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A um mês do Enem, veja dicas para se sair bem nas provas

A um mês do Enem, veja dicas para se sair bem nas provas

TERRA

22/09/2011 - 11h24
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Daqui a um mês, nos dias 22 e 23 de outubro, pelo menos 5 milhões de estudantes darão início à maratona de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para auxiliar quem está se preparando para as provas, que pode garantir vagas em universidades públicas e privadas de todo o País, confira algumas dicas de professores que podem ser úteis nesta reta final.

De acordo com o especialista em Enem e presidente de honra do Instituto Henfil, Mateus Prado, para quem ainda não conhece o modelo de questões do Enem, o importante agora é refazer as provas anteriores. Segundo ele, assim o candidato não vai se "surpreender" com uma prova mais extensa e com menos "decoreba". "Ele vai saber as diferenças de um vestibular tradicional", diz Prado.

Para quem já fez isso, a dica é se focar nos conteúdos mais cobrados em cada disciplina. Na área de ciências da natureza, os candidatos devem revisar temas como biodiversidade, eletricidade e ligações químicas. Em ciências humanas, os conteúdos mais exigidos devem ser as revoluções agrícola, industrial e da internet e seus reflexos no comportamento dos indivíduos, além de conceitos ligados à democracia.

Outro tema importante é a Constituição Brasileira de 1998 e os seus desdobramentos, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Igualdade Racial.

O professores explica que a prova de linguagens é mais focada na interpretação de textos, mas que é importante revisar os conceitos ligados aos movimentos literários e artísticos. Já na área de matemática, o fundamental na reta final é revisar questões de geometria básica, álgebra e estatística.

Já para a redação, a dica de Mateus Prado é ficar atento a assuntos atuais e que podem ser cobrados como tema do texto, como cidadania e direitos humanos (garantias conquistadas a partir da Constituição Federal de 1988), a relação do homem com o meio ambiente (aquecimento global), novas tecnologias da informação e a liberdade de imprensa (como as redes sociais influenciam na participação política).

O especialista lembra ainda que a redação deve ter, no mínimo, oito linhas e não pode ser assinada. O ideal, segundo ele, é desenvolver os argumentos em cinco parágrafos, com cerca de 7 linhas cada.

Atualidades

O professor do cursinho Universitário, Mario Luiz Pavarati, afirma que, além de revisar os principais conteúdos, o candidato precisa focar o estudo nas atualidades. "Principalmente para a prova de ciências humanas, os estudantes precisam estar atentos ao que acontece no País e no mundo. É fundamental ler jornais e acompanhar as notícias pela internet", afirma.

O professor cita como exemplos de assuntos que devem ser abordados a crise nuclear no Japão após o tsunami que devastou o País em março deste ano, as fontes alternativas de energia, como a eólica, além dos investimentos no Brasil com o pré-sal. Para quem ainda não está por dentro desses assuntos, Pavarati diz que é preciso "correr em busca de informação".

Prova extensa

Segundo os professores, os candidatos também precisam se preparar para uma maratona extensa de provas. "Com 90 questões cada dia, muitos estudantes chegam na pergunta 65 exaustos e não conseguem um bom resultado. Além do conhecimento, é uma prova de resistência, que exige preparo físico e emocional", afirma Mateus Prado.

O professor do Universitário concorda que 180 questões deixam os candidatos exaustos. "A dica que eu dou é ler cada enunciado e separar o que é importante. A maioria das perguntas conta uma historinha para no final apresentar o que quer. O estudante não pode perder muito tempo nessa leitura, é preciso focar no que a questão pede", diz.

Segundo ele, o recomendado é que não se perca mais de três minutos com cada questão. Para a redação, a dica dos professores é deixar uma hora reservada para fazer um bom texto.

BALANÇO

Chuvas intensas atingem MS e aliviam o calor durante o feriado

Campo Grande liderou o ranking de precipitação acumulada, com 47 mm em um único dia; previsão tem alerta de tempestade, com chuva em todo o Estado

21/11/2024 11h10

Chuva, trovoadas e ventos fortes devem atingir MS nos próximos dias

Chuva, trovoadas e ventos fortes devem atingir MS nos próximos dias Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O feriado prolongado foi marcado por chuvas intensas em diversas regiões de Mato Grosso do Sul e aliviou o clima para os moradores do Estado. A capital, Campo Grande, liderou o ranking de precipitação, com mais de 47 mm de chuva em um único dia, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)

De acordo com o balanço de chuvas do instituto, somente na região do centro da capital, foram 31 mm de chuva. Em outras cidades próximas, como Rochedo e Aquidauana, a mesma história se repetiu: em Rochedo, foram 10mm de chuva e em Aquidauana 25.8 mm. 

Ainda segundo o INMET, a chuva também se estendeu para a região norte de MS. Em Costa Rica, por exemplo, foram 18.2 mm. Já em Corumbá, no Pantanal, foram 8.8mm.  A região sul, no entanto, registrou um baixo volume de chuva, com regiões como Dourados e Amambai com o dia em claro, sem chuva. 

