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Mortalidade infantil registra queda de 58%

Mortalidade infantil registra queda de 58%

Agencia Brasil

15/12/2010 - 23h41
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A taxa de mortalidade na infância entre crianças menores de cinco anos caiu 58%, entre 1990 e 2008. É o que revela a pesquisa "Saúde Brasil", divulgada nesta terça-feira, pelo Ministério da Saúde. A publicação é feita todo ano para avaliar a situação da saúde pública no País. De acordo com o ministro José Gomes Temporão, o Nordeste puxou a queda nacional e conseguiu reduzir em 65% o índice regional de mortalidade na infância no período.

"Chama a atenção a grande queda sustentada da mortalidade infantil entre 1990 e 2008. Essa queda acentua-se mais proporcionalmente na Região Nordeste, e hoje está em torno de 19 por mil nascidos vivos. Evidente que isso é um conjunto de medidas de políticas públicas onde entra com grande peso a ampliação do Programa Saúde da Família, políticas de vacinação, ampliação do saneamento básico, ampliação da escolaridade médias das mães, melhoria do padrão nutricional, entre outras iniciativas."

Para obter melhores resultados nos próximos anos, o foco das ações contra a mortalidade infantil continuará no Nordeste e na Amazônia Legal, que abrange nove estados. O ministro da Saúde lembra que os investimentos feitos nessas regiões, desde 2008, triplicaram, passando de 110 milhões para 339 milhões de reais, com o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste-Amazônia Legal.

"O relatório ainda não consegue apreender o esforço iniciado a partir de 2008, com o Pacto de Redução da Mortalidade Infantil Amazônia Legal e Nordeste, onde muita coisa está acontecendo. Nós temos indicadores indiretos de que os resultados que serão apresentados ano que vem, nos próximos dois anos, serão bastante importantes do ponto de vista de redução."

O Ministério da Saúde informa que, com esses resultados, o Brasil deve antecipar em três anos o cumprimento do quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, que é de reduzir a mortalidade na infância para 17 óbitos por mil nascidos vivos. O prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas para que os países atinjam a meta é 2015.

Previsão

Fim de semana terá calor de até 39ºC e queda na umidade

Possibilidade de chuva não é descartada, principalmente no sábado, para as regiões norte, noroeste e nordeste do estado

22/11/2024 09h15

Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A previsão do tempo indica que podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades nesta sexta-feira, mas, para o fim de semana, a previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec) aponta para um aumento na temperatura e queda na umidade.

Para esta sexta-feira, é esperado tempo estável, com possibilidades de chuvas de intensidade fraca a moderada. Em alguns locais, no entanto, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades.

"Essa situação meteorológica ocorre devido a disponibilidade de umidade e a atuação de áreas de baixa pressão atmosférica que
favorecem a formação de instabilidades no estado", explica o Cemtec.

São previstas temperaturas mínimas entre 21-23°C e máximas entre 28-31°C para as regiões sul, leste e sudeste do estado. Nas regiões pantaneira e sudoeste esperam-se mínimas entre 23-26°C e máximas entre 30-32°C. Já nas regiões do bolsão e norte são esperadas mínimas entre 23-25°C e máximas entre 30-33°C.

Em Campo Grande, mínimas entre 22-24°C e máximas entre 28-30°C. Os ventos atuam do quadrante leste com valores entre 30-50 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Já no sábado e domingo, dias 23 e 24 de novembro, as temperaturas estarão em elevação, podendo atingir valores próximos aos 37-39ºC. É esperado tempo mais firme que o de sexta-feira, com sol e variação de nebulosidade.

Além disso, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 15-45%.

As chuvas e tempestades não são descartadas nas regiões norte, noroeste e nordeste do estado, principalmente no sábado.

Em relação às temperaturas, são previstas mínimas entre 20-23°C e máximas entre 32-35°C para as regiões sul, leste e sudeste do estado. Nas regiões pantaneira e sudoeste esperam-se mínimas entre 24-26°C e máximas entre 32-37°C. Já nas regiões do bolsão e norte são esperadas mínimas entre 22-24°C e máximas entre 32-35°C.

Em Campo Grande, mínimas entre 22-24°C e máximas entre 31-33°C. Os ventos atuam do quadrante leste com valores entre 30-50 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

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TRANSPORTE COLETIVO

Consórcio Guaicurus cobra reajuste da tarifa para evitar paralisação dos ônibus

Sindicato informou ontem que motoristas não vão trabalhar nesta segunda-feira por falta de aumento salarial da categoria

22/11/2024 09h00

Enquanto situação com os funcionários não é resolvida pelo Consórcio Guaicurus, usuários podem ter problemas nesta segunda-feira

Enquanto situação com os funcionários não é resolvida pelo Consórcio Guaicurus, usuários podem ter problemas nesta segunda-feira Foto: Gerson Oliveira

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Os motoristas de ônibus de Campo Grande prometem fazer uma paralisação nesta segunda-feira e o motivo seria a falta de aumento salarial da categoria. O reajuste salarial, segundo o Consórcio Guaicurus, também depende do reajuste da tarifa de ônibus, que ainda não teve porcentual definido.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Willian Alves, desde o dia 25 de outubro está encerrada a data base da categoria e não houve indicativo de aumento.

“As empresas não sentam para negociar ou dizem que não tem proposta de reajuste. A gente está pedindo 8% de reajuste, mais os benefícios, e as empresas falam que não tem como oferecer nada enquanto a prefeitura não definir nada. Já fizemos quatro rodadas de negociações e não sai disso.

Então, já que a empresa não tem proposta e já está vencida a data base, nós decidimos fazer uma paralisação na segunda-feira”, explica Alves.
Ainda de acordo com o diretor do sindicato, na segunda-feira, dia da paralisação, haverá uma assembleia da categoria para deliberar sobre uma possível greve a partir de terça-feira.

Essa é a terceira ameaça de greve da categoria em menos de dois anos. Só no ano passado foram duas: uma em janeiro, quando os ônibus chegaram a ficarem parados dois um dia, e outra em dezembro, que não se concretizou, pois houve pagamento do vale salarial por parte do grupo de empresas.
Dessa vez, assim como nas outras, o Consórcio Guaicurus informou que não consegue indicar um porcentual de reajuste sem que haja o aumento do valor da tarifa de ônibus.

Em nota, o grupo de empresas responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande afirmou que aguarda uma posição da prefeitura sobre o aumento salarial dos seus funcionários.

“O Consórcio Guaicurus informa que está em negociação com o sindicato dos motoristas, por meio da intermediação da Agereg [Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos], uma vez que, por força de lei, é necessário expressa anuência do poder público. A empresa esclarece que foi surpreendida com a notícia de possível paralisação”, diz a nota.

“O Consórcio destaca que aguarda uma manifestação da prefeitura municipal, pois a negociação salarial envolve questões legais que exigem a anuência do poder concedente, conforme o artigo 624 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse artigo estabelece que qualquer alteração ou negociação salarial deve ser autorizada pelo poder concedente”, completa o grupo de empresas.

Por outro lado, o Executivo municipal afirma que o reajuste dos funcionários do transporte público não tem responsabilidade sobre a prefeitura.

“A prefeitura entende que as reivindicações dos motoristas de ônibus são legítimas, no entanto, o reajuste de salários é uma questão a ser negociada pelo contratante, não estando este na alçada do município”, afirmou, também em nota. Ainda conforme a prefeitura, o reajuste da tarifa “está sendo cautelosamente discutido e estudado, juntamente com o Consórcio”.

“As tratativas em relação ao reajuste da tarifa de ônibus para 2025 estão em andamento, o próximo passo será a discussão no dia 25/11 com o Conselho de Regulação, que é formado por membros da sociedade civil e órgãos da administração pública, com quórum mínimo de 10 de membros, para discussão e análise de dados para revelar a tarifa que será entregue em relatório para avaliação do Poder Executivo”, diz a nota da prefeitura.

CABO DE GUERRA

O reajuste da tarifa do transporte coletivo virou um verdadeiro cabo de guerra entre o Consórcio Guaicurus e a Prefeitura de Campo Grande. Enquanto as empresas pedem que se siga o que foi estabelecido no contrato de concessão, assinado em outubro de 2012, a gestão municipal defende que não se pode ter mais de um aumento no ano, já que o último reajuste ocorreu em março deste ano.

Fato é que o valor da passagem de ônibus teve reajuste anual sempre calculado entre outubro e dezembro por muitos anos, porém, o atraso começou a ser registrado em 2022, no fim da situação pandêmica de Covid-19, quando o aumento foi feito em janeiro.

No ano passado, o aumento só saiu do papel em março, o que aconteceu novamente neste ano. Por causa dessa indefinição, o Consórcio Guaicurus chegou a ingressar com uma ação na Justiça, entre várias outras que o grupo de empresas move, para tentar obrigar o município a fazer o reajuste nos meses de outubro.

Esse pedido está no meio de um processo que também quer que seja feita a revisão do contrato de concessão, medida que poderia elevar a tarifa técnica para R$ 7,79. A decisão sobre esses dois pontos, no entanto, aguarda resultado de uma perícia judicial que será realizada nas contas do Consórcio Guaicurus.

Essa será a segunda perícia nas contas do grupo de empresas. A primeira demonstrou que ele teve lucro entre 2012 e 2019, mas foi contestada judicialmente, e a Justiça determinou que nova avaliação fosse feita. A análise deve começar nos próximos dias.

Saiba

Essa briga entre o Consórcio Guaicurus e a Prefeitura de Campo Grande começou em 2019 e se intensificou durante a pandemia de Covid-19, quando a concessionária teve uma redução no número de passageiros por conta das medidas de biossegurança contra a doença. De lá para cá, diversas ações foram judicializadas entre as partes.

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