Economia

ACRÉSCIMO

Custo da cesta básica alimentar sobe 5,57% em outubro na Capital

Custo da cesta básica alimentar sobe 5,57% em outubro na Capital

DA REDAÇÃO

04/11/2010 - 16h59
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O custo da Cesta Básica Alimentar no mês de outubro, em Campo Grande, registrou aumento de quatro pontos percentuais em relação a setembro e fechou com acréscimo de 5,57%, a maior alta desde março deste ano, quando houve elevação de 5,62%. Dos 15 produtos que compõem a cesta dez apresentaram alta de preços, sendo que o feijão encabeça a lista com 27,13% de aumento. A elevação pode ser creditada ao atraso na safra devido à estiagem prolongada ocorrida este ano, que reduziu os estoques nacionais.

 Os outros itens que tiveram acréscimo foram laranja (13,34%), alface (12,50%), açúcar cristal (5,24%), margarina (5,56%), banana (4,82%), batata (4,39%), tomate (3,82%), carne (3,36%) e óleo (1,53%). A diminuição na produção de laranja e o aumento do consumo estimularam a alta no preço da laranja.

Os produtos que tiveram redução de preço foram arroz (-2,27%), macarrão (-1,91%) e leite (-0,55%), enquanto pão e sal não registraram alteração de preço. A cotação do arroz esteve em baixa no período, ao contrário do mês de setembro em que o produto apresentou alta de 3,06%. Com a importação do leite longa vida do Uruguai, aumentou a oferta no mercado interno e fez com que o preço do leite tipo C registrasse queda de 0,55%.

Nos últimos seis meses feijão, óleo, carne, laranja e leite foram os produtos que apresentaram maiores altas, enquanto os de maiores quedas foram tomate, batata inglesa, alface, açúcar e arroz.

O custo da cesta básica individual em setembro foi de R$ 228,84 o que representa 44,87% do salário mínimo de R$ 510,00. As variações acumuladas nos últimos 12 meses registraram percentual positivo de 4,12%.

A pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) avalia os preços de 15 itens para compor a cesta básica individual.  A escolha dos produtos é definida com base na cultura alimentar da região, considerando as recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde, e calculada para atender às necessidades nutricionais de um adulto com idade entre 23 e 50 anos.

         Cesta Básica Familiar

 

O custo da cesta básica familiar em outubro foi de R$ 1.007,12 o que equivale a 39,49% do valor total da renda familiar de R$ 2.550,00, o equivalente acinco salários mínimos. A cesta para atender as necessidades de uma família de cinco pessoas é composta por produtos de higiene, limpeza e alimentação. Entre os 44 produtos pesquisados 24 apresentaram alta, 15 apresentaram queda de preço, e cinco produtos mantiveram o preço inalterado.      

   

No grupo alimentação, com 32 produtos, a pesquisa constatou alta de 2,61%, sendo que os aumentos mais acentuados referem-se à mandioca (7,24%), alface (12,49%), margarina (5,71%); frango (5,20%), açúcar (5,10%); banana (4,78%) e batata (4,44%).As lavouras da alface e mandioca estão na época de plantio, por isso há escassez do produto no mercado interno e consequente aumento nos preços.

Os principais produtos em queda foram cebola (12,34%), arroz (2,29%), macarrão (1,92%), cenoura (1,90%) e farinha de trigo (0,83%). A redução do preço da cebola pode ser atribuída ao período de safra e maior oferta do produto no mercado, enquanto a do macarrão à queda de preço da farinha de trigo e a cenoura ao bom rendimento das lavouras no período, com produtividade elevada devido aos fatores climáticos. Peixe, pão doce, pão francês e fubá não registraram alteração de preço.

O grupo de higiene pessoal, composto por cinco itens, registrou variação positiva de 1,22%. Os produtos que colaboraram para alta de preços foram papel higiênico (3,48%), absorvente (2,23%) e sabonete (1,47%). Creme dental registrou queda de (0,73%) e lâmina de barbear não registrou alteração de preço.

O setor de limpeza doméstica apresentou queda de 0,42% em outubro em oposição à alta de 0,13% durante o mês de setembro. A maior redução pode ser observada no sabão em pó (2,69%), sabão em barra (1,54%), água sanitária (1,32%) e esponja de aço (0,71%). Os produtos em alta foram detergente (3,26%), cera em pasta (2,59%) e desinfetante (0,49%).      

