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Justiça impede greve dos aeroviários no fim de ano

Justiça impede greve dos aeroviários no fim de ano

AGÊNCIA ESTADO, BRASÍLIA

24/12/2010 - 03h10
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Nove linhas adiaram o caos aéreo. Decisão da Justiça Federal garantiu o funcionamento normal dos aeroportos pelo menos até o dia 10 de janeiro. A liminar concedida no final da noite de quarta-feira pelo juiz da 4ª Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto, que se estendeu por apenas três parágrafos, obriga que os sindicatos dos aeronautas (pilotos e comissários) e dos aeroviários (funcionários que trabalham em terra) garantam que 80% dos trabalhadores mantenham suas atividades.

Em caso de descumprimento, os sindicatos terão de pagar multa diária de R$ 3 milhões. Na decisão, atendendo ao pedido do Ministério Público Federal, o juiz critica o movimento grevista e a ameaça de paralisação justamente quando há maior movimento nos aeroportos.

Manifestantes ligados ao Sindicato Nacional dos Aeroviários protestaram ontem à tarde contra a decisão da Justiça, que impediu a greve dos funcionários das empresas aéreas e afirmaram ter conseguido fazer uma paralisação de 20% dos trabalhadores em quatro aeroportos do País.

Segundo a presidente do sindicato, Selma Balbino, o movimento realizado nos aeroportos do Galeão (Rio), Confins (Belo Horizonte), Salvador e Brasília respeitou a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que obrigou a manutenção de 80% dos trabalhadores do setor no fim do ano.

Decisão
"A deflagração de movimento paredista neste momento, às vésperas das festividades de final de ano e posse de Presidente da República, governadores de estados e membros dos poderes Legislativos Federal e Estaduais afigura-se oportunista e abusiva", afirmou Catta Preta. "Não só a população brasileira como um todo que corre o risco de sofrer prejuízos irreparáveis com tal movimento. É o bom nome do próprio País, no cenário internacional, que está em jogo, ainda mais quando nos preparamos para a realização de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos na década que se inicia", acrescentou.

A decisão da Justiça Federal coroou o cerco feito pelo Ministério Público e pelo governo contra a greve anunciada pelos sindicatos para o início da manhã de ontem. A Advocacia Geral da União, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal entraram com três pedidos de liminar em diferentes instâncias da Justiça.

Benefícios
As decisões que frustraram a greve, no campo político, trazem dois benefícios. Primeiro e mais importante para o governo: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve terminar seu mandato em meio a um novo caos aéreo. Segundo: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, consegue evitar uma crise justamente em meio a discussões sobre a criação de uma secretaria de aeroportos apartada do Ministério da Defesa.

Com três decisões em vigor e multas elevadas, os sindicatos não tiveram outra opção senão adiar a greve. E enquanto as liminares estiverem valendo, os trabalhadores e as empresas podem voltar a negociar o reajuste salarial.

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Após deixar presídio, Brazão ja cumpre prisão domiciliar em casa

De acordo com informações inicias, Brazão já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro

13/04/2025 12h00

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ Divulgação STF

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O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por ser apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, cumprindo prisão domiciliar. As informações são do portal CNN.

Após 385 dias detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), Brazão deixou a unidade na tarde de sábado (12), após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a substituição da prisão preventiva pelo regime domiciliar. A decisão foi motivada por um laudo médico que apontou agravamento em seu quadro de saúde, incluindo doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, insuficiência renal e episódios de angina. 

A defesa do parlamentar havia solicitado a prisão domiciliar alegando que o sistema prisional não oferecia condições adequadas para o tratamento de suas comorbidades, especialmente a necessidade de uma cirurgia cardíaca.

Agora em casa, Brazão está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e deve cumprir uma série de restrições impostas pelo STF, como a proibição de acessar redes sociais, conceder entrevistas à imprensa, receber visitas que não sejam de familiares ou advogados, e manter contato com outros investigados no caso Marielle.

