Política

'Guerra'

Ministro do STF processa ator da Globo que o chamou de corrupto

Ministro do STF processa ator da Globo que o chamou de corrupto

Terra

17/04/2013 - 18h15
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou guerra ao ator José de Abreu, que interpretou o personagem Nilo na novela global Avenida Brasil. Ao justificar ter entrado com uma queixa-crime contra o ator, o ministro disse que Abreu tem “momentos de inconsciência” e “é utilizado como caixa de ressonância”.

Em dezembro, o ator reproduziu na sua conta no Twitter a informação, publicada em 2011 por um jornal de grande circulação, mas logo em seguida desmentida, de que Gilmar Mendes teria contratado os arapongas Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, e Jairo Martins, ex-agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e que ficaram conhecidos pela ligação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

“Não conheço, nunca houve contrato (com Dadá). Era uma mentira, uma invencionice. Mas, então, ele deu a sequência e, na fantasia, inventou agora que eu tinha contrato contra o Dadá. E aí eu fui e entrei com a queixa-crime”, disse o ministro.

Anteriormente, José de Abreu já havia chamado Gilmar Mendes de corrupto também no Twitter. Orientado pelos advogados, o ator se retratou e disse que se equivocou “ao atribuir ao interpelante a pecha de corrupto” e que “não tinha, como não tem, provas para fazer tal afirmação”. A retratação foi aceita pelo ministro do Supremo.

“Ele fez uma afirmação nessa linha de exagero, entrei com uma interpelação e ele achou por bem dizer que não era nada disso, que ele nem sabia o que significava o termo corrupto, o que chega a ser engraçado e mostra o grau de irresponsabilidade ou até do grau de inconsciência que às vezes ele é acometido”, afirmou Gilmar Mendes.

Abreu, que considera se lançar candidato a deputado federal pelo PT em 2014, não foi localizado para comentar o episódio. Gilmar Mendes ainda acrescentou que o ator tem servido como “caixa de ressonância” para ataques à sua integridade.

“Ele voltou à tona depois de ter se humilhado naquela outra ação para dizer que eu tinha contratado o Dadá, que ele foi condenado e por quê que eu não tivera sido. Na verdade, nunca houve isso. Tenho a impressão que há muito tempo ele é utilizado como uma caixa de ressonância no Twitter, faz brincadeira se valendo do valor que se dá para personalidade pública”, disse.

Política

Defesa de Torres diz que denúncia do golpe é "obra de ficção"

Declarações estão na manifestação dos advogados sobre a denúncia

07/03/2025 22h00

Defesa de Torres diz que denúncia do golpe é

Defesa de Torres diz que denúncia do golpe é "obra de ficção" JOÉDSON ALVES/AGÊNCIA BRASIL

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A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a denúncia sobre a trama golpista é uma “obra de ficção” e uma medida “irresponsável” da Procuradoria-Geral da República (PGR).

As declarações estão na manifestação dos advogados sobre a denúncia. O documento foi protocolado ontem (6), às 22h15, último dia para a defesa dos denunciados se manifestarem sobre a acusação da PGR.

O ex-ministro foi acusado de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. No entanto, no dia da depredação, ele estava de férias com a família, nos Estados Unidos.

No documento, os advogados de Anderson Torres negaram que ele tenha sido omisso e afirmaram que as passagens foram compradas antecipadamente.

“A secretaria nunca ficou acéfala, tampouco sofreu prejuízo com a viagem do seu ex-titular, que nada mais fez do que usufruir do direito constitucional ao descanso. Antes, já havia sido elaborado o plano de integração das forças locais, que, como dito, se tivessem cumprido à risca o plano assinado, esses fatos jamais teriam acontecido”, afirmou a defesa.

Sobre o documento chamado de “minuta do golpe”, apreendido pela Polícia Federal (PF) na casa de Torres, a defesa declarou que a minuta é “apócrifa e não “possui qualquer valor jurídico”.

“A importância dada pela acusação à minuta apócrifa encontrada na casa de Anderson Torres salta aos olhos, já que o próprio Estado, até os dias de hoje, tolera que minuta de conteúdo absolutamente idêntico continue circulando livremente em domínio público”, completou a defesa.

O prazo para entrega da defesa da maioria dos denunciados terminou nesta quinta-feira (6), às 23h59. Os advogados de 18 dos 34 denunciados apresentaram a defesa escrita ao STF. No caso do general Braga Netto e do almirante Almir Garnier, o prazo termina hoje.
 
Após a entrega de todas as defesas, o julgamento da denúncia será marcado pelo STF.Defesa de Torres diz que denúncia do golpe é "obra de ficção"Defesa de Torres diz que denúncia do golpe é "obra de ficção"

Política

Humberto Costa diz que até eleições no PT haverá trabalho de unificação no partido

Presidente nacional interino do PT afirmou que haverá um trabalho de unificar os integrantes do partido até as eleições para decidir seu novo líder

07/03/2025 21h00

Humberto Costa

Humberto Costa Marcelo Camargo / Agência Brasil

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O presidente nacional interino do PT, senador Humberto Costa (PE), afirmou nesta sexta-feira, 7, haverá um trabalho de unificar os integrantes do partido até as eleições para decidir seu novo líder. Ele avaliou também que há uma exigência "justa" da população sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. As declarações ocorreram nesta tarde em entrevista à CNN Brasil.

O pleito para eleger o novo presidente do PT deve ocorrer em julho deste ano. "Nosso trabalho até lá vai ser buscar a unificação do Partido dos Trabalhadores, tentar construir um clima de debate interno que seja rico e, ao mesmo tempo, democrático", disse Costa.

Questionado sobre como a legenda pode melhorar a imagem do governo Lula, o petista observou que há uma exigência da população "que nós entendemos que é justa, que nós possamos fazer ainda mais de um modo ainda melhor". "Nós vamos ter agora, nesse ano de 2025, muitas ações realizadas que vão beneficiar a vida de milhões de pessoas no Brasil", afirmou o senador, acrescentando que "isso repercutirá nos índices de popularidade do governo Lula". Costa ressaltou também que o PT apoiou "em tudo" a política do governo.

Gleisi Hoffmann, que antes ocupava a liderança do partido, foi indicada pelo presidente Lula para ser ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Para o presidente interino, a escolha foi "muito boa" e a manutenção da pasta com o PT é a certeza de que as "nossas políticas mais importantes e que passam pelo Congresso Nacional" continuarão sendo defendidas.

 

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