Economia

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais

No âmbito estadual, Mato Grosso do Sul registrou 2,26 milhões de pessoas em idade para trabalhar, número estável em comparação ao mesmo período de 2023

22/11/2024 15h00

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais Reprodução Internet

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A taxa de desocupação em Campo Grande atingiu 2,8% no terceiro trimestre de 2024, conforme dados da PNAD Contínua, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice, que representa uma queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, é o segundo menor entre as capitais do país. Campo Grande, que liderava o ranking, foi superada por Cuiabá, onde a taxa de desocupação chegou a 2,7%.  

No âmbito estadual, Mato Grosso do Sul registrou 2,26 milhões de pessoas em idade para trabalhar, número estável em comparação ao mesmo período de 2023. Destas, 1,49 milhão estavam na força de trabalho, sendo 1,43 milhão ocupadas e 57 mil desocupadas.  

Segundo o IBGE, é considerada ocupada a pessoa em idade apta para trabalhar que exerceu, de forma remunerada, pelo menos uma hora de atividade na semana de referência, incluindo trabalhos formais e informais. Os desocupados são aqueles que não se enquadram nesse perfil.  

O nível de ocupação em Mato Grosso do Sul foi de 64,2%, um aumento de 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano passado, sendo ambos os resultados considerados estáveis.  

Entre os estados, a taxa de desocupação de Mato Grosso do Sul (3,8%) foi a quarta menor, atrás de Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%). Pernambuco, por sua vez, apresentou a maior taxa, com 10,5%.  

Campo Grande registra 2,8% de desocupação, a 2° menor entre capitais

No Brasil, a taxa de desocupação no terceiro trimestre de 2024 foi de 6,4%, representando uma queda de 0,5 p.p. em relação ao trimestre anterior (6,9%) e de 1,3 p.p. frente ao mesmo período de 2023 (7,7%).  

Por gênero, a taxa nacional foi de 5,3% para homens e 7,7% para mulheres. Já por cor ou raça, a desocupação foi inferior à média para brancos (5,0%) e superior para pretos (7,6%) e pardos (7,3%).  

Empregos e setores  

Mato Grosso do Sul manteve estabilidade no número de empregados, totalizando 1,06 milhão no terceiro trimestre, ante 1,05 milhão no trimestre anterior. Deste total, 757 mil atuam no setor privado, 209 mil no setor público e 98 mil como trabalhadores domésticos.  

O número de empregados no setor privado com carteira assinada registrou variação de 12 mil pessoas, mas foi considerado estável em relação ao trimestre anterior (1,6%) e ao mesmo período de 2023 (3,5%). No setor privado sem carteira assinada, o total permaneceu em 172 mil, também estável frente ao trimestre anterior (5,5%).  

Os dados reforçam a recuperação gradual do mercado de trabalho no estado e no país, com índices de ocupação superiores aos registrados em 2023 e avanços consistentes na redução da desocupação.


 

Imposto de renda

Veja se recebeu a restituição do IR 2024

Receita Federal liberou a consulta ao segundo lote residual de restituição

22/11/2024 14h00

Aplicativo da Receita federal

Aplicativo da Receita federal Divulgação

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A Receita Federal anunciou que a partir desta sexta-feira (22), os contribuintes poderão consultar o segundo lote residual de restituição do Imposto de Renda 2024.

Como consultar a restituição

Para verificar se a restituição está disponível, o contribuinte deve seguir estes passos:

  1. Acessar o site da Receita Federal
  2. Clicar em "Meu Imposto de Renda"
  3. Em seguida, selecionar "Consultar a Restituição"

A consulta também pode ser realizada através do aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para smartphones e tablets.

Informações necessárias

Para realizar a consulta, o contribuinte precisará informar:

  • CPF
  • Data de nascimento
  • Ano do exercício da declaração (2024)

Pagamento e valores

O crédito bancário para 221.597 contribuintes será realizado no dia 29 de novembro, totalizando R$ 558,8 milhões. Deste montante, R$ 306,8 milhões serão destinados a contribuintes com prioridade legal.

O lote contempla os seguintes grupos prioritários:

  • 4.802 contribuintes idosos acima de 80 anos
  • 34.287 contribuintes entre 60 e 79 anos
  • 3.570 contribuintes com deficiência física ou mental ou moléstia grave
  • 8.898 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério

Além disso, 88.246 contribuintes não prioritários que utilizaram a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição via PIX também serão contemplados.

Dicas para futuros lotes

Para quem não foi contemplado neste lote, é importante manter os dados cadastrais atualizados junto à Receita Federal. Caso haja alguma pendência na declaração, o contribuinte pode realizar a retificação para corrigir eventuais erros.

Lembre-se de que a Receita Federal nunca envia e-mails ou mensagens solicitando dados pessoais dos contribuintes. Portanto, mantenha-se atento a possíveis tentativas de golpes.

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