Paralelamente, a defesa do deputado enfrenta duas frentes jurídicas: busca barrar o processo de cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados e tenta sua absolvição no processo criminal que tramita no STF, também sob relatoria do ministro Moraes.

Durante o período em que esteve preso em Campo Grande, a família do parlamentar ficou hospedada em um hotel na cidade e retornou com ele ao Rio de Janeiro neste domingo (13).

Prisão em Campo Grande 

Chiquinho Brazão chegou a Campo Grande em 27 de março de 2024, após ser transferido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande. A transferência ocorreu três dias após sua prisão, em 24 de março de 2024, sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro.

A decisão de transferi-lo para Campo Grande visava separá-lo de seu irmão, Domingos Brazão, também acusado no caso e enviado para o presídio federal de Porto Velho. Essa estratégia tinha como objetivo evitar comunicação entre os investigados e facilitar as investigações. 

Durante sua permanência em Campo Grande, Chiquinho Brazão enfrentou problemas de saúde, incluindo hipertensão, diabetes e doenças cardíacas. Em fevereiro deste ano, ele foi submetido a um cateterismo no Hospital do Coração, na capital sul-mato-grossense, com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Caso Marielle Franco

O deputado chegou no final da manhã de 27 de março de 2024 a Campo Grande, onde ficou preso no presídio federal da Capital, em uma cela de 7 m².

Ele é acusado de ter sido um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

O parlamentar foi preso no dia 24 de março de 2024, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o crime.

Além dele, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foram presos.

Acusações

Após as delações de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz (que dirigiu o veículo que levou o atirador), a Polícia Federal concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para executar a vereadora Marielle Franco, em 2018. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi morto.

Para a PF, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que tem ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.

Segundo a PF, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, “planejou meticulosamente” o crime.

Conforme o relatório, as tratativas ocorreram de forma clandestina e em breves encontros, em locais desertos.

A primeira reunião ocorreu em 2017, quando, segundo a PF, os irmãos Brazão contrataram Edmilson Macalé, um miliciano que atua na Zona Oeste do Rio. Foi ele quem convidou Ronnie Lessa para participar do crime.(Com agências)

**Com Laura Brasil**

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Carreta carregada com toras de eucalipto tomba na MS-134

Acidente aconteceu no fim da tarde deste sábado (12); motorista foi encaminhado ao hospital com traumatismo craniao

13/04/2025 11h30

Carreta carregada com toras de eucalipto tomba na MS-134

Carreta carregada com toras de eucalipto tomba na MS-134 Divulgação

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Um rodotrem que transportava toras de eucalipto tombou na noite deste sábado (12), na rodovia MS-134, no trecho que liga Nova Andradina a Batayporã. O acidente aconteceu próximo à entrada do Jardim Tropical, em Nova Andradina.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar, que atendeu a ocorrência, o acidente ocorreu por volta das 18h. No momento do chamado, os socorristas enfrentaram dificuldades para chegar até o local devido a um grande engarrafamento na rotatória que dá acesso a Batayporã.

No local, os bombeiros encontraram o rodotrem tombado, interditando totalmente a pista. As toras de eucalipto se espalharam pela via, agravando ainda mais a situação.

A única vítima do acidente foi o motorista do veículo, um homem de 60 anos. Ele sofreu um traumatismo cranioencefálico (TCE) leve e apresentava dores nos membros inferiores. Após os primeiros atendimentos, foi encaminhado ao Pronto-Socorro do Hospital Cassems para avaliação médica.

A Polícia Militar Rodoviária (PMR) esteve no local, sinalizou a via e organizou o tráfego, liberando o trânsito pela contramão da pista oposta. No momento do acidente, chovia intensamente, o que pode ter contribuído para o ocorrido.

A remoção do veículo e a limpeza da pista devem ocorrer apenas neste domingo (13), devido à dificuldade de acesso, à baixa visibilidade noturna e à necessidade de retirada das toras espalhadas.

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