Balanço de Chuva das últimas 24h:

  • Campo Grande: 47,2 mm
  • Rochedo: 25.8 mm
  • Costa Rica: 18,2 mm
  • Água Clara: 3 mm 
  • Miranda: 2 mm 
  • Itaquiraí: 13.6 mm
  • Sete Quedas: 1.8 mm
  • Corumbá: 8.8 mm 
  • Sonora: 25 mm
  • São Gabriel do Oeste: 22 mm 

Previsão do tempo:

A previsão indica que as chuvas devem continuar nos próximos dias, com possibilidade de novos temporais. A combinação de alta umidade, aquecimento diurno e áreas de baixa pressão atmosférica favorece a formação de nuvens carregadas e a ocorrência de chuvas intensas ao longo da semana. Nestes dias, podem ocorrer acumulados de chuva significativos, com valores acima de 30 mm/24h.
 

Confira aqui a previsão do tempo para cada região de MS. 
 

*Colaborou Mariana Piell

INTERIOR

Por inveja de terras, homem incendeia casa com duas crianças dentro em aldeia

Polícia Civil prende homem que tentou tirar a vida dos pequenos e depois agrediu esposa e filha

21/11/2024 09h33

Acusado foi localizado e preso em flagrante; deve responder por violência doméstica e tentativa de homicídio qualificado

Acusado foi localizado e preso em flagrante; deve responder por violência doméstica e tentativa de homicídio qualificado Reprodução/PCMS

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Distante cerca de 380 km da Capital de Mato Grosso do Sul, um homem foi preso após botar fogo em uma residência onde haviam duas crianças, de seis e 10 anos, em uma onda de violência supostamente causada pela inveja na regularização de terras. 

Segundo a Polícia Civil em nota, os crimes foram registrados na véspera do feriado da Consciência Negra, na aldeia Guassuty, que fica localizada no município de Aral Moreira. 

Após as autoridades policiais serem informadas pela liderança indígena local, a Polícia Civil e equipe policial da delegacia de Aral Moreira foram até o local. 

Durante escuta, testemunhas relataram toda a dinâmica de terror observada na aldeia, que teve início ainda por volta de 06h, sendo que as apurações quanto à suposta motivação apontam justamente para a disputa de terras na aldeia. 

Entenda

Insatisfeito após uma mãe dessa mesma aldeia conseguir a regularização de um terreno, esse homem teria se contaminado de inveja e passado a proferir ameaças constantes à família. 

Com a intenção de tirar a vida das crianças, o homem botou fogo na casa com os dois pequenos dentro, sendo que o mais velho, de 10 anos, conseguiu sair na hora e buscar a ajuda de um vizinho. 

Esse, por sua vez, foi quem conseguiu adentrar no imóvel em chamas e retirar a criança de seis anos de lá, sendo que o mais velho relata que antes do acusado incendiar a casa ouviu o homem dizer: "eu vou matar vocês". 

Ainda, depois de incendiar a casa, esse homem teria voltado para sua residência onde agrediu não somente sua companheira como também a própria filha, sendo que ambas foram socorridas com ferimentos e internadas para atendimento médico, indica a PC em nota. 

Depois disso, o acusado foi localizado e preso em flagrante, encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, onde aguardará à disposição da Justiça, sendo que deve responder por: 

  •  Violência doméstica e
  •  Tentativa de homicídio qualificado

Local de tensão

Esse mesmo território Guassuty marca outro crime, registrado em meados de setembro de 2023, que envolve a carbonização, morte de indígenas, onde o casal Nhandesy Sebastiana e Nhanderu Rufino foi encontrado morto na aldeia. 

Uma das suspeitas incialmente levantada à época, por entidades indigenistas, indicavam que o crime era fruto de "uma série de discursos de ódio, intolerância racismo religioso recorrente nos territórios Kaiowá e Guarani". 

Sebastiana era líder espiritual, rezadora, no caso, com ela e o marido sendo conhecidos entre os indígenas da região. Naquele dia a casa onde o casal morava foi totalmente destruída pelo fogo. 

Não distante da morte do casal, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de Mato Grosso do Sul, o CDHU-MS, lançou relatório de alerta contra a violência que afeta mulheres indígenas no Estado. 

"Foram, pelo menos, 17 casas de rezas indígenas incendiadas nos últimos cinco anos, sem que se tenha notícia de que os autores fossem identificados e/ou responsabilizados.

Nesses últimos anos cresceu vertiginosamente o número de parteiras, rezadores (as) perseguidas e demonizadas, assim como as pessoas que seguem religiões tradicionais indígenas sendo atacadas e xingadas por seus vizinhos e vizinhas que não professam a fé tradicional", diz trecho do relatório. 

Porém,o  delegado da Polícia Civil, Maurício Vargas, destacou ao Correio do Estado à época que, nesse caso específico, a motivação do homem teria sido passional. 

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