Cidades

guaranis kaiowá

Lideranças indígenas querem urgência na demarcação de terras

Lideranças indígenas querem urgência na demarcação de terras

agência brasil

01/11/2012 - 13h51
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Lideranças indígenas pediram hoje (1º) urgência na demarcação de terras da etnia Guarani Kaiowá. Elas participaram de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado. “Já ouvimos muito discurso bonito, recebemos cesta básica, mas isso não resolve. Queremos a demarcação do nosso território”, afirmou o líder kaiowá Elizeu Lopes.

Segundo ele, até agora, os povos indígenas só estão vendo os índios serem retirados das áreas que ocupam e não há sinais de quando vai começar a demarcação das terras. “Não aguentamos mais viver em baixo de uma lona preta, as crianças tomando água suja, sem ter condição de vida digna com nossas famílias. Os guaranis kaiowás vêm morrendo de atropelamento na beira da estrada, ataque de pistoleiro, muitos matando nossas lideranças. Não aguentamos mais isso”, disse Elizeu. Outro ponto destacado pelos representantes guranis kaiowás foi a necessidade de apuração das mortes de líderes indígenas.

A presidenta da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Maria Azevedo, também participou da audiência pública e destacou que a situação dos guaranis kaiowás é única e a mais preocupante em todo o Brasil. “A gente tem certeza que é preciso um pacto social e que a Funai, sozinha, não dá conta. O processo administrativo de demarcação é longo, é demorado, envolve diferentes atores. Então, por isso, a gente precisa sim de vigilância constante porque a situação é grave.”

O secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Cléber Buzatto, cobrou uma melhoria na estrutura dos estados para tratar das questões indígenas. “Não pode ocorrer mais de a Funai gastar com a rubrica de demarcação de terra só R$ 29 milhões, como aconteceu em 2010 e 2011. Isso infelizmente não vai resolver a situação. Para ele, a Funai precisa fazer concursos específicos para viabilizar e acelerar os processos de demarcação de terras indígenas que “ estão muito aquém do que é necessário”.

Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a situação dos guaranis kaiowás precisa ser acompanhada de perto pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. “É uma situação que mobilizou a opinião pública, lamentavelmente, só agora. Mas é um drama que os povos guaranis sofrem há muito tempo. É necessário um diálogo permanente com as instituições, com a Funai, com o Ministério da Justiça, com o governo do estado de Mato Grosso do Sul”, ressaltou.

Cidades

Moradores precisam evacuar comunidade e escola ribeirinha após incêndio avançar no Pantanal

A linha de fogo cresceu no domingo (20) e nesta segunda ficou a cerca de 300 metros de atingir casas

21/10/2024 18h45

Incêndio avançou no Pantanal

Incêndio avançou no Pantanal Foto: Divulgação / Prevfogo Ibama

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Um incêndio de grande proporção na região do Pantanal Paraguai obrigou que moradores da comunidade Aterro do Binega e funcionários de escola municipal instalada no local precisassem sair em emergência. A linha de fogo cresceu no domingo (20) e nesta segunda ficou a cerca de 300 metros de atingir casas.

Parte dsse incêndio é, aparentemente, uma continuação do que vem sendo registrado desde a semana retrasada nessa região, que fica a 200 km de Corumbá, rio Paraguai acima, entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Esse incêndio também ameaçou a comunidade indígena Barra do São Lourenço. As chamas foram reduzidas na sexta-feira à noite, porque houve uma chuva. No sábado, a temperatura ficou mais baixa do que os 40⁰. Mas neste domingo, as temperaturas altas voltaram naquela área e o fogo acabou crescendo durante a noite de domingo.

Durante a noite deste dia 20, brigadistas da Brigada Alto Pantanal e do Prevfogo/Ibama navegaram pelo rio Paraguai e deram suporte para a comunidade. Eles monitoraram a área do fogo e fizeram orientação. Logo nas primeiras horas de segunda, os brigadistas retornaram ao local e como o fogo avançava, moradores decidiram deixar as casas.

O fogo de turfa, que é esse fogo subterrâneo, foi apontado como o principal fator para ainda ter incêndio, mesmo após chuva. O volume de água que caiu não foi suficiente para resfriar a terra.

Nessa região do Pantanal, que não tem energia elétrica a não ser por sistema solar ou gerador, há muita fumaça há mais de uma semana, de forma ininterrupta. São mais de 100 pessoas que vivem nas duas comunidades afetadas pelos incêndios. 

A Brigada Alto Pantanal, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), o Prevfogo/Ibama e os Bombeiros de MS estão fazendo combate, que foi reforçado por uma pequena chuva que caiu no final da tarde. 

Ainda assim, não há previsão para retorno dos moradores em condições de segurança. Muitos deles estão em outra comunidade,  a Amolar, que não tem registro de incêndios graves. Eles estão com parentes e amigos.

Como a região é perto da divisa com MT, tem também brigadistas do ICMBio, que estão atuando na área do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

A área aproximadamente  afetada nesse território pelo fogo dos últimos sete dias ultrapassa os 500 km², conforme dados do Firms/NASA.

Tragédia

Estudante morre atropelada por carreta ao sair da escola em bicicleta elétrica

O acidente aconteceu no município de Jardim na manhã de hoje (21). O motorista até parou para prestar socorro, mas encontrou a adolescente sem vida.

21/10/2024 18h14

Local do acidente em que matou uma jovem de 16 anos

Local do acidente em que matou uma jovem de 16 anos Imagens/ Jardim MS News

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Uma adolescente de 16 anos morreu atropelada nesta segunda-feira (21) no município de Jardim, a 235 quilômetros de Campo Grande. Segundo testemunhas, a vítima conduzia uma bicicleta elétrica quando saía da escola no momento do acidente.

A colisão aconteceu no cruzamento das ruas São Paulo com a Antônio Pinto Pereira, quando a adolescente que transitava no veículo foi surpreendida pela carreta ao realizar uma conversão no cruzamento por uma carreta acoplada por um cavalo, que teria passado por cima do corpo da vítima. 

Em entrevista ao site Jardim MS News, o motorista, cuja identidade foi preservada, disse que parou o veículo, mas, ao descer da carreta, avistou a jovem sem vida.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas no local e constataram a morte da estudante.

Além da Polícia Civil, a Polícia Militar e setores de investigação estiveram no local para entender a dinâmica do acidente.

O caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Jardim para investigação. 

 

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