Cidades

Exagero

Hospitalizações por consumo de ecstasy aumentam 75% nos EUA

Hospitalizações por consumo de ecstasy aumentam 75% nos EUA

EFE

27/03/2011 - 22h20
Continue lendo...

O número de pessoas que vão parar na emergência nos Estados Unidos por consumir ecstasy subiu quase 75% entre 2004 e 2008, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo governo.

A análise da Administração dos Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias (Samhsa, na sigla em inglês) indicou que o número de pessoas que vão parar nas emergências dos hospitais nos EUA aumentou 74,8%, de 10.220 em 2004 para 17.865 em 2008.

Segundo o relatório, 69,3% dos casos relacionados ao consumo de ecstasy foram em pessoas de 18 a 29 anos, enquanto 17,9% em adolescentes de 12 a 17 anos.

O estudo da Samhsa assinalou também que 77,8% dos casos envolveu, além do ecstasy, o uso de outras substâncias ilícitas.

A agência federal revelou que em pacientes de 21 anos de idade ou mais, 39,7% tinha consumido ecstasy junto a três ou mais substâncias ilícitas.

Uma overdose da substância pode provocar, entre outros efeitos, o aumento da pressão sanguínea, espasmos musculares, ataques de pânico, perda de peso, perda de memória e pode, inclusive, levar à morte.

A diretora da Samhsa, Pamela S. Hyde, disse em comunicado que o consumo da droga exige "atenção e ação imediatas".

Por sua vez, o diretor do Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas da Casa Branca, Gil Kerlikowske, disse em comunicado que o relatório sai em um momento crítico para os EUA, diante do aumento do consumo de drogas entre os jovens e que, com a proximidade das férias, "os pais devem lembrar que continuam sendo uma influência poderosa e positiva na vida de seus filhos".

"Enquanto os estudantes se preparem para suas viagens de recesso, nas quais normalmente é alto o uso de drogas e álcool, encorajo os pais a falarem com seus filhos e estabelecerem regras", disse Kerlikowske.

Ele assinalou que a estratégia antidrogas da Administração Obama se trata de uma ação "sem precedentes" para reduzir os efeitos e as consequências do abuso de drogas, através de programas de prevenção e tratamento, dirigidos em particular para os jovens

BRIGA POR FAZENDA

Vistoria da Iagro é adiada e "mistério" sobre bois continua

Contagem do gado na Fazenda Clarão da Lua estava previsto para acontecer ontem

15/04/2025 10h00

Gado clandestino na Fazenda Clarão da Lua, no Pantanal da Nhecolândia; animais não estão registrados na Iagro

Gado clandestino na Fazenda Clarão da Lua, no Pantanal da Nhecolândia; animais não estão registrados na Iagro Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Marcada para acontecer ontem, a vistoria da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) na Fazenda Clarão da Lua, no Pantanal da Nhecolândia, onde supostamente havia bovinos clandestinos, foi remarcada para o dia 22 e, com isso, o “mistério” sobre a situação do gado continua.

Na semana passada, após reportagem do Correio do Estado mostrar que uma briga judicial teria descoberto que 1,6 mil bovinos que estão na Fazenda Clarão da Lua simplesmente não existem para a Iagro. A agência afirmou que o gado não representa risco sanitário ao status de área livre de febre aftosa sem vacinação.

O status de área livre de febre aftosa sem vacinação conquistado por Mato Grosso do Sul foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

De acordo com a Iagro, a vistoria para contagem do gado e conferência da documentação dos animais que havia sido marcada para ontem foi transferida para a semana que vem, a pedido de um dos envolvidos na briga judicial.

“A Iagro informa que a contagem do rebanho estava agendada para esta segunda-feira, 14 de abril. No entanto, na sexta-feira, dia 11 de abril, foi proferida uma decisão judicial que determinou a reintegração de posse em favor de uma das partes envolvidas. Em decorrência dessa decisão, a parte beneficiada solicitou o reagendamento da contagem para o dia 22 de abril, a fim de viabilizar o deslocamento da equipe responsável pelo manejo e reunião do gado”, declarou a agência.

A disputa judicial envolve três pessoas: o ex-proprietário Marcos Garcia Azuaga, Rodrigo Ricardo Ceni, que comprou a fazenda e a revendeu quatro dias depois, e Amerco Rezende de Oliveira, que comprou a fazenda, mas arrendava o local há mais de 10 anos. 

