Política

RODOVIA E FERROVIAS

Governo lança pacote de concessão

Governo lança pacote de concessão

G1

15/08/2012 - 11h23
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O governo federal lançou na manhã desta quarta-feira (15), em Brasília, a primeira etapa de um novo pacote de concessões para incentivar investimentos na infraestrutura do país. Essa primeira fase do chamado Programa de Investimentos em Logística prevê a aplicação de R$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias.

De acordo com o ministro dos Transportes, Paulo Passos, do valor total R$ 42,5 bilhões devem ser aplicados na duplicação de cerca de 7,5 mil quilômetros de rodovias, incluindo, segundo ele, os principais eixos rodoviários do país.

"Temos que avançar para uma nova etapa, que significa por um lado restabelecer a capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes – ferroviário, rodoviário, hidroviário, portuário e aeroportos, e ao mesmo tempo garantir que essa relação íntima possa se articular com as cadeias produtivas do país", disse Passos em cerimônia no Palácio do Planalto.

O governo vai conceder nove trechos de rodovias. O modelo de concessão prevê a seleção das concessionárias pelo menor valor de tarifa de pedágio a ser cobrado dos usuários, que já foi aplicado em outras concessões de estadas federais, como Fernão Dias (entre SP e BH), sem cobrança de ágio.

Política

Bolsonaro diz que Tarcísio será testemunha em denúncia da PGR: 'Amigo particular'

Tarcísio foi eleito como governador em 2022 com apoio do ex-presidente, após ser ministro da Infraestrutura durante o seu governo

11/03/2025 23h00

Bolsonaro diz que Tarcísio será testemunha em denúncia da PGR: 'Amigo particular'

Bolsonaro diz que Tarcísio será testemunha em denúncia da PGR: 'Amigo particular' MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que incluiu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), entre as suas 13 testemunhas de defesa no caso que apura se houve envolvimento do capitão reformado na tentativa de golpe por ter "confiança nele".

"Ele acompanhou em parte. É um amigo particular. Ele vai falar alguma coisa. Vai responder o que for perguntado", disse. Ambos compareceram juntos ao evento XIII Salão Nacional e Internacional das Motopeças nesta terça-feira, 11.

Tarcísio foi eleito como governador em 2022 com apoio do ex-presidente, após ser ministro da Infraestrutura durante o seu governo. Além dele, outros cinco ex-ministros de Bolsonaro devem testemunhas: o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (PL-RJ), senadores Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Desenvolvimento Regional, e Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro chefe da Casa Civil e Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

"Foi amor à primeira vista em 2018. Eu não o conhecia. Ele é formado. Nos encontramos e ele foi o quinto a entrar na lista para ser ministro. Foi uma surpresa para todos nós", declarou o ex-presidente sobre o chefe do Executivo paulista. "Tenho muito a agradecer ao Tarcísio. É uma grande promessa para o futuro."

Bolsonaro disse que "por enquanto, é candidato" para as eleições em 2026, mas desconversou sobre a possibilidade de apoiar o governador à Presidência da República. Ele diz não trabalhar em apoiar outro candidato.

"Com todo respeito, o Tarcísio é um brilhante gestor. Só tenho elogias para dizer a ele. Ele sabe que é 20 anos mais novo do que eu. Tenho uma experiência. Não é fácil fazer seus ministérios sem interferência política", afirmou.

Política

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão

A declaração de Guimarães ocorreu logo depois que o líder da bancada do PT na Casa, Lindbergh Farias, defender um acordo entre os parlamentares para barrar a escolha do deputado.=

11/03/2025 21h00

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão Divulgação

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O deputado José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara, disse que a gestão do petista não vai "se meter" na indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) para a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN).

"O governo não se mete na composição de comissões [...] Isso é tarefa das lideranças partidárias, cabe a cada bancada", disse o deputado petista em entrevista a jornalistas após reunião com a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

O PT iniciou uma ofensiva para barrar a nomeação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciar a indicação do parlamentar para a comissão.

A declaração de Guimarães ocorreu logo depois que o líder da bancada do PT na Casa, Lindbergh Farias, defender um acordo entre os parlamentares para barrar a escolha do deputado.

"Eu acho que não é uma questão do PT só, não é questão da Casa. É judicialização [...] A Câmara tem que entender isso. Ou seja, não é só o PT. Se tomarmos uma decisão como essa, vamos criar a possibilidade de mais conflitos internacionais, prejudicando o nosso país. Estamos vendo que não está faltando aviso: há uma crise com o Supremo Tribunal", disse o petista.

Lindbergh afirmou que a nomeação de Eduardo Bolsonaro para presidência da comissão "reforça uma articulação de constrangimento" da Corte e do ministro Alexandre de Moraes. O petista citou a decisão do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que aprovou um projeto que barra a entrada de Moraes no país norte-americano.

O dispositivo "No Censors on our Shores Act" (Sem Censura em nosso Território), prevê que autoridades estrangeiras que atuarem contra a liberdade de expressão de cidadãos americanos sejam impedidas de entrar nos Estados Unidos ou possam ser deportadas.

"Isso foi aprovado e tudo articulado pelo Eduardo Bolsonaro. Se vocês forem atrás, vão ver o post dele: 'Estamos conversando com fulano de tal, estamos conversando com tal senador'. Eles organizaram aquilo", afirmou.

A CREDN é responsável por analisar projetos sobre relações diplomáticas e política externa. Lindbergh chegou a pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apreensão do passaporte de Eduardo e uma investigação sobre possíveis crimes cometidos pelo deputado. Em entrevista ao blog da Andréia Sadi, no G1, o parlamentar afirmou que o PT só aceitará o deputado na presidência da comissão caso esteja sem o passaporte.
 

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