Cidades

Vaticano

Após beatificação, fiéis veneram restos mortais de João Paulo 2º

Após beatificação, fiéis veneram restos mortais de João Paulo 2º

Folha Online

01/05/2011 - 14h11
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Milhares de fiéis que assistiram à cerimônia de beatificação de João Paulo 2º fazem fila para venerar os restos mortais do papa, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O caixão, que não foi aberto, está exposto perante o altar da Confissão. Sobre ele foi colocada uma cópia do Evangelho de Lorsch, aberto e apoiado em um coxim tecido com decoração de ouro, além de uma coroa de flores com as cores oficiais da bandeira vaticana, amarela e branca.

A Guarda Suíça é responsável por guardar o caixão de Karol Wojtyla, que foi proclamado beato em cerimônia solene neste domingo pelo papa Bento 16, provocando uma profunda emoção em mais de um milhão de fiéis que assistiram ao ato.

Os fiéis começaram a visitar o caixão às 13h16 (8h16 de Brasília) e está previsto que possam fazê-lo até às 19h desta segunda-feira (14h em Brasília), quando serão fechados os portões da Basílica.

No último dia 29, o féretro foi retirado do túmulo que ocupava na cripta da Basílica de São Pedro e será colocado nos próximos dias em uma capela do templo. Até agora, os restos de Wojtyla estavam a poucos passos do sepulcro de São Pedro.

Após o papa e os cardeais venerarem os restos de João Paulo 2º, foi a vez das delegações oficiais dos países presentes, e em seguida a de pessoas portadoras de deficiência e o restante do público.

Assim que forem concluídas as celebrações pela beatificação, o caixão será levado à capela de São Sebastião, com melhor capacidade para receber um volume ainda maior de fiéis no futuro.

BEATIFICAÇÃO

Seis anos após sua morte, João Paulo 2º foi proclamado beato neste domingo pelo seu sucessor, em uma cerimônia assistida por mais de um milhão de pessoas na praça de São Pedro.

Há cerca de mil anos um papa não beatificava seu antecessor, segundo o Vaticano. Bento 16 afirmou que ele "tinha a força de um gigante" e enfrentou "sistemas políticos e econômicos", como o marxismo e a ideologia do progresso, para cumprir o desafio de viver a fé sem medo.

"Sua mensagem foi esta: o homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem. Com essa mensagem, que é a grande herança do Concílio Vaticano 2º e de seu timoneiro, Paulo 6º, João Paulo 2º conduziu o povo de Deus ao Terceiro Milênio", afirmou o papa Ratzinger.

O pontífice acrescentou que "aquela carga de esperança que fora cedida ao marxismo e à ideologia do progresso, João Paulo 2º legitimamente reivindicou-a para o cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica da esperança, de viver na história com um espírito de advento, com uma existência pessoal e comunitária orientada a Cristo, plenitude do homem".

Bento 16 lembrou ainda a famosa frase de João Paulo 2º: "Não temais, abri de par em par as portas a Cristo!" e afirmou que Karol Wojtyla "abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, enfrentando com a força de um gigante, com a força dada por Deus, uma tendência que parecia irreversível".

Sobre o processo de beatificação, um dos mais rápidos da história, o papa afirmou que já no dia do funeral de Wojtyla, em 8 de abril de 2005, podia se perceber seu "perfume da santidade", e que o povo de Deus manifestava de muitas formas sua veneração.

EXÉRCITO BRASILEIRO

Exército quer ter 20% de militares mulheres até 2035

No primeiro ano de alistamento militar feminino, foram 478 mulheres inscritas para disputarem 99 vagas

22/04/2025 17h30

General de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha

General de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha FOTO: Gerson Oliveira

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Nesta terça-feira (22), durante um Encontro Institucional realizado no Comando Militar do Oeste -(CMO), o General de Exército Richard Fernandez Nunes, Chefe do Estado-Maior do Exército (Ch EME), afirmou que até 2035, a expetativa é que pelo menos 20% dos militares brasileiros seja composto por mulheres.

A informação foi confirmada pelo chefe do Comando Conjunto do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste (CCOp/CMO), general de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha, que lembrou que, esse ano foi o primeiro no qual mulheres puderam de alistar voluntariamente ao serviço militar em Mato Grosso do Sul.