Agora que a fazenda terá de ser devolvida a Oliveira, arrendatário da terra há mais de 10 anos, a exigência é de que o gado seja minimamente contado e que exista documentação. Porém, no sistema de controle da Iagro, não consta nenhum documento.

A reintegração de posse foi dada no dia 7, apesar de a alegação da Iagro apontar para o dia 11.

“A mesma parte alegou ainda que houve danos à estrutura da sede da propriedade, supostamente causados pela parte contrária, o que teria comprometido as condições de permanência das equipes envolvidas na contagem. Um boletim de ocorrência foi registrado relatando o episódio de depredação”, completou a nota da agência.

PRIMEIRA VISITA

Os técnicos da Iagro já estiveram na Fazenda Clarão da Lua, que tem 3 mil hectares de área, com um oficial de Justiça. Na ocasião, vistoriaram o local e confirmaram a existência dos bovinos.

“Todos em bom estado sanitário e sem sintomas de doenças infectocontagiosas”, afirmou a Iagro em nota na semana passada. No entanto, a justificativa da agência de que o gado não representa risco sanitário seria uma “pulada de cerca”.

“Durante a inspeção, realizada a partir de notificação judicial, foram identificadas marcas compatíveis com o cadastro de uma propriedade vizinha, registrada em nome de uma das partes envolvidas no litígio. Houve movimentação dos animais entre as áreas sem a devida comunicação ao órgão, o que configura infração administrativa e será devidamente apurada. O proprietário responsável será autuado conforme prevê a legislação sanitária vigente”, informou nota da semana passada.

A exposição do gado sem qualquer registro na fazenda veio dias antes da viagem das autoridades de Mato Grosso do Sul a Paris, na França, onde o Estado receberá da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o status de área livre da febre aftosa sem vacinação.

*Colaborou Eduardo Miranda

Assine o Correio do Estado

Cidades

Mulher é presa por usar produtos proibidos em procedimentos estéticos

Ação aconteceu na tarde desta segunda-feira (14); ela é investigada por exercer ilegalmente a medicina, expor a saúde de terceiros a risco, induzir consumidores a erro e vender produtos impróprios para o consumo

15/04/2025 09h45

Mulher é presa por usar produtos proibidos em procedimentos estéticos

Mulher é presa por usar produtos proibidos em procedimentos estéticos Polícia Civil

Continue Lendo...

Uma mulher de 31 anos foi presa na tarde desta segunda-feira (14), no bairro Piratininga, em Campo Grande, por exercer ilegalmente a medicina, expor a saúde de terceiros a risco, induzir consumidores a erro e vender produtos impróprios para o consumo. 

As investigações tiveram início após um alerta da Vigilância Sanitária Municipal, que apontou que a mulher estaria aplicando ácido botulínico, ácido hialurônico e, possivelmente, PMMA – substância de uso restrito e altamente perigosa. 

Devido ao fato da mulher mudar constantemente de endereço, permanecendo no máximo três meses em cada local, a localização foi dificultada. Para ajudar, os investigadores passaram a monitorar clientes que procuravam serviços estéticos permitidos, como aplicação de cílios, unhas e tratamentos capilares.

Com isso, a equipe conseguiu identificar o novo endereço da autora e efetuou a prisão logo após ela realizar um procedimento conhecido como Skinbooster, de uso exclusivo por profissionais médicos.

Já no local foi constatado condições precárias por não apresentar o mínimo de higiene,  foram apreendidos agulhas, ácidos e substâncias proibidas no Brasil, como o Lipostabil, utilizado ilegalmente para fins de emagrecimento. A Vigilância Sanitária lacrou o estabelecimento.

Outra irregularidade observada foi o descarte irregular de materiais contaminantes, como agulhas usadas, colocando em risco os profissionais da coleta de lixo.

Por fim, os preços cobrados pelos procedimentos levantaram suspeitas de hiperdiluição dos produtos, no entanto, foram localizadas notas fiscais dos insumos, o que afastou, por ora, a hipótese de furto. 

A mulher foi conduzida à delegacia e deve ser apresentada à audiência de custódia. As investigações continuam.

**Com assessoria**

Assine o Correio do Estado 
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).