sendo praticamente o mesmo valor recebido pelo hospital por parte da Prefeitura e Governo do Estado. 

Esse cenário da falta de recursos, por exemplo, já resultava em uma suspensão de cirurgias ortopédicas que se estendia desde setembro, com aproximadamente 360 procedimentos suspensos no período.

*Colaborou Leo Ribeiro

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