Conforme Baganha, até o momento foram 478 mulheres inscritas para disputarem 99 vagas, que serão distribuídas entre a base de administração e apoio, o Colégio Militar e o Hospital Militar de Campo Grande, o que representa uma disputa de quatro mulheres por vaga. “Haverá um processo seletivo para a escolha de quem assumirá essas vagas, e dentro daquela previsão para 2035, as selecionadas vão começar a servir com a gente a partir de 2026. São quase 500 inscritas e esse número só tende a aumentar a cada ano”, disse.

Na ocasião, o general do CMO também falou da integração do Exército Brasileiro com outras forças de segurança estadual no combate ao crime transfronteiriço. “Nós temos uma facilidade de comunicação e de atuação, inclusive cedendo meios para que a segurança pública utilize, fazendo parte do uso da infraestrutura que eles têm, da capilaridade que nós temos e a logística que nós temos. Claro que há sempre espaço para melhorias e esse é o nosso trabalho, procurar estreitar relacionamentos”, salientou.

Durante a reunião, Baganha disse ainda que, uma das prioridades para o Exército de Mato Grosso do Sul é concluir a base do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira - (SISFRON), que objetiva proporcionar ao Exército Brasileiro os meios necessários de monitoramento e controle para operação na faixa de fronteira terrestre brasileira, e destina-se ao sensoriamento, ao apoio às operações e à decisão, a fim de permitir a atuação de forma efetiva nas áreas de fronteira da Amazônia, do Centro-Oeste e do Sul.

Sendo assim, o sistema coopera, dessa maneira, para a segurança, a redução de ilícitos transfronteiriços, a preservação ambiental, a proteção de comunidades indígenas e a obtenção do efeito dissuasório, por meio da utilização da capacidade operacional do Exército Brasileiro, na selva e em outros ambientes do País, isoladamente ou em conjunto com outros órgãos governamentais.

General de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha

Também presente no encontro, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel parabenizou o Exército pelo trabalho executado e apresentado, e salientou a importância desse trabalho para a segurança pública social. “A segurança pública faz parte de um item que muito importante, que gera emprego, renda, desenvolvimento para o Estado, e ainda tem essa capacidade de dar tranquilidade ao investidor e é fator decisório para que investidores venham para cá. O Exército coloca todas essas ações aqui e é um grande aliado do Mato Grosso do Sul”, afirmou em discurso.

Mobilização

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira

A ação foi convocada pela CNTE e faz parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

22/04/2025 17h03

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira

Paralisação nacional deixará escolas municipais e estaduais sem aula nesta quarta-feira Foto: Divulgação / Governo de MS

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Os professores e trabalhadores da rede municipal e estadual de Campo Grande irão aderir ao Dia Nacional da Paralisação, uma ação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), como parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. 

A decisão foi tomada hoje (22) em assembleias com a participação da Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) e do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), onde oficializaram a adesão ao movimento. 

Com isso, as escolas da rede municipal e estadual da Capital e de outros municípios de Mato Grosso do Sul não terão aula nesta quarta-feira (23), data da paralisação. 

O movimento tem o apoio de várias entidades e é uma “resposta aos ataques sofridos pela educação pública brasileira e um chamado à valorização urgente para quem faz a educação acontecer”, segundo o CPERS, o sindicato de professores do Rio Grande do Sul, um dos apoiadores do ato. 

Convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o movimento reunirá professores, funcionários, especialistas e demais trabalhadores da educação pública em atos por todo o Brasil. 

Entre as pautas defendidas estão a realização de concurso público para o ingresso de profissionais, o cumprimento do Piso Nacional do Magistério, revisão dos salários em 12,14% para todos os segmentos da educação pública, revogação da alíquota previdenciária de 14% para aposentados, melhores condições de trabalho, entre outras. 

Em Campo Grande, a mobilização será na Praça do Rádio Clube a partir das 9h e sairá em passeata pelas ruas centrais da cidade no dia 23. Além da passeata, a semana será marcada por debates e palestras sobre assuntos que, segundo a FETEMS, “se alastram pelo país e o mundo e que precisam ser enfrentados com contundência pelos setores progressistas da sociedade”, falando sobre a privatização das escolas públicas. 

Após a mobilização, às 14h, a FETEMS promove uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), em parceria com os deputados Estaduais Pedro Kemp e Gleice Jane, do PT, onde será debatido o Projeto de Lei 2614/2024, que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), que, quando aprovado, terá validade de 10 anos a partir de 2025. Além do debate, também haverá uma palestra ministrada pela Professora Andréia Militão, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). 
 

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