Mato Grosso do Sul tem se consolidado como uma verdadeira potência econômica no Brasil, sendo frequentemente apontado como o motor da economia nacional e o centro econômico do país. Com uma combinação única de vocação agroindustrial e investimentos bilionários no setor de celulose, o estado não apenas impulsiona o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, mas também reafirma sua posição estratégica no cenário global. Em um momento em que a reindustrialização e a sustentabilidade ganham destaque, o Mato Grosso do Sul emerge como exemplo de desenvolvimento econômico aliado à geração de empregos e à inovação.
A agroindústria é a espinha dorsal desse sucesso. O estado é um dos líderes nacionais na produção de soja, milho e carne bovina, contribuindo significativamente para o superávit da balança comercial brasileira. Dados recentes mostram que o agronegócio responde por cerca de 7,6% da produção agropecuária do país, com destaque para os 12,3% do milho nacional e os 7,2% da soja. Essa força no campo se soma a uma infraestrutura robusta, que inclui 15,4 mil quilômetros de rodovias e o Porto Murtinho, essencial para o escoamento de grãos e outros produtos para o mercado internacional. Não à toa, o estado atrai olhares de investidores que buscam um ambiente competitivo e bem estruturado.
No entanto, é no chamado "Vale da Celulose" que Mato Grosso do Sul dá um salto ainda mais impressionante. Com aproximadamente 1,5 milhão de hectares de florestas plantadas, sobretudo de eucalipto, o estado responde por 24% da produção nacional de celulose, consolidando-se como o maior exportador brasileiro dessa commodity estratégica. Em 2022, o Brasil alcançou o posto de maior exportador global de celulose, e o Mato Grosso do Sul foi protagonista nesse feito, com um crescimento expressivo na produção e exportações para países como China, Estados Unidos e Holanda.