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Filme do Chapolin Colorado deve sair em 2011

Filme do Chapolin Colorado deve sair em 2011

R7

29/12/2010 - 05h15
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O filme do Chapolin Colorado deve ficar pronto em 2011. Roberto Gómez Bolaños, que criou e encarnou tanto o "polegar vermelho" quanto o Chaves na televisão, está pessoalmente supervisionando a confecção do roteiro.

Já o produtor do filme - e também filho de Bolaños -, Roberto Fernández, disse que o script do longa deve mesmo ficar pronto em, no máximo, três meses.

Segundo a emissora de TV mexicana Televisa, o filme deve estar pronto até o final do ano que vem. Só não se sabe ainda quem dará vida ao famoso personagem.

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Bem-estar B+: Psicologia das cores e flores: como elas podem influenciar nosso bem-estar?

Ter arranjos florais em casa ou no escritório contribui para criar um ambiente mais acolhedor e agradável, reduzindo o estresse e aumentando a sensação de felicidade.

12/04/2025 15h00

Bem-estar B+: Psicologia das cores e flores: como elas podem influenciar nosso bem-estar?

Bem-estar B+: Psicologia das cores e flores: como elas podem influenciar nosso bem-estar? Foto: Divulgação

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As flores sempre ocuparam um papel significativo na cultura humana, sendo usadas para expressar emoções, celebrar momentos importantes e até melhorar o estado de ânimo das pessoas. Além de sua beleza, pesquisas indicam que elas influenciam diretamente nosso humor e bem-estar, estimulando emoções positivas e proporcionando conforto psicológico.

A psicologia das cores, por sua vez, também tem impacto significativo em nossas percepções e reações emocionais. A combinação entre as duas abordagens cria um efeito poderoso na forma como nos sentimos e nos relacionamos com o ambiente e com as pessoas ao nosso redor.

De acordo com pesquisa conduzida pela Rutgers University, nos Estados Unidos, receber um buquê ou vaso provoca uma resposta emocional positiva e duradoura, aumentando o contentamento e fortalecendo laços sociais.

O levantamento revelou que todas as participantes que receberam arranjos florais expressaram sorrisos verdadeiros e prolongados, indicando um impacto genuinamente positivo. Outro estudo, realizado pela Sociedade Americana de Ciências Hortícolas, aponta que locais floridos reduzem níveis de estresse e promovem sentimentos de alegria e satisfação.

Clóvis Souza, CEO da Giuliana Flores, o maior e-commerce de flores do país fala sobre o assunto... 

Influência das cores nos arranjos florais

Vermelho - paixão e energia: cor intensa e estimulante, associada ao amor, à paixão e à força. Rosas, tulipas e cravos são frequentemente escolhidas para demonstrar sentimentos profundos e ardentes. Além disso, essa cor pode aumentar a energia e estimular a autoconfiança.

Azul - calma e serenidade: conhecido por suas propriedades relaxantes, ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade. Hortênsias e violetas são ideais para criar um espaço tranquilo e acolhedor, tornando-se excelente escolha para quartos e locais de meditação.

Amarelo - alegria e otimismo: estimula a mente, sendo a cor indicada para ambientes de trabalho e estudo. Girassóis, margaridas e lírios transmitem felicidade, entusiasmo e criatividade e são ótimas opções para demonstrar amizade e gratidão.

Rosa - romance e ternura: cor ligada ao amor romântico, à doçura e à delicadeza. Peônias, cravos e rosas evocam sentimentos de carinho e afeto, sendo a escolha ideal para presentear alguém especial.

Branco - paz e harmonia: Copos-de-leite, orquídeas e lírios brancos são frequentemente usados em cerimônias e eventos que evocam renovação e novos começos. A simples presença deles contribui para aumentar a sensação de calma e harmonia.

Bem-estar B+: Psicologia das cores e flores: como elas podem influenciar nosso bem-estar?Bem-estar B+: Psicologia das cores e flores: como elas podem influenciar nosso bem-estar? - Divulgação

Como utilizar flores para melhorar o bem-estar no dia a dia?

Ter arranjos florais em casa ou no escritório contribui para criar um ambiente mais acolhedor e agradável, reduzindo o estresse e aumentando a sensação de felicidade. Oferecer um vaso ou buquê floral a alguém querido também fortalece os laços afetivos, transmitindo carinho e apreço.

Outra possibilidade é explorar o uso terapêutico delas, seja por meio da jardinagem, que proporciona relaxamento e conexão com a natureza, seja por meio da aromaterapia com óleos essenciais, auxiliando no alívio da ansiedade e na promoção do equilíbrio emocional.

"As flores são muito mais do que meros adornos naturais. Seu impacto vai além da estética, influenciando emoções, fortalecendo relacionamentos e promovendo o bem-estar. A combinação entre a psicologia das cores e a linguagem delas permite criar arranjos que não apenas embelezam os espaços, mas também tocam o coração e a mente. Seja para expressar amor, criar um ambiente acolhedor ou simplesmente alegrar o dia de alguém, elas são um recurso poderoso que nos conecta com as emoções e com aqueles ao nosso redor. Apostar na escolha certa dos tons e espécies pode transformar o cotidiano, tornando-o mais leve, harmonioso e significativo", finaliza.

 

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Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja

Série estreia no Star+ e traz Ísis Valderde no papel da lendária cangaceira

12/04/2025 13h00

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja Foto: Divulgação

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A série Maria e o Cangaço, que chegou na Disney Plus (na Star Plus), me fez repensar numa mulher que é uma lenda na cultura brasileira: Maria Bonita.

De ‘bonita’, hoje, talvez não seja unanimidade, mas uma mulher tão forte como ela ser lendária em meio do sertão nordestino é muita coisa. Podemos dizer que Maria Bonita é um dos nomes mais emblemáticos da história brasileira.

Conhecida como a “Rainha do Cangaço”, ela rompeu com os padrões sociais da década de 1930 para se tornar uma das figuras centrais do bando de Lampião, ou Virgulino Ferreira da Silva, o mais famoso líder do movimento de banditismo e resistência que atuou no sertão nordestino entre o final do século 19 e meados do século 20.

Lampião e Maria Bonita comandaram um bando de cangaceiros que desafiou as forças policiais e os coronéis da região, utilizando táticas de guerrilha para saquear fazendas, enfrentar tropas do governo e se refugiar na caatinga. Dependendo da ótica, foram heróis populares que lutavam contra as injustiças sociais ou foram criminosos temidos.

A história de Maria, independentemente da de Lampião é fascinante e sua presença no cangaço transformou a dinâmica dos grupos armados que desafiavam o poder estabelecido, trazendo um novo papel para as mulheres na luta contra as adversidades do sertão.

Estrelada por Ísis Valverde, a série foi dirigida por Sérgio Machado (geral), Thalita Rubio e Adrian Teijido (que também é o diretor de fotografia de Ainda Estou Aqui), e usou como base o livro Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, de Adriana Negreiros, que reconta sua história focando em sua jornada como mulher e mãe.

Origens e Contexto Social

Maria Gomes de Oliveira nasceu em 8 de março de 1911, no povoado de Malhada da Caiçara, no município de Glória, Bahia. Filha de pequenos agricultores, cresceu em um ambiente marcado pela pobreza, seca e violência no sertão nordestino.

Assim como muitas mulheres de sua época, teve um casamento arranjado ainda na adolescência com José Miguel da Silva, um sapateiro. No entanto, o casamento infeliz e a vontade de viver uma vida diferente a levaram a buscar um destino fora das convenções.

O Encontro com Lampião e a Entrada no Cangaço

Em 1929 ou 1930, Maria Bonita conheceu Virgulino Ferreira da Silva, o famigerado Lampião, líder do mais temido grupo de cangaceiros da época.

Encantada por sua figura carismática e por seu estilo de vida aventureiro, Maria decidiu abandonar seu casamento e se juntar ao bando. Essa decisão foi revolucionária, pois até então o cangaço era predominantemente masculino.

A entrada de Maria Bonita no cangaço não foi apenas um fato simbólico; ela abriu espaço para que outras mulheres também fizessem parte dos bandos.

Com isso, o cotidiano dos cangaceiros sofreu transformações: houve uma tentativa de maior organização, regras mais estritas foram estabelecidas para impedir abusos contra as mulheres e a presença feminina trouxe uma nova dinâmica de convívio dentro dos bandos.

A Vida no Cangaço

A vida de Maria Bonita ao lado de Lampião foi intensa e repleta de desafios. Ela enfrentou a fome, a sede, as perseguições das volantes (forças policiais que combatiam os cangaceiros) e os constantes confrontos armados. Ao mesmo tempo, relatos indicam que Maria era uma mulher de personalidade forte, conhecida por sua alegria e determinação. Gostava de cantar e dançar, e fazia questão de se vestir bem, utilizando tecidos sofisticados e joias adquiridas pelo bando.

Maria também teve um papel fundamental nos cuidados com os feridos, auxiliando Lampião e os outros cangaceiros no tratamento de ferimentos e doenças.

Ela e Lampião tiveram uma filha, Expedita Ferreira Nunes, nascida em meio às adversidades do sertão. Contudo, para protegê-la, o casal decidiu entregar a criança a amigos de confiança, garantindo que ela crescesse longe dos perigos do cangaço.

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência SertanejaCinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja - Divulgação

A Morte na Grota do Angico

O destino de Maria Bonita foi selado na madrugada de 28 de julho de 1938, quando o bando de Lampião foi surpreendido por uma emboscada na Grota do Angico, em Sergipe. As volantes, que vinham caçando o grupo há anos, conseguiram uma informação crucial sobre sua localização e atacaram com grande força.

Durante o ataque, Lampião e Maria Bonita foram alvejados. Testemunhas relatam que Maria teria sido capturada ainda viva, mas brutalmente executada. Suas cabeças, assim como as de outros cangaceiros mortos na emboscada, foram decepadas e levadas para exposição pública, servindo como um aviso contra aqueles que ousassem seguir o caminho do cangaço.

As cabeças ficaram expostas por décadas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até que, em 1969, foram finalmente sepultadas. A violência com que os corpos dos cangaceiros foram tratados evidencia a forma brutal com que o Estado lidou com essa forma de resistência sertaneja.

Legado e Impacto Cultural

Apesar de sua trágica morte, Maria Bonita tornou-se um ícone da cultura popular brasileira. Sua história é contada em livros, filmes, novelas e músicas, perpetuando seu nome como um símbolo de coragem e rebeldia.

Sua presença no cangaço abriu espaço para uma discussão mais ampla sobre o papel das mulheres em movimentos de resistência, desafiando as concepções tradicionais de feminilidade na sociedade sertaneja.

É interessante retomar a história de Maria depois de tantos anos longe das telas. Em 1982, a série da TV Globo, Lampião e Maria Bonita marcou história por ser a primeira minissérie produzida pela emissora e retratou os últimos meses de vida do casal de cangaceiros, com elogiadas atuações de Nelson Xavier como Lampião e Tânia Alves como Maria Bonita.

Se pensarmos em feminismo, a Rainha do Sertão é uma mulher do seu tempo, ou seja, não se encaixava no padrão de autonomia e liberdade que são esperadas hoje, mas, ainda assim, quebrou paradigmas e se tornou não apenas uma figura histórica, mas também um arquétipo da mulher que desafia estruturas de poder e busca seu próprio caminho em um mundo hostil.

Seu legado inspira estudos acadêmicos, debates sobre a cultura nordestina e a produção artística, reafirmando seu papel como uma das personagens mais fascinantes da história do Brasil. Era hora de voltar a vê-la.

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