Cidades

Porto Murtinho

Polícia deu início a retirada de 60 famílias Kadiwéu de terra demarcada

Polícia deu início a retirada de 60 famílias Kadiwéu de terra demarcada

Da redação

02/11/2012 - 18h30
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A Polícia Federal (PF) iniciou a retirada de 60 famílias Kadiwéu de uma área de cerca de 160 mil hectares de terra indígena demarcada em 1900 e homologada em 1984, em Porto Murtinho. A área fica na Terra Indígena Kadiwéu.

"Nós vamos continuar na terra até que seja dada a decisão no Supremo Tribunal Federal", afirma o presidente da Associação das Comunidades Indígenas da Reserva Kadiwéu, Francisco Matchua. "A gente respeita autoridade. Mas no momento em que não respeitam a gente, a gente não pode deixar que eles abusem da autoridade. Eles tem que ter respeito com a comunidade. A terra é nossa".

O território estava ocupado por 23 fazendas até que, em abril deste ano, os Kadiwéu retomaram a área e expulsaram os fazendeiros. Uma decisão da Justiça, contudo, concedeu liminar aos pecuaristas, determinando a retirada dos indígenas da área.

O Ministério Público Federal (MPF) de Mato Grosso do Sul entrou com um recurso contra a decisão, ainda não julgado, e uma liminar que pedia a suspensão da reintegração e desocupação. O pedido foi negado pela Justiça.

Em solidariedade aos Kadiwéu, um grupo de 50 indígenas Terena da região do Pantanal se deslocou para a área da retomada.

Os indígenas estão concentrados em uma das fazendas, onde o prazo dado para a reintegração de posse foi de 30 dias. No restante, a Justiça deu cinco dias para que os indígenas deixassem o local. "Nós vamos resistir até o final", conclui Francisco.

Cidades

Moradores precisam evacuar comunidade e escola ribeirinha após incêndio avançar no Pantanal

A linha de fogo cresceu no domingo (20) e nesta segunda ficou a cerca de 300 metros de atingir casas

21/10/2024 18h45

Incêndio avançou no Pantanal

Incêndio avançou no Pantanal Foto: Divulgação / Prevfogo Ibama

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Um incêndio de grande proporção na região do Pantanal Paraguai obrigou que moradores da comunidade Aterro do Binega e funcionários de escola municipal instalada no local precisassem sair em emergência. A linha de fogo cresceu no domingo (20) e nesta segunda ficou a cerca de 300 metros de atingir casas.

Parte dsse incêndio é, aparentemente, uma continuação do que vem sendo registrado desde a semana retrasada nessa região, que fica a 200 km de Corumbá, rio Paraguai acima, entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Esse incêndio também ameaçou a comunidade indígena Barra do São Lourenço. As chamas foram reduzidas na sexta-feira à noite, porque houve uma chuva. No sábado, a temperatura ficou mais baixa do que os 40⁰. Mas neste domingo, as temperaturas altas voltaram naquela área e o fogo acabou crescendo durante a noite de domingo.

Durante a noite deste dia 20, brigadistas da Brigada Alto Pantanal e do Prevfogo/Ibama navegaram pelo rio Paraguai e deram suporte para a comunidade. Eles monitoraram a área do fogo e fizeram orientação. Logo nas primeiras horas de segunda, os brigadistas retornaram ao local e como o fogo avançava, moradores decidiram deixar as casas.

O fogo de turfa, que é esse fogo subterrâneo, foi apontado como o principal fator para ainda ter incêndio, mesmo após chuva. O volume de água que caiu não foi suficiente para resfriar a terra.

Nessa região do Pantanal, que não tem energia elétrica a não ser por sistema solar ou gerador, há muita fumaça há mais de uma semana, de forma ininterrupta. São mais de 100 pessoas que vivem nas duas comunidades afetadas pelos incêndios. 

A Brigada Alto Pantanal, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), o Prevfogo/Ibama e os Bombeiros de MS estão fazendo combate, que foi reforçado por uma pequena chuva que caiu no final da tarde. 

Ainda assim, não há previsão para retorno dos moradores em condições de segurança. Muitos deles estão em outra comunidade,  a Amolar, que não tem registro de incêndios graves. Eles estão com parentes e amigos.

Como a região é perto da divisa com MT, tem também brigadistas do ICMBio, que estão atuando na área do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

A área aproximadamente  afetada nesse território pelo fogo dos últimos sete dias ultrapassa os 500 km², conforme dados do Firms/NASA.

Tragédia

Estudante morre atropelada por carreta ao sair da escola em bicicleta elétrica

O acidente aconteceu no município de Jardim na manhã de hoje (21). O motorista até parou para prestar socorro, mas encontrou a adolescente sem vida.

21/10/2024 18h14

Local do acidente em que matou uma jovem de 16 anos

Local do acidente em que matou uma jovem de 16 anos Imagens/ Jardim MS News

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Uma adolescente de 16 anos morreu atropelada nesta segunda-feira (21) no município de Jardim, a 235 quilômetros de Campo Grande. Segundo testemunhas, a vítima conduzia uma bicicleta elétrica quando saía da escola no momento do acidente.

A colisão aconteceu no cruzamento das ruas São Paulo com a Antônio Pinto Pereira, quando a adolescente que transitava no veículo foi surpreendida pela carreta ao realizar uma conversão no cruzamento por uma carreta acoplada por um cavalo, que teria passado por cima do corpo da vítima. 

Em entrevista ao site Jardim MS News, o motorista, cuja identidade foi preservada, disse que parou o veículo, mas, ao descer da carreta, avistou a jovem sem vida.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas no local e constataram a morte da estudante.

Além da Polícia Civil, a Polícia Militar e setores de investigação estiveram no local para entender a dinâmica do acidente.

O caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Jardim para investigação. 

 

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