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Mulher morta em terremoto na Espanha usou corpo como escudo para salvar filhos

Mulher morta em terremoto na Espanha usou corpo como escudo para salvar filhos

operamundi

14/05/2011 - 02h00
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A espanhola Antonia Sánchez Gallego é uma das nove pessoas que morreram em decorrência do terremoto de 5,1 graus que atingiu na última quarta-feira (11/05) a cidade de Lorca, no sudeste da Espanha. Antes de morrer esmagada pelos escombros de um edifício que tinha começado a desmoronar, ela conseguiu salvar seus dois filhos usando seu corpo como escudo, e protegendo-os dos escombros. As informações são do jornal espanhol El País.

No momento em que o tremor teve início, ela caminhava pela rua Infante don Juan Manuel com seus dois filhos, uma menina de três anos e um bebê de apenas um, quando um edifício de seis andares pelo qual ela passava do lado começou a ruir. No mesmo instante em que percebeu que os três seriam soterrados, seu instinto maternal falou mais alto e ela conseguiu protegê-los.

Várias testemunhas, que haviam saído de suas casas após o início do tremor, escutaram choros de crianças entre as ruínas do prédio e se lançaram ao resgate. “Dava para ouvir os gritos das crianças. Na hora me lancei para tentar salvá-los”, afirmou o funcionário público José Manuel Lorca ao jornal, que mora nas imediações.

Ele e outros quatro vizinhos improvisaram um pequeno dispositivo de salvamento e rapidamente passaram a ser ajudados por quatro policiais que chegaram ao local. Através de escavações, conseguiram retirar as pedras do local.

A cabeça da mulher era a única parte visível nos escombros. “Ela morreu na hora, tenho certeza. Quando tentamos retira-la, seu ventre estava destruído, cheio de sangue”, disse José Manuel.

“Como não havia nada a fazer em relação a ela, pensamos em ajudar outras vítimas. Foi quando imediatamente percebemos que as duas crianças estavam logo embaixo dela. Elas não paravam de gritar”, afirmou.

Segundo a testemunha, uma das crianças estava consciente, chorando, com um grande corte na cabeça e cortes nos pés, mas se encontrava bem, e foi rapidamente levado a uma ambulância, que já havia chegado ao local. “Todos ficaram muito felizes ao conseguirmos tirar os dois d lá com vida. Não é todo dia que duas crianças escapam de uma morte certa”, afirmou.

Uma força-tarefa militar com 200 soldados foi enviada à cidade para fornecer ajuda e isolar prédios perigosos. A parte da frente de uma igreja desabou horas depois do terremoto e outras edificações são consideradas instáveis. Fontes da Prefeitura indicaram à Agência Efe que "praticamente todas" as aproximadamente 20 mil casas no centro urbano de Lorca, cidade de 92 mil habitantes, sofreram algum tipo de dano.